domingo, novembro 25, 2007

As músicas, sempre as músicas

Ah que esse cara tem me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Como os olhos de um bandido
Ele está na minha vida porque quer
Eu estou pra o que der e vier
Ele chega ao anoitecer
Quando vem a madrugada ele some
Ele é quem quer
Ele é o homem
Eu sou apenas uma mulher

Caetano Veloso

sábado, novembro 24, 2007

Cenas

Há uma casa pequenina na Praça de Alvalade onde me sinto em casa e em boa companhia (desculpa o pesadelo, e viva a vizinhança estranha às 6 da manhã!).

Os regressos nem sempre são fáceis e este foi especialmente difícil. Há decisões que têm de ser tomadas, custe o que custar. (E custou muito, não imaginas quanto).

A solidão já não é o que era.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Os regressos

Entre partir e regressar, cá vamos andando.
Há uma coisa que tenho mesmo de dizer. Já falei das maravilhas de ser tia. Já expliquei este amor inexplicável, esta sensação única que não dá para descrever. Mas há uma coisa.

Quando o mundo cai sobre nós, quando chego a casa (da Mana) cansada mais de estar sozinha do que de muito trabalhar, quando só me apetece dormir e acordar daqui a 15 dias... Há uma coisa.

Há o sorriso mais lindo do Universo, dirigido directamente a mim, mesmo sonolento, mesmo cansado, mesmo birrento. Há um sorriso que tem um dono, o seu nome é Vasco e não tem descrição.

quarta-feira, novembro 14, 2007

domingo, novembro 11, 2007

Não,

não me olhes que o amor ainda acorda.
Não grites, que o vizinho ainda acorda.
Deixa-o dormir, o nosso amor, um bocadinho mais
Deixa-o dormir que viveu dias tão brutais.
(S.G.)

sábado, novembro 10, 2007

To the World

I send a SOS to the world.

sexta-feira, novembro 09, 2007

quinta-feira, novembro 08, 2007

Febre

Não sei se é da ausência.

domingo, novembro 04, 2007

Aviso à navegação

Adivinham-se dias tempestuosos.
Mau feito à espreita.
Nunca tinha conhecido o efeito de dispersão em tão grande tamanho.
Perigo de disparar em qualquer direcção.

sábado, novembro 03, 2007

Porque...

... não sei dizer adeus, nunca gostei de despedidas.
Porque és mais que uma irmã, porque vais partir, porque te adoro, porque não sei como vai ser por aqui sem ti.
Irrita-me ter a certeza que tudo vai correr bem. Se não corresse, eu seria de certeza um dos ombros em que chorarias, um dos túmulos com quem desabafarias.
Rezo por ti sempre que rezo, penso em ti sempre que posso. Faltam 3 dias, e nestes 3 dias vamos fazer como sempre fizemos quando alguma mudança vinha a caminho: fingimos que nada vai acontecer. Já chorámos, já desabafámos, agora resta-nos fingir que vai passar depressa.
Tenho medo por ti, mas também o tenho por mim. Sinto-me egoísta porque às vezes penso que só devia pensar em ti e deixar de pensar em mim. Não consigo.
Estes feitios que se cruzam e que volta e meia explodem, estes feitios que se complementam sem parecer que são realmente parecidos, este medo que ambas sentimos não têm cura.

Vou desenhar esperanças, escrever danças, pintar os dias.
Cá te espero, sempre. Para sempre.