Significa em hebraico "aquele parecido com Deus".
São Miguel, o arcanjo do primeiro raio de Deus, combatente do Bem contra o Mal.
Miguel Torga, um dos maiores poetas e escritores do século XX.
Miguel, irmão de Vasco.
Miguel, o segundo filho, neto, sobrinho.
Miguel, qual D. Sebastião, tal como o mano Vasco, "O Desejado".
Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
domingo, janeiro 27, 2008
terça-feira, janeiro 22, 2008
Ontem na TSF
Ontem foi o dia mundial das religiões. A TSF entrevistou um senhor (cujo nome não me lembro) que defendia o ateísmo, mas muito mal. Nada contra os ateus, mas ele há coisas que me partem toda. Isto porque a determinada altura, no meio de um discurso pouco coerente, o senhor diz qualquer coisa como "hoje em dia, dizer no trabalho que se é ateu é pior do que dizer que se tem Sida".
Pois bem, com tiradas brilhantes como esta, em que o ateísmo é comparado com uma doença infecto-contagiosa, sexualmente (e não só) transmissível, não há católico, muçulmano, judeu, budista, etc. etc. que precise de sair em defesa própria.
domingo, janeiro 20, 2008
sábado, janeiro 19, 2008
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Se eu pudesse
movia um processo contra os corações arrependidos, pedia-lhes uma indemnização choruda para aprenderem a não olhar para trás enquanto se conduz uma vida.
segunda-feira, janeiro 14, 2008
CGTP-Intersentimental (citando de novo "O Boato")
Ele era sempre tão afectuoso que já o chamavam o Carvalho da Silva das manifestações amorosas.
sábado, janeiro 12, 2008
Coisas que me tiram do sério
A política (e os políticos) de hoje.
A desonestidade.
As meias verdades ou meias mentiras porque são a mesma coisa.
Passados repetidos.
Pessoas passageiras.
A chuva quando não molha.
Futilidades.
Indefinições.
Faltas de educação.
A tristeza dos amigos.
A desonestidade.
As meias verdades ou meias mentiras porque são a mesma coisa.
Passados repetidos.
Pessoas passageiras.
A chuva quando não molha.
Futilidades.
Indefinições.
Faltas de educação.
A tristeza dos amigos.
As mulheres de meu pai, José Eduardo Agualusa
A personagem morta sempre presente: Faustino Manso, compositor e músico angolano. A vida à volta das suas sete viúvas e dezoito filhos. A realizadora de cinema Laurentina, filha mais nova de Faustino, percorre a vida de seu pai de fio a pavio: os lugares, as mulheres, os amigos. Uma viagem por África, pelas suas gentes, história, paisagens, cheiros.
Agora que África está tão perto da minha vida (porque faz com que algumas pessoas estejam tão longe) há livros que são verdadeiros sinais de Deus. Obrigada à Mãe que me ofereceu este livro cuja dedicatória dizia "que eu seja a única do Pai".
quinta-feira, janeiro 10, 2008
Pensamento do dia
O novo aeroporto de Alcochete devia chamar-se "Aeroporto Jámé" - escrito assim é melhor, já que o Francês escrito como se lê em português é muito mais Lin(D)o.
sábado, janeiro 05, 2008
Disse-o o "Boato" quando ainda era vivo
Andamos todos a tentar dizer coisas definitivas a pessoas passageiras.
terça-feira, janeiro 01, 2008
Canário, Rodrigo Guedes de Carvalho
Em Canário o narrador enfrenta o leitor, desafia-o num tom ríspido de quem nada teve e dificilmente alguma coisa terá. Um homem sem futuro, "engaiolado" que disserta sobre as coisas da vida, da sua vida na prisão e fora dela. Várias histórias que a determinada altura se unem por uma coincidência que se vem a verificar não ser feliz. Histórias de vida, de pessoas iguais a tantas outras e talvez por isso seja um livro fascinante, perto do trágico.
Jerusalém, Gonçalo M. Tavares
O pior que pode haver nos seres humanos. Uma pesquisa sobre os horrores do passado e uma possível previsão dos horrores do futuro. A incerteza da demência - ao ler sobre a demência da personagem central Mylia Busbeck (para mim, pode haver outras leituras) fiquei a pensar se não seremos nós, ditos "sãos" os dementes deste mundo.
Um livro surpreendente por tudo: o autor que desconhecia e que superou todas as expectativas, as personagens tão complexas e tão reais, a história tão estranha que nos obriga a reflectir sobre o estado das coisas. Surpreendente também pelo final.
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