quinta-feira, dezembro 27, 2007

Até 2008

Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drumond de Andrade

Para a T. que vai começar um novo ano, uma nova vida.
Para todos, um bom ano.

sábado, dezembro 22, 2007

Parabéns...

... por mais um ano que teve de tudo: dos momentos mais felizes aos mais assustadores.
Parabéns por este ano, mais do que por todos os outros.
Parabéns.

domingo, dezembro 16, 2007

Dúvida

É quando o dia nasce, ou o nascer do dia em ti.
É o passado que volta sem avisar.
É saber o que está errado, fingindo que está certo.
Let's pretend there's no world outside.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Quando, em pleno Advento, me anunciam mais esta Boa-Nova fico sem palavras, não sei o que pensar, sei apenas que sou a Tia mais feliz do mundo.
Pensei que era impossível ter um Natal mais feliz este ano: com o Vasco, perto da Carolininha. Afinal, vai ser um Natal ainda mais feliz. Que venham tantos quantos eu conseguir abraçar. E obrigada por me fazeres assim feliz.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Quando

... os pacotes de açúcar que não utilizo porque gosto de café amargo dizem duas vezes no mesmo dia "Um dia mudo radicalmente de visual. Hoje é o dia." fico a pensar de devia rapar o cabelo.

Valeu-me a tua mensagem que dizia qualquer coisa como "é indiferente. ficas bem de qualquer maneira".

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Adeus, Fernando

O Fernando foi o homem que mais finos me serviu em toda a minha vida. (não era para começar por aqui mas é a mais pura das verdades)

O Fernando era o homem que sempre que não me via há mais de uma semana fazia questão de me dar um beijinho na testa. Era o homem que dava abraços sentidos ao Francisco e ao Diogo quando vinham de visita.

Era com ele que volta e meia aconteciam conversas hilariantes:
- Fernando, queria um fino.
- Já vai!
(quando demorava mais do que era suposto...)
- Fernando, esqueceste-te do meu fino?
- Ai a merda... Pois esqueci!!! (Seguido duma bela gargalhada).

O Fernando adorava crianças, brincava com elas. Gostava de nós, conversava connosco, queria saber o que andávamos a fazer.

Nunca vi aquele homem aborrecido. Sempre bem disposto, sorridente, quase eléctrico.
Fica aqui a minha homenagem, em nome de todos aqueles que passaram alguma parte da sua juventude no velhinho Avenida, que certamente sentirão tanto a falta dele como eu.

Hoje queria ter estado em Coimbra, sendo completamente impossível, aqui fica aquele "até logo" que sempre lhe dizia mesmo que naquele dia não voltasse ao Avenida (que aliás não vai nunca ser o mesmo sem ti).

domingo, dezembro 02, 2007

SMS, sessão nostalgia

E depois há aqueles dias em que a vida só faz sentido ao pé de ti. São muitos, não é só hoje, mas hoje especialmente. Beijos lindos como tu.

Porque te adoro, porque tenho saudades, porque me fazes falta.

domingo, novembro 25, 2007

As músicas, sempre as músicas

Ah que esse cara tem me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Como os olhos de um bandido
Ele está na minha vida porque quer
Eu estou pra o que der e vier
Ele chega ao anoitecer
Quando vem a madrugada ele some
Ele é quem quer
Ele é o homem
Eu sou apenas uma mulher

Caetano Veloso

sábado, novembro 24, 2007

Cenas

Há uma casa pequenina na Praça de Alvalade onde me sinto em casa e em boa companhia (desculpa o pesadelo, e viva a vizinhança estranha às 6 da manhã!).

Os regressos nem sempre são fáceis e este foi especialmente difícil. Há decisões que têm de ser tomadas, custe o que custar. (E custou muito, não imaginas quanto).

A solidão já não é o que era.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Os regressos

Entre partir e regressar, cá vamos andando.
Há uma coisa que tenho mesmo de dizer. Já falei das maravilhas de ser tia. Já expliquei este amor inexplicável, esta sensação única que não dá para descrever. Mas há uma coisa.

Quando o mundo cai sobre nós, quando chego a casa (da Mana) cansada mais de estar sozinha do que de muito trabalhar, quando só me apetece dormir e acordar daqui a 15 dias... Há uma coisa.

Há o sorriso mais lindo do Universo, dirigido directamente a mim, mesmo sonolento, mesmo cansado, mesmo birrento. Há um sorriso que tem um dono, o seu nome é Vasco e não tem descrição.

quarta-feira, novembro 14, 2007

domingo, novembro 11, 2007

Não,

não me olhes que o amor ainda acorda.
Não grites, que o vizinho ainda acorda.
Deixa-o dormir, o nosso amor, um bocadinho mais
Deixa-o dormir que viveu dias tão brutais.
(S.G.)

sábado, novembro 10, 2007

To the World

I send a SOS to the world.

sexta-feira, novembro 09, 2007

quinta-feira, novembro 08, 2007

Febre

Não sei se é da ausência.

domingo, novembro 04, 2007

Aviso à navegação

Adivinham-se dias tempestuosos.
Mau feito à espreita.
Nunca tinha conhecido o efeito de dispersão em tão grande tamanho.
Perigo de disparar em qualquer direcção.

sábado, novembro 03, 2007

Porque...

... não sei dizer adeus, nunca gostei de despedidas.
Porque és mais que uma irmã, porque vais partir, porque te adoro, porque não sei como vai ser por aqui sem ti.
Irrita-me ter a certeza que tudo vai correr bem. Se não corresse, eu seria de certeza um dos ombros em que chorarias, um dos túmulos com quem desabafarias.
Rezo por ti sempre que rezo, penso em ti sempre que posso. Faltam 3 dias, e nestes 3 dias vamos fazer como sempre fizemos quando alguma mudança vinha a caminho: fingimos que nada vai acontecer. Já chorámos, já desabafámos, agora resta-nos fingir que vai passar depressa.
Tenho medo por ti, mas também o tenho por mim. Sinto-me egoísta porque às vezes penso que só devia pensar em ti e deixar de pensar em mim. Não consigo.
Estes feitios que se cruzam e que volta e meia explodem, estes feitios que se complementam sem parecer que são realmente parecidos, este medo que ambas sentimos não têm cura.

Vou desenhar esperanças, escrever danças, pintar os dias.
Cá te espero, sempre. Para sempre.

quarta-feira, outubro 31, 2007

Quando os posts antigos continuam a fazer todo o sentido, quando as saudades apertam.

Passados, Presentes (para ti, F.)

Prometeu-lhe que quando fossem velhinhos ia continuar a ser assim.
Prometeu-lhe que iam sempre ser o que tinham construído até hoje, naquela amizade que já teve de tudo: amor, discussões, enganos - e no fim, sempre o melhor disso tudo, a cumplicidade que lhes permitia dizer o que pensavam, alimentar as suas lágrimas com aquele sorriso que só eles sabiam dar um ao outro que dizia que "tudo vai passar. Passa sempre".
É porque se têm um ao outro. Porque sentem um amor infinito que ninguém parece compreender, apenas criticar ou desconfiar.
É porque só assim, com aquele amor fraterno inexplicável, as suas vidas faziam sentido.
Tinham a certeza que haviam sido amantes noutra vida e isso explicava tudo, até o facto de se sentirem como irmãos.

quinta-feira, outubro 25, 2007

O lado...

... esquerdo é sempre o mais negligenciado. Deve ser por ser o lado do coração.

domingo, outubro 21, 2007

Sinais...

... que parecem dizer alguma coisa e não sei interpretar.
Preciso de descansar.

sábado, outubro 20, 2007

No brains

Não quero pensar mais.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Pensamento do Dia

O Deserto é um Hotel de Mil Estrelas.

domingo, outubro 14, 2007

Todo o sentimento

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar e urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.

Chico Buarque e C. Bastos (podiam ser os Xutos)

Hoje

Passados repetidos com futuros já escritos.

quinta-feira, outubro 11, 2007

Pensei que o meu pai era um Deus


De Paul Auster. Um conjunto de cartas escritas ao autor numa altura em que tinha um programa de rádio e pedia aos ouvintes para lhe escreverem pequenas histórias que parecessem ficção mas que fossem reais. O programa teve imenso sucesso nos EUA e das 4 mil cartas que Paul Auster recebeu, escolheu 179 que retratam muito daquilo que a América é (de bom e de mau) e onde os ouvintes partilham histórias cómicas, tristes, trágicas, irónicas de várias épocas. É, como disse o The Times "ouvir a América falar".


Não resisto em transcrever um parágrafo de um dos muitos autores deste livro: Dede Ryan que no capítulo dedicado às "Meditações" escreve um texto chamado "Martini e algo mais" cujo texto um dia escreverei aqui na íntegra porque é brilhante. Fica um bocadinho:


Se o leitor tem sede de saber, só tem de olhar para o fundo do seu copo. Não, não olhe mais além. Agite brandamente os seus sonhos e verá - os seus pensamentos e imaginação levá-lo-ão a passar o cabo dos mais estremecidos sonhos e esperanças.



E outro, que é sobre a rádio, a "amiga da solidão" escrita por Ameni Rozsa:


Ser-se abandonada, por vezes, é uma ventura. Enquanto cuidamos das nossas perdas, pode ser que os nossos eus voltem, pé ante pé, para dentro de nós.

As noites das mil e uma noites

De Naguib Mahfouz, Prémio Nobel da Literatura em 1988 é uma viagem impressionante pelo mundo Árabe. Sentem-se os cheiros, os sabores, enfim, a cultura de um mundo distante e diferente.
Acima de tudo senti que há valores que são da Humanidade e lembrei-me da pretensão do Ocidente em achar que só aí (aqui) é que se é livre e justo.
Confirmo com este livro aquilo em que já acreditava: seja qual for a religião, a cultura, a nacionalidade, todo o ser humano sabe distinguir entre o bem e o mal.

Curtas

Quis amanhecer de novo, de alguma maneira consegui

Estar com os amigos (vários, em diversos dias) faz-me bem

Deus apareceu-nos subitamente na A1: "Ele é o rei" fez-nos soltar uma bela gargalhada (já pra não falar naquela palavra feia)

"A vida não vai parar, não percas tempo" continua a ser uma maneira de estar na vida (talvez como outra qualquer)

E mais, muito mais

domingo, outubro 07, 2007

Lá,

No quarto das estrelas vêem-se estrelas, vêem-se sonhos. O quarto das estrelas tem futuros e passados, tem lembranças, cheiros, sensações estranhas. No quarto das estrelas lêem-se livros, chora-se e ri-se com eles. No quarto das estrelas forjam-se reviravoltas, projectam-se mudanças.
Foi ali, sozinha no quarto dos sonhos, que me despedi de ti sem saber se vai ser para sempre. É ali que tomo decisões que têm consequências.

sábado, outubro 06, 2007

Cenários

Passaram-se muitas coisas. Momentos. Tempos.
Gare do Oriente, comer "junk food" à espera do combóio. Encostada a uma coluna, pés em cima da mala que estava em cima do banco, a borrifar-me "para as maneiras". Chega uma rapariga, devia ser mais ao menos da minha idade. Mulata, com uma bagagem que incluía uma guitarra. Pensei "esta deve ouvir boa música, não sei porquê". Senta-se no banco atrás do meu. Olho-a de "phones" nos ouvidos, mas reparo que não é o mais recente "i-pod" que agora todos têm: é uma banal (e ultrapassado para os que já não compram cd's) discman. Sem querer ouço a música que ela ouvia declaradamente alto: Yann Tiersen, "O Fabuloso destino d'Amelie Poulain". Esta música persegue-me em alguns momentos da minha vida. Apeteceu-me pôr-lhe a mão no ombro. Não o fiz.

sábado, setembro 29, 2007

No Comments

You forged my love like a weapon
And turned it against me like a knife
You broke my last heartstring
But you opened up my eyes

Jewel

Sim, acredito

Acredito que o mal que fazemos aos outros acaba por, mais tarde ou mais cedo, voltar a nós. Acredito no perdão.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Só mais uma coisinha...

Não sei se 4ª feira foi noite de lua cheia. Mas é a única explicação que encontro para que de repente se tenham passado.
Fico-me por aqui, porque não há pachorra pra revivalismos. E dos maus.

Últimas

Viver com o Vasco, o sobrinho mais lindo de todos os sobrinhos de todo o mundo. Ajudar a tratar dele.
Primos F e F no seu melhor: sabe-me bem conversar no sofá vermelho, na casa mais linda do mundo (é mesmo...).
Almoço entre amigas. Pataniscas de bacalhau em Lisboa... Brutal. Compras.
Ajudar no vestido de noiva da T. (é lindo...)

Voltar. Sabe bem voltar.

O mais recente Mestre é o máior.
Copos, conversas. Risos.
Cozinhar algo... ébria...

Enfim, vidas.

Não imaginas como te respeito, como te adoro e como só quero que sejas feliz. E que se lixem os outros!!!

quinta-feira, setembro 20, 2007

À espera

Não estou como as 400 bruxas do (grande) Zeca que
"estavam todas juntas
(...)
à espera, à espera,
à espera da Lua Cheia"

mas estou à espera de qualquer coisa que não sei bem o que é.

Hoje recebi uma carta, a 1ª com o "drª" atrás do nome (sim, eu que adoro essas merdas) a dizer que não tinha sido seleccionada para uma bolsa a que concorri. Nem entrevistas houve: estranho, não? Bem-vinda, JoaninhaLibelinha, à triste e dura realidade. Lisboa aqui vou eu, cheia de vontade e de medo porque não sei bem onde me meti...

quarta-feira, setembro 19, 2007

Atenção

Níveis de tolerância próximas do zero. Porque EU tenho razão, digam o que disserem, venha quem vier.
Não, não estou a ser arrogante. Estou só a dizer que tenho razão.

Porra, que alguma vez batam os outros com a cabeça para ser diferente. A minha está cheia de galos.

Talvez os diálogos de antigamente nos fizessem bem. Talvez um dia voltemos a ter vontade de os praticar. Ou talvez não. Só que desta vez eu não cedo. Para ser diferente.

terça-feira, setembro 18, 2007

Ninguém escreve ao coronel



Um mundo onde o que interessa são as aparências.

Um mundo em que a realidade se confunde com a ilusão.

A velhice, no pior dos momentos. A reforma esperada há 15 anos.

Um galo.

Tudo através da escrita de Gabo.

domingo, setembro 16, 2007

Kafka à beira-mar



Duas vidas paralelas que se cruzam sem se tocarem.

Uma sensibilidade impressionante do autor Haruki Murakami.

Mais uma vez, aconselho. (Obrigada pelo conselho, amigo Gui).

Mudemos

Porque não podemos ser sempre iguais. Porque devemos alterar o que é defeito ou está ultrapassado. Porque precisamos de nos renovar de vez em quando. Porque eu adoro upgrades. Porque sim.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Dias fora, dias úteis

Tempo para pensar, tempo para dormir.

Tempo para ver filmes, tempo para conversar.

Tempo para receber boas notícias (finalmente), tempo para parar.



Lisboa, aqui vou eu. Não sei como, não sei quando. Mas vou.

(Que bom que foram estes dias, estes serões como antigamente. Praia, filmes, conversas, bons vinhos... Dores de cabeça ao deitar, gargalhadas.)

segunda-feira, setembro 10, 2007

Coisas, cenas

  • Os jogadores da Selecção Nacional de Rugby sabem o Hino Nacional, comovem-se e não se limitam a ouvi-lo
  • Este fim-de-semana, no Expresso, vem uma pequeníssima notícia numa pequeníssima caixa no fundo esquerdo de uma das páginas acerca de uma qualquer obra do Sr. Berardo no Barreiro. Parece que há algumas ilegalidades, mas segundo o Presidente da Câmara "não é uma grande ilegalidade" e como tal não vai embargar a obra. É bom saber que há grandes e pequenas ilegalidades, que são os Presidentes de Câmara que definem o que é grande e o que é pequeno, e principalmente que a notícia não tenha o destaque merecido (não nos esqueçamos que quando esse senhor resolveu dizer que o Rui Costa estava velho - concordando-se ou não - abriu telejornais)
  • Os telejornais continuam a abrir com a Maddie, dizem-se mentiras atrás de mentiras, fala-se do que não se sabe e que está em segredo de justiça (ainda que neste país já se saiba como é este segredo) e temos de gramar todos os dias com isso se queremos estar informados
  • A velhinha pastelaria "Central", situada na baixa de Coimbra junto à "Nicola", fechou. Vai ser uma loja de meias (irónico...?)

Pronto, por hoje chega.

domingo, setembro 09, 2007

Vá,

Não percamos tempos para lá dos já perdidos.

sábado, setembro 08, 2007

Isto não é ficção...

Todos os dias, ao deitar-me no quarto azul das estrelas (leia-se em Coimbra), ouço o que parece ser a ronca dum qualquer farol à beira-mar plantado. Penso que pode ser uma máquina, um gerador, um ar condicionado - não interessa - de um vizinho. Convenço-me que estou a adormecer à beira-mar, junto a um farol numa noite de nevoeiro. E durmo feliz!

quinta-feira, setembro 06, 2007

segunda-feira, setembro 03, 2007

H1, H2, H3... ?1, ?2, ?3...

- Diga o que lhe dói.
- Não sei bem o que me dói. Mas não é isso que quero saber: o que quero realmente é saber porque apareceu - se é só dor, se é saudade, desilusão, cansaço, descrença - e como desaparece - desculpe, aqui não tenho hipóteses.

The Simpsons


O enredo, nada de especial tendo em conta a quantidade de episódios brilhantes que exitem na série. Muito bom nos pormenores "à Simpsons". Hilariante, mesmo. Fraca tradução, o que é pena. Ainda assim vale mesmo a pena ver.

sexta-feira, agosto 31, 2007

Vento-chuva

Tenho a janela aberta e ouço barulho. Não sei se é das árvores ao sabor do vento se é chuva. Deve ser apenas o vento porque não cheira a terra molhada. Não me levanto para ir ver. Dirá isto alguma coisa acerca do meu estado de espírito...?

Schmooze Award

Parece que o meu blogue ganhou um prémio. Apetecia-me fazer um discurso ao estilo Hollywood - estou a brincar, não me apetecia nada - mas vou ficar-me pelo agradecimento ao Ishgaard por me ter nomeado e também por ser uma visita assídua e incógnita no meu blog, o que me deixa roída de curiosidade (sim, confesso) mas imensamente orgulhosa. Citando djamb via Ishgaard, este prémio é atribuído “no âmbito de selecção dos blogs que têm vindo a promover um relacionamento na blogosfera, através de temas actuais e de conversas sobre os mesmos com os outros utilizadores”.
Pelo que percebi pela pesquisa que fiz, é suposto fazer também 5 nomeações. Pois bem, espero não ofender ninguém, mas não o vou fazer. Em primeiro lugar porque os blogs que normalmente visito são de amigos (sim, também tu Ishgaard és um amigo) e como estão mencionados do lado direito desta página não queria nada escolher 5 dos que gosto. Em segundo lugar porque quem lê o meu blogue sabe a paixão que tenho pel' OBoato, entre outros que vejo com alguma frequência, e que não gostaria de ter de escolher entre eles.
Fica o agradecimento ao homem que não me tira o sono mas quase por não saber quem é e com quem tenho por vezes discussões blogosféricas altamente dignificantes (não encontro de momento um adjectivo melhor mas tenho a certeza que há).

Take-Away

Todos os dias há mais corações partidos. Como pratos e copos no frenezim dum restaurante.
Daí que o conceito "take away" faça tanto sentido.

quarta-feira, agosto 29, 2007

M-E-D-O

Pânico que nos tenhamos tornado "disfuncionais". Pensámos tantas coisas juntos, concordámos em muita coisa, as discordâncias eram às vezes profundas mas nunca incompatíveis: na política, na religião, na maneira de ver o mundo e os outros.
Não temo que continuemos a discordar, afinal sempre assim foi e a isso se chama "conflito de gerações".

Hoje, no meio da insónia (que nunca tive, onde a genética não conseguiu chegar), temo ter perdido o respeito pelas tuas opiniões, pela tua maneira de pensar. Por alguns segundos, algures num passado recente, o meu mundo seguro desabou e depois disso deixei de ter vontade de partilhar.


Porque por mais que me custe admitir nunca gostei de TE partilhar. Porque sempre acreditei que eras o meu escudo. Porque me desiludiste.

E tenho medo que não passe...

As mãos do mundo


Esta imagem só faz sentido se formos capazes de ver duas mãos diferentes.
O mundo só faz sentido se estivermos ligados a alguém. A outra metade do meu planeta azul tem muitos nomes. Tantos quantas as pessoas de quem gosto e onde há sempre espaço para mais.
A tua desatenção é como um tiro no escuro que me acerta sempre. E depois dizes as coisas mais bonitas nos momentos mais inesperados e o meu seguro caduca outra vez. Nunca tenho as contas em dia, bolas!

E assim foi

Finos ao fim da tarde com cheiro a mar da Figueira. Uma notinha no casino. Uma Francesinha (meia + meia), alguns finos e... O grande Sérgio Godinho. Começa com a música que faz parecer que o concerto é para mim: "Arranja-me um emprego" (ok, e para mais uns bons milhares de portugueses). Faz referência ao José Mário Branco e ao Zeca (tive de gritar "Viva!"). Toca o "Elixir da eterna juventude" e canto com ele que "só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, habitação, saúde, educação". Ligo a um velho amigo quando ouço um "brilhozinho nos olhos". Apaixono-me pelo Nuno Rafael (sim, Joana da Ilha Verde, isto ainda vai dar molho!!!) que é só o homem dos 7 instrumentos, mais voz, mais giro.
Noites bem Passadas em Ligação directa.

domingo, agosto 26, 2007

2ª mão

Carros, casas, máquinas fotográficas.
Saem mais baratas, em segunda mão. Temos menos medo de estragar.
Paixões em segunda mão, há?

terça-feira, agosto 21, 2007

Para lá

... e para cá. Viagens pequenas, quilómetros atrás de quilómetros. Mira, Figueira(e umas belas noitadas), Coimbra, Anadia (e uma bela festa), Mira, Praia de Mira, festas, jantares, amigos e mais amigos. Férias volantes: assim, sim. Até qualquer dia, vou continuar.

sábado, agosto 11, 2007

Des

encontros de novo adiados.

Vou estender-me na praia e ouvir o Mar. Acordar dormindo. Sonhar.

A dúvida

Ressentimentos não deviam ser sentimentos repetidos?

sexta-feira, agosto 10, 2007

Sim,


OBRIGADA


A todos:

Faísca, Beta, Janjas, JP, Filipe, João D., Zá, Tomás, Chica, Raquel, Joana Só, Samu, Anjinho da Guarda, Meli, Catarina, Zé

Para fora, aqui e agora - Pensamentos dos últimos 13 dias




"A vida não vai parar, não percas tempo"

"Ocuparmo-nos mais, mais muito mais, dos interesses de Jesus"

"Se a Mamã não tem juízo, e põe mais pimenta do que é preciso, o corpo é que paga" (ou natas...)

"Não, não são salmonelas - foram as natas."

"DI-ETA"

sábado, julho 28, 2007

EU VOU...

... "Para fora, aqui e agora" durante 13 dias. Até lá.

quinta-feira, julho 26, 2007

terça-feira, julho 24, 2007

Acautelem-se





Antes, agora... E depois? Onde é que este país vai parar...
Sim, eu digo mal do Primeiro-Ministro, do seu Governo, dos políticos em geral.
E depois?

segunda-feira, julho 23, 2007

Quando as músicas fazem mais que sentido

Ninguém nos ensinou a usar
nada do que recolhemos pelo caminho
perto das ilusões
entre o amor e as razões perversas

J. Palma

Hoje...

... começo com a ideia de que sou a encarnação da Lei de Murphy.
Acabo com a certeza que tudo vai mudar e com um sorriso rasgado nos lábios. E bolos de amêndoa "que sabem a bola de Berlim"!!!

Ps - amanhã cheira-me que vai chover. Decidi que vou a pé para o trabalho. Parece desagradável, mas nada melhor do que uma chuvinha na tola para refrescar as ideias.
Lei de Murphy? O que é isso?

sábado, julho 21, 2007

No Comments

"As lágrimas cheias de sal não lavam o nosso mal"

Mas ajudam... :)

Rumos

Uma estrada sem fim. Um caminho com final imprevisível. Fantasmas pelo meio, lágrimas, medo, fraqueza.
Cigarros, copos, alegria fingida. Não há projectos, não há milagres.

É preciso ter calma. Perceber que sai muitas vezes tudo ao contrário e ainda assim sobrevivemos.

sexta-feira, julho 20, 2007

quinta-feira, julho 19, 2007

Presentes, Futuros

Olhas as ruas e não percebes as caras, as expressões. Queres sentir qualquer coisa que não o que sentes, queres sentir o que os outros sentem porque parecem todos mais felizes que tu. Provavelmente estarão, já que estás cansada quase exausta.
Tens medo. Não tens paciência. Nada te corre bem e ainda assim sorris. Pensas que estás a injectar força e a vacina foi dada cedo demais - teve o efeito contrário.
Há dias que não rezas porque não o consegues fazer com o coração no sítio errado.
Comeste uma bolacha de chocolate que não comias há anos, comeste o gelado cheio de calorias que evitas constantemente. Nem assim.
Amanhã vais estar melhor, depois dos sonhos.
Pra semana ainda melhor, longe de tudo, perto do que é importante.

terça-feira, julho 17, 2007

H-A

- Olá!
- Olá!
- Adeus!
- Adeus, Homem-Areia...

segunda-feira, julho 16, 2007

Pensamento do dia (anterior)

Momentos ZEN às 7 da manhã dão direito a um valente raspanete paterno.

sexta-feira, julho 13, 2007

Yes, there is

There is a difference between dreaming and pretending.

Citando de novo oboato.blogspot.com

"A METÁFORA ENFRENTA PROBLEMAS INESPERADOS

Dizer que a conhecia de trás para a frente não era, necessariamente, uma ordinarice."

quinta-feira, julho 12, 2007

Ao meu cão, o meu Cupi(loto)

"Cegueira e burrice são duas limitações incompatíveis!!!"

Foi o pensamento do dia, hoje. Mas adoro-te, Canito!

domingo, julho 08, 2007

:)

God grant me the serenity
to accept the things I cannot change;
courage to change the things I can;
and wisdom to know the difference.

Reinhold Niebuhr

sexta-feira, julho 06, 2007

Lindo

Brutal
Vejam, revejam quantas vezes quiserem. Um videoclip comovente, alegre, brutal.
Jorge Palma no seu melhor. Enconstemo-nos.

Viver para contá-la



"A vida não é a que cada um viveu, mas a que recorda e como a recorda para poder contá-la"

Gabriel Garcia Márquez conta a sua vida até ao momento da sua viagem, ainda como jornalista e contador de histórias, para Genebra.

Um livro apaixonante, nem sempre fácil de ler e que, por ser auto-biográfico, não se insere sempre no conhecido estilo do autor.

Ficamos a saber muito da sua vida: que nunca cumpriu o sonho do pai e deixou o curso de Direito a meio, que dá muitos erros ortográficos, que é o primeiro de muitos irmãos.

Neste livro de quase 600 páginas ficamos a saber muito da juventude, amizades, da vida difícil que começou por ter o Nobel da literatura "Gabito" num período contorbado na Colômbia.

É também um excelente guia de leitura de algumas obras de Gabo. Pessoalmente foi uma fantástica operação de marketing porque fiquei com vontade de reler livros antigos e já tenho mais um inédito (nas minhas leituras) na mesinha de cabeceira.

quinta-feira, julho 05, 2007

A vida humana e respectivos credores, cintando oboato.blogspot.com, um dos meus blogs preferidos

Não me preocupa tanto que haja Deus e, havendo, um dia, queira fazer um juízo final; o que me aflige mesmo é que o acaso decida, algures, cobrar tudo quanto lhe devo.

terça-feira, julho 03, 2007

Sim, é verdade

Inquirido sobre a sua raça, respondeu:
Minha raça sou eu mesmo, João Passarinheiro.

Convidado a explicar-se, declarou:
Cada homem é uma Humanidade individual, senhor polícia. Cada homem é uma raça.

Mia Couto, o grande. adaptado porque foi escrito de memória.

Passados, Presentes

Prometeu-lhe que quando fossem velhinhos ia continuar a ser assim.
Prometeu-lhe que iam sempre ser o que tinham construído até hoje, naquela amizade que já teve de tudo: amor, discussões, enganos - e no fim, sempre o melhor disso tudo, a cumplicidade que lhes permitia dizer o que pensavam, alimentar as suas lágrimas com aquele sorriso que só eles sabiam dar um ao outro que dizia que "tudo vai passar. Passa sempre".

É porque se têm um ao outro. Porque sentem um amor infinito que ninguém parece compreender, apenas criticar ou desconfiar.
É porque só assim, com aquele amor fraterno inexplicável, as suas vidas faziam sentido.
Tinham a certeza que haviam sido amantes noutra vida e isso explicava tudo, até o facto de se sentirem como irmãos.

sábado, junho 30, 2007

Etapas

Fim. Início. Recomeço.
Não sei bem para onde me virar.
Sei que mais vale continuar a acreditar e não pensar muito no assunto.
Enfim, socióloga. Investigadora, dizem. Júnior, para não me sentir velha.

quarta-feira, junho 27, 2007

Não adormeças....

Andas a pedir que o tempo não passe sem perceberes que o tempo passa sempre.

Queres viver mais qualquer coisa que ainda não sabes o que é.

Desperdiças a vida mesmo sabendo que há coisas que nunca mais voltam.

Queres reciclar momentos e esqueces-te que são orgânicos - não voltam iguais, não se recriam: transformam-se.

terça-feira, junho 26, 2007

Futuros

A vida vai-se compondo aos poucos. Novas oportunidades que podem ser tudo ou não dar em nada. O fim que é sempre um início. Um percurso atribulado, com muitos azares e alguma irresponsabilidade à mistura.
A vida é mesmo assim. Hoje, como ontem, não me apetece já pular de alegria. É tarde. Mas estou feliz.
A vida foi dura algumas vezes, apesar de ser pródiga em relativizar todos os sobressaltos. "A vida é pra valer, não é brincadeira não" nunca foi o meu lema. Nas coisas sérias, sempre um sorrriso e a vontade de fugir. As menos sérias, as minhas preferidas, onde sempre me empenhei mais.
A vida é sempre a crescer. Cresço cada ano que passa, porque passa mais um mas também porque olho para trás e me apercebo o quão diferente sou hoje. Não sei se para melhor, uma vez que tenho apre(e)ndido o pior das pessoas e hoje, mais do que ontem, sei viver melhor com o pior dos outros , não sabendo se isso será bom.
Hoje, como sempre, fico feliz com um dia de sol, com a companhia dos amigos, com uma ida à praia (ou a simples possibilidade de isso acontecer), com a festa que o meu cão faz quando chego a casa. Hoje, como sempre, as coisas simples fazem-me feliz.
Hoje, como nunca, apercebo-me da maravilha do dom da vida: Vascos, Carolina e Beatriz, entre outros que já vieram ou estão para vir.
Hoje, para sempre, quero sentir-me assim.

segunda-feira, junho 25, 2007

Vamos

Sim, vamos para aquele sítio onde o Mar e a Lua são só nossos. Lá tudo faz mais sentido.

domingo, junho 24, 2007

A verdade

A melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades.

Abraham Lincoln

Sim,

obrigada.
O Sol não se viu mas foi um dia alegre.
Obrigada.

sábado, junho 16, 2007

Tempos

Perderam a noção do tempo. Anos passados, noites sem fim.
Houve demasiados fins para os levarem a sério sempre que os decidiram.
Ela tinha canções para o lembrar, recordações para o esquecer.
Ele tinha um emaranhado no coração, o sangue dela "errou de veia e se perdeu".
Ele sonhava, amava sem pensar nas madrugadas solitárias.
Ela queria virar no cruzamento. Ele segurava-lhe a mão distraídamente, sempre a olhar para a guitarra.

Madrugadas

A criançada cheia de Luz.
A alegria da vida.
O som do Bossa Nova, como antigamente.
Os desafios de sempre.
Chuva, sol, tudo intermitente.
A Paz de Deus. Certeza.
Saudades estranhas.
Falta de tempo.
Tropeções, risadas.
Esquecimentos práticos.
Consolos, colos.
Madrugadas pequenas demais.

Acorda acorda acorda
Mata-me de rir
Fala-me de amor
...

sexta-feira, junho 15, 2007

Reorganização

...na nomenclatura conjugal
Por uma questão de clareza do organograma, não apreciava o termo impreciso "amante". Preferia chamá-la vice-amor.
in oboato.

quarta-feira, junho 13, 2007

Dia 12

Nasce a Maria Carolina. O mundo fica melhor.

segunda-feira, junho 11, 2007

5 dias assim

Uhhhh Uhhhh! Coisi Fofiiii!!!

(o aplauso mais non sense que conheço. Dias a mil. Guitarras, panelas, latrinas. Amigos. Grandes amigos. Sim, foi muito bom.)

quarta-feira, junho 06, 2007

Vou...

... embora. E que bem que me vai saber!

domingo, junho 03, 2007

É

Quão mais longe se torna o cais
Lindo é voltar
Ivan Lins

Imagina

Imagina, imagina
Hoje à noite, a lua se apagar

Tom Jobim

sexta-feira, junho 01, 2007

Finalmente

Com calma, tudo vai regressando à normalidade.
Bem-haja!

segunda-feira, maio 28, 2007

Para Ti, só para Ti, III

Se todos fossem iguais a ti,
Que maravilha viver.
Inspirado em Tom e Vinicius

Rir à gargalhada com a tua boa disposição num momento destes dá-me a força que estava a faltar-me. Sentia-me exausta, recebi uma injecção de vida.

domingo, maio 27, 2007

Para Ti, só para Ti, II

A música que tu gostas (a letra, pelo menos). Queria ser uma feiticeira, elas não têm medo. Não sei se choram, mas têm uma varinha de condão e eu precisava de uma.
Têm sido noites demoradas, sem sonhar com o Mar. Que haja uma feiticeira por aí que te inunde de vida, já que a mim só me resta rezar.
As minhas lágrimas também são tuas.
Obrigada, LG.

Feiticeira

De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada

De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado

De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido

De que fontes de que águas
De que chão de que horizonte
De que neves de que fráguas
De que sedes de que montes
De que norte de que lida
De que deserto de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida.

Luís Represas

quarta-feira, maio 23, 2007

Para Ti, só para Ti

Discutimos mais do que concordamos, até porque discordamos em quase tudo.
Deve ser isso que melhor define o Amor entre Mãe e filha.
Apesar de tudo, és, definitivamente, uma Super-Mulher. Mais forte que todos nós juntos.

No Oceano

O meu coração é uma ilha
A centenas de milhas daqui.

(inspirado em Chico Buarque)

Às Terças

I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door!

Mika

Terça-feira. Chovia torrencialmente. Dentro do carro, tu e eu. Aumentei o volume, dancei, bati palmas. Rimo-nos das pessoas a olhar para nós nos semáforos. Que todas as vezes fossem assim. Que todas as próximas venham a ser muitas. (e por favor deixa de ser indecisa...!)

terça-feira, maio 22, 2007

Dia de chuva

Não há nada que possa fazer. Resta-me rezar e acreditar que tudo vai correr bem. E vai!

segunda-feira, maio 21, 2007

Sim,

Continuo a acreditar. Qual treinador de futebol, enquanto for matematicamente possível.
(Sempre preferi o "Humanamente", mas tenho medo estar a mentir - hoje.)

quinta-feira, maio 17, 2007

Baza

Larga-me. Deixa-me em Paz. Estou farta de ti. És cola, insuportável.
Vai-te embora, Gripe!!!

domingo, maio 13, 2007

O meu...

... caminho bordado a Fé.
Esperem só mais um bocadinho, estou a ir. Parei para ver os outros.

sábado, maio 12, 2007

Diz que sim

"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida"
Poetinha Vinicius de Moraes

Uma arte. Eu de facto sou uma grande artista. De variedades.

sexta-feira, maio 11, 2007

É

Realidade pura e dura.
Devo dizer alguma asneira muito grande começada por "F"...?

Descoberta

Muito giro. Deprimente. "Portugal no seu pior" aqui. Vamos virando a página, explorando o que por lá há... acabamos a rir. Ou a chorar...
"O Portuga de A a Z".

terça-feira, maio 08, 2007

Pensamento do Dia

A vida à beira-mar, com sol e mergulhos faz muito mais sentido.
Apesar de tudo.

segunda-feira, maio 07, 2007

Pensamento do Dia

Penso, logo hesito.

O copo meio cheio



Uma Sombra na nossa vida é sinal que ela tem Sol!!!

domingo, maio 06, 2007

Há um mundo bom no mundo. Onde há bondade, bem querer. Nesse mundo espera-se a paz, o sossego e o mar com uma paciência infinita. Um mundo onde não há ódio, só perdão. Onde todos sorriem. Onde há estrelas (sem que tenha de haver um caderno) e há lua. Onde há Deus, fé, boa vontade. Não há saudade, só boas lembranças. Há também sonhos e o Vagabundo das Estrelas.
Esse mundo tem um território pequenino, mas seguro. Não é um mundo constante, por falta de tempo. É nesse mundo que o meu cão e eu vivemos.

sexta-feira, maio 04, 2007

(Mais uma) Vergonha




Só me apercebi disto ontem quando estava a ver o "Debate da Nação".


Parece que o grande democrata Paulo Portas mostrou bem aquilo que é. No dia do Trabalhador, na Madeira, diz só isto: "para nós CDS/PP trata-se de um festejo que acarinhamos. Nós acreditamos no valor do trabalho. Nós acreditamos que o trabalho liberta".


Pois é: "o trabalho liberta" é uma celebérrima expressão, e é-o pelas piores razões: "arbeit macht frei" era a frase que se encontrava na entrada de Auschwitz.


Paulo Portas devia ter mais cuidado e não ser igual a si mesmo muitas vezes. É que o mundo não esquece.

quinta-feira, maio 03, 2007

Este blogue errou...

Não retiro uma vírgula do que disse no post "Ganda Nóia", no entanto há um erro factual por ter sido escrito antes das declarações de Carmona Rodrigues: afinal, Marques Mendes não falou por Carmona. Cada um fala por si. E assim é que é, para lançar ainda mais confusão no que, por um princípio básico de idoneidade, seria bastante simples: a demissão.

Tudo e nada


Só um Mundo Novo nós queremos: O que tenha tudo de Novo e nada de Mundo.

Provérbio Moçambicano

"Ganda Nóia"

Finalmente a reacção ao escândalo da Bragaparques e à incontrolável avalanche que rolou sobre a Câmara de Lisboa. Marques Mendes reage.
  • Luís Filipe Menezes, no auge do seu espírito alpinista, oferece (mais) um presente envenenado a Marques Mendes dizendo que é ele quem deve assumir a candidatura às eleições intercalares da Câmara de Lisboa
  • Paula Teixeira da Cruz rejeita eleições para a Assembleia Municipal, e no entanto é apontada como a candidata preferida de Marques Mendes (contrasenso?)
  • Um dos potenciais candidatos, para além da Srª Presidente da Assembleia Municipal e do próprio líder, é (segundo a Sic) Fernando Seara (e o que acontece à Câmara de Sintra...?)
  • Parece que o PS encomendou uma sondagem para saber qual seria o melhor candidato... Uma das hipóteses é Edite Estrela... (o espectro de Sintra continua...) Não está essa Senhora no Parlamento Europeu...?
  • Diz que João Soares já está em bicos de pés (sim, também ele se candidatou a Sintra nas últimas eleições...) mas acho que está tudo a assobiar para o lado
  • Tal como João Soares, também Santana Lopes anda aos pulinhos para ver se alguém o vê. Diz que é possível que ele se candidate, mesmo sem o apoio do partido (a ser verdade, esse senhor não aprende)

Resta-me dizer que Carmona reage tarde (ou antes, reagem tarde por ele, já que ainda não falou), pois devia já ter-se demitido há muito. É, aliás, a prova de que os políticos quando ganham a cadeira do poder nunca mais querem sair dela, custe o que custar. Envergonhem-se, Senhores!!!

segunda-feira, abril 30, 2007

Conflito


O que eu quero não é o que sempre consigo.

O que eu leio não é o que penso.

O que eu sonho não é o que eu tenho.

O real não é o imaginário.

domingo, abril 29, 2007

Enigmas

Preciso de um verbo que diga tudo.

Fogueira que eu acendi. Fogueira que apagou.

Tirei o pó do armário, arrumei tudo direitinho.

Já não tenho medo de Índios nem Piratas.

"O que foi certo pra mim um dia, já não é".

Há um tesouro no ventre do mar que só encontra quem navega em alto mar, onde tudo faz mais sentido.

sexta-feira, abril 27, 2007

É o fogo que se apaga e o medo da solidão
o problema é da saída não estar aqui a mão

Estranho...

... Muito estranho...

quinta-feira, abril 26, 2007

Ai...

"Governo apela aos funcionários públicos para que denunciem casos de corrupção"

Querem transformar os funcionários públicos em delactores, chibos, queixinhas.
Mais uma vez o Estado demite-se das suas obrigações e os outros que arquem com elas.
Inspeccionem, obriguem a Administração Pública (e principalmente as suas chefias) a prestar contas. Ah, claro, não pode ser: o resultado pode ser o encerramento de alguns ministérios... se calhar é melhor não, não é?
PS - Não posso desenvolver mais porque não tenho dinheiro no telemóvel e preciso de fazer uns telefonemas pessoais que aqui onde eu trabalho me ficam à borla. Desculpem!

quarta-feira, abril 25, 2007

Será?

Será do meu trabalho da foice e do martelo,
de estar cada vez mais ordinária e impossível.
É a vida que nos toca.
O relógio nunca pára, o síndrome da repetição.
Mesa

Um Cravo...

... para todos. Continuo a sonhar com a "terra da fraternidade". Pensem o que quiserem, chamem-me o que quiserem.

terça-feira, abril 24, 2007

Pensamento do Dia

Se a vida fosse um mercado, a ASAE confisca-la-ia por falta de condições (de higiene e não só).

segunda-feira, abril 23, 2007

Venham mais 5 (dias destes)


Coimbra-Lisboa-Vasco-Barcelona-Lisboa-Vasco-Coimbra.

quarta-feira, abril 18, 2007

Obrigada

Obrigada Leo e Teresa.
Obrigada Chipo e Francisca.
Obrigada Janjas e JP.

Pela companhia nos meus dias passados na capital, pela alegria comum num dos momentos mais empolgantes da minha vida.

terça-feira, abril 17, 2007

O dia

Sexta Feira, 13.

O melhor dia de todos.
Pelas 23H01 nasce o Vasco com 3,055Kg e 49 cm.
Não sou capaz de descrever o dia (e um fim de tarde com a Leo e a Teresa no Chiado que me soube pela vida). Não sou capaz de descrever o momento.
Feliz? Para mim é pouco. Sem palavras.

quinta-feira, abril 05, 2007

Fundo do Mar?

Não quis afundar-me, por isso nadei com todas as minhas forças em direcção à terra firme.
Fiquei sem saber se o Amor estava no fundo do mar. Uma coisa é certa: morreu na praia.

Livro do mês


John Twelve Hawks é um autor desconhecido, que ninguém sabe quem é. Já se especulou muito sobre ele, uns dizem que é uma mulher, outros que está ou esteve preso... Não interessa. O 1º Livro da trilogia chama-se "O Viajante". Fala da "rede" em que todos vivemos, sempre vigiados sem nos apercebermos. Uma história que dá que pensar. Uma mulher cujo destino é proteger os "viajantes". Um mundo subterrâneo, bem perto do mundo "normal".

Os meus heróis



Palavras pra quê?

Cinema, sem tempo para críticas

Fur - Um retrato imaginário de Diane Arbus (muito bom)

The departed Pecados íntimos (há muito tempo que não via um filme que gostasse tanto)

O Bom pastor (esperava melhor, muito longo sem necessidade)






quarta-feira, abril 04, 2007

terça-feira, abril 03, 2007

A imagem...

... que vale mais que mil palavras.

segunda-feira, abril 02, 2007

Preciso mesmo...

...da Paz de uma Guitarra.

sábado, março 31, 2007

Assalto

Roubaste-me a Esperança sem me teres sequer roubado um beijo.
Os meus sonhos ficaram a salvo. Esses não, nunca mos hão-de roubar!

sexta-feira, março 30, 2007

Pensamento da vida

Nenhum problema é demasiado sério se se tiver 20 minutos para parar, tomar café e fumar um cigarro.

Vergonha




É nestas alturas que tenho vontade de emigrar. Há alturas que num país de tradição emigrante a ignorância e a estupidez atingem um limite que nem o mais descrente dos descrentes poderia imaginar ser possível.

Este não é, não pode ser o meu país.

quinta-feira, março 29, 2007

(Mais uma) Descoberta


Descobri este blog através do teu.
Aqui está mais uma vez o Deus "das pequenas (grandes) coisas".


E sim, é verdade.

quarta-feira, março 28, 2007

Resumo de 3 dias

Brincar às eleições dá nisto. Salazar eleito o melhor português de sempre. Apesar das limitações do programa e de sabermos que não pode ser transposto para a vontade nacional, assusta. Assusta principalmente porque é a prova de que somos um povinho medíocre e de curta memória. Se havia dúvidas... No país onde Fátimas, Isaltinos e outros "que tais" ganham eleições com maioria absoluta, tudo se espera. Só não me venham com o argumento que Salazar ganhou por ser um homem honesto, porque assim não há explicação para a vitória dos actuais corruptos que não seja a pura estupidez. Parece que é precisa outra Revolução (sim, com o "R" que um dia lhe quiseram tirar), quiçá outra Ditadura para avivar memórias. Eu não vivi aqueles tempos. Mas não esqueço.
Lisboa é linda em dias de sol. Cada vez mais gosto da capital, apesar de nunca ter tempo para estar com toda a gente. Tenho a sensação que vou ter umas "férias" magníficas num certo campo de Tremelgas. Bem haja João e João:)
O Vasco mexe-se muito. Será que foi por sentir a Tia? (isso, riam-se).
O futuro do Código do Trabalho. As relações laborais. Patrões versus sindicatos. Garcia Pereira, entre outros. Flexigurança. Insegurança. Mercado de trabalho competitivo. Legislação, legislação. Saiu dali muita coisa, mas uma é um dado adquirido: a luta continua mas não vai ser fácil.

sexta-feira, março 23, 2007

Sua Excelência O Senhor Primeiro Ministro (Engenheiro) José Sócrates

Sinceramente estou-me pouco borrifando se o nosso Primeiro-Ministro é Engenheiro ou não é Engenheiro. Mas sinceramente aborrece-me que ele dê mais importância a isso do que eu, e por isso resolvi dizer duas ou três coisinhas sobre o assunto.
1 - Apesar de, do meu ponto de vista, não ser relevante se Sua Excelência o Primeiro Ministo (Engº) José Sócrates ter o ENG atrás do nome ou não, a coisa muda de figura com os contornos estranhos com que essa dita licenciatura (que ao que consta nem homologada pela Ordem dos ditos-cujos é) foi "aquirida"
2 - Não tendo a certeza da data, penso ter sido em Outubro de 2006 que foi publicado por um jornal digital deste país um artigo de opinião de um senhor que também já não me lembro quem era, que denunciava o estranho curriculum de Sócrates. Ninguém falou no assunto.
3 - Causa-me alguma estranheza (eu diria até comichão que rima com indignação) que depois do jornal Público ter publicado a notícia (para além das 500 justificações por considerarem relevante a dita-cuja publicação, fiquei a pensar se seria por medo da Censura - diz que ainda existe, diz que sim) nenhum telejornal (confesso que não vi todos, mas considero ter fontes seguras) tenha falado no assunto... A palavra "censura" não me sai da cabeça. Se bem que também podem ser todos amigos, e os amigos não se censuram, certo? Mas também não se maldizem... estou confusa...
4 - Como diria esse grande democrata algures naquela ilha da República Portuguesa que não quer ser da República Portuguesa "está tudo grosso, ó quê?"
Tenho dito.

quinta-feira, março 22, 2007

Aquilo que sou é aquilo que eu faço. É mais o que penso do que o que digo.

E aguento-me à bronca.

domingo, março 18, 2007

Lembras-te quando éramos só nós, quando jogávamos a tudo (inclusivamente a quem batia melhor - eras sempre tu, é verdade.)? Lembras-te de quando ias embora e eu morria de tristeza? Quando eu ia embora e tu ias dormir para a minha cama quando as saudades apertavam? A excitação do regresso da que partia, mas sempre chegava, lembras-te? Lembras-te quando me zangava contigo e deixava por te tratar como sempre te tratei para te passar a tratar pelo teu nome? Lembras-te da quantidade de vezes que me enganava, porque sempre me soou mal tratar-te pelo nome?
Quando começámos a crescer e eu fui embora. Depois voltei e foste tu. Nunca mais voltaste, só de vez em quando. Quando chorámos abraçadas porque o Vagabundo das Estrelas tinha desaparecido, que crescidas que já éramos. O teu quarto está (quase) sempre vazio, a porta sempre entreaberta. Todos os dias se fala de ti, e não é de agora. A diferença é que agora quando se fala de ti se fala a dobrar.
Muitas vezes apetece-me ser pequenina outra vez. Agora apetece-me menos, deste-me um bom motivo.
Numa coisa somos exactamente iguais: na dificuldade que temos em dizer a quem gostamos que gostamos. Já não sei há quanto tempo não te digo que gosto de ti. Acho que desde pequenina, desde aquela fotografia em que eu ainda nem falava e tu tomavas conta de mim (sim, aquela na parede do meu quarto).
Em muitas outras coisas somos completamente diferentes: pensamos de maneira diferente, acreditamos em coisas diferentes. Discordamos muitas vezes.
Para além dos elos óbvios, há um que nos une cada vez mais e com cada vez mais força. E foste tu que o criaste. Não podia ser mais grata.
Maninha
Me mande um pouco
Do verde que te cerca
Um pote de mel
(...)
Maninha me traga meu pé de laranja-da-terra
Me traga também um pouco de chuva
Com cheiro de terra molhada
(...)
E não se esqueça de uma reza forte
Contra mau-olhado

Maria Bethânia

FDS

Hoje em dia tudo aparece em siglas. A primeira vez que recebi a palavra "fds" por "sms" achei que era uma asneira, apesar de no contexto não fazer grande sentido. Desculpem: apesar de no "ctxt" "n" fazer "grd" sentido (tenho a certeza que qualquer ou "qq" adolescente de 14 anos faria melhor do que ou "k" eu).
Este "fds" não parei. E soube-me bem, apesar de metade do mesmo ter sido a trabalhar. Sem grande paciência, confesso. Preferia ter ficado com o meu querido "Invisible Bastard" (que tem tudo menos de invisible e muito menos de bastard) a beber mais um belo fino naquela tarde fantástica. A falar da vida, que às vezes dói. Outras vezes dói mais nos outros e por isso dói tanto mais em nós. (não sei se isto está bem escrito, nem interessa)
Estou a adiar o telefonema, não me apetece dizer já que não.

quarta-feira, março 14, 2007

Manifesto Pró-Sesta

No meio das intituladas ralações laborais, agora mais numa fase filosófico-pluralista (confesso que nem eu sei bem o que isto quer dizer) surgiu-me a ideia brilhante do Direito à Sesta. Se que não é nova, mas aproveito este espaço público para defender a minha tese.
O argumento de que muitos trabalhadores do mundo (uni-vos!) não vão almoçar a casa não serve: um sofá algures numa dessas lojas tipo Moviflor não é assim tão caro, e ainda que estejamos numa fase (até ver sem fim) de "contenção de despesas", tenho em mim que a produtividade iria aumentar se todos pudéssemos esticar as pernas, encostar a cabeça e dormitar um pouco sobre os assuntos dos nossos deveres laborais depois de almoço.
Esta é uma ideia a desenvolver em próximas oportunidades já que a moleza pós-almoço não me deixou fazer o que tinha delineado até agora (note-se que são 16 horas e produzi menos do que se tivesse feito uma... sestazinha depois de almoço e tivesse começado a trabalhar um bocado mais tarde).

terça-feira, março 13, 2007

Vulcão dos Capelinhos


Foi em Setembro de 1957 que se deu a primeira erupção do Vulcão dos Capelinhos, no Faial, Açores. É um sítio inóspito, onde ainda se vêm (ou pelo menos viam há uns 5 anos atrás) as casas destruídas pela natureza e nunca reconstuídas pelo homem.

Em Maio de 1958 o vulcão torna-se inactivo. Lá existia um farol que ficou enterrado por baixo das cinzas. Parte do esqueleto ainda se mantém. A ilha do Faial ficou maior. (apesar de hoje 50% do que o vulcão aumentou à ilha ter desaparecido com a força do vento e do mar).

O vulcão dos Capelinhos é único por inúmeras razões, sendo uma das principais porque comprova a formação da ilha do Faial: tudo começou há cerca de 800 mil anos atrás, com um fenómeno idêntico, um vulcão submarino acaba em vulcão terrestre.

Este ano o Vulcão dos Capelinhos faz 50 anos.

PS - o Faial não é só Peter's.

sábado, março 10, 2007


Ela só precisava de tempo para pensar e argumentar. Que sim, que queria, só ainda não sabia porquê. Ela só pediu "mais um bocadinho de tempo" porque tinha de fazer sentido.

Ele não encontrava sentido neste pedido. Caminhou devagar, para longe, numa noite de nevoeiro.
Ela nunca mais o viu.
Ele via-a nas núvens, junto à Lua.

sexta-feira, março 09, 2007

Era sexta-feira, como hoje. Estava sol, como hoje. Peguei no carro, pus gasolina e arranquei. Desta vez não fui para o mesmo sítio de sempre, resolvi ir para um sítio ainda mais distante. Fui sem pensar, a ouvir Sérgio Godinho, a acelerar q.b. para experimentar as potencialidades do novo (já não tão novo) bólide. Não sabia se ia voltar, a que horas, com que estado de espírito. Sabia que precisava de fugir, ou de no mínimo ter essa sensação. Pensei em ir ter com uns amigos, apercebi-me que não ia ser boa companhia. Resolvi ficar sozinha.
A páginas tantas resolvi voltar. Afinal tinha uma sala quentinha à minha espera, um cão desejoso por ir à rua que caso eu não chegasse a casa teria de esperar um bocadinho mais pelos "donos grandes". Parei numa estação de serviço para tomar um café, comer qualquer coisa. Uma mulher sozinha. A única. Fumei um cigarro e continuei viagem. Cheguei à sala quentinha. O Cupi foi à rua. Combinei cafés para a noite.
Afinal, tal como fugir, voltar também é bom.

quarta-feira, março 07, 2007

Pensamento do Dia

Dois monólogos não fazem um diálogo.

segunda-feira, março 05, 2007

Banho

Andei tempos infindáveis a fingir que era feliz sem realmente perceber que o era.
De repente faz-se Luz, como um cartaz inesquecível que me veio parar às mãos. A verdade é que o reciclei e a Luz chegou com mais força, quase contrariando os meus actos.

Um Banho de Fé, de Deus, que me fez perceber que a felicidade está em nós se olharmos para nós mesmo com olhos de ver.

sexta-feira, março 02, 2007

O 1º recibo

O amante precário
"Todas as suas relações têm sido a recibo a verde. Mas não sente inveja desses amantes de função pública."
in oboato.bolgspot.com



Primeiro recibo verde passado.
Investigadora-amadora.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Um bom dia

Um dia potencialmente normal começa lindamente quando acordamos e temos uma mensagem no telemóvel às 5 da manhã a dizer que a Maria Beatriz finalmente resolveu sair do sítio confortável onde estava e já tem, neste preciso momento, 10 horas de vida.

Quando pensamos que já ganhámos dia, a coisa melhora depois do Vasco ir ao médico e se averiguar que o seu percentil já está normal e já pesa 2,5kg na barriga da Mãe!

Há dias felizes. Este é um deles.

Poupem-me...

O líder madeirense acrescentou que o executivo insular irá continuar as inaugurações, considerando que estas cerimónias “não são um acto eleitoralista, mas de gestão que servem para mostrar o que foi feito”.
Fonte: Público online
Oh Sr. Presidente Demissionário do Governo Regional da Madeira... Eu entendo que queira ganhar outra(s) vez(es) as eleições, entendo até que não largue a cadeirinha do poder que já tem a forma do seu rabo... Mas fazer passar as pessoas e especialmente os seus eleitores por ignorantes (idiotas, mesmo) é um bocadinho demais.

Alguém terá coragem de acabar com esta fantochada...?

Sem gravidade

Gota de luar

Consta que há muito, muito tempo, num tempo onde o tempo ainda não era tempo a lua chorou. Numa noite esquecida, por uma única vez, duas lágrimas foram derramadas sobre uma folha de jardim. Uma simples folha de carvalho, envelhecida pelo Outono do tal tempo. De pele rugosa, desértica, marcada com a sina dos Homens nas suas veias.

Uma das lágrimas tinha o sal dos mares enquanto a segunda, a doce pureza do gelo. Percorrendo os canais da folha, foram pintando, um a um, todos os seus poros, num deslizar incerto até, finalmente, se unirem.

Reza a história que essa gota tem a magia dos Deuses e a folha os segredos do Universo. Nunca foi encontrada pois a Lua protegeu-se, concentrando em si os olhares dos Homens. Bela, magnética, sedutora, fatal. Tudo isso nos deu, para nunca saberemos o porquê do seu chorar.

By Dry Martini (gentilmente cedido, diga-se:))

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Não posso acreditar...

Numa entrevista ao Correio da manhã no dia 25 de Fevereiro, Maria José Nogueira Pinto afirma:
"Por exemplo, o sr. vereador Sérgio Lipari tem 32 assessores. Isto para quê? Para organizar o seu tabuleiro de xadrez de Lisboa. Mas, entretanto, mata Lisboa. Acho isto surpreendente. E eu no meio também ia. Dava um jeitaço atirarem-me para o alto."

E eu pergunto, porque é que só agora se lembrou deste escândalo?
A entrevista na íntegra aqui.

E não digo mais nada, é melhor.

domingo, fevereiro 25, 2007

Sinto-me como Sansão. Cortei o cabelo e fiquei sem forças. Dói-me a cabeça, a garganta e a alminha por ter de trabalhar neste estado a um Domingo...
Oh vida cruel.........

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

O passanço

Hoje passei-me. Soube-me bem desaparecer, ir para um bocadinho longe e depois voltar. Gosto destas doideiras que me dão, o regresso faz mais sentido.

PS - É mentira que Coimbra tem mais encanto na hora da despedida.

Homenagem

Zeca Afonso morreu há precisamente 20 anos.
Fica a homenagem de quem muito ouviu (e ouve) as suas músicas.

Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar

Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz

Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também

Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego

Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção

Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar

Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti

Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Scoop




Não será dos filmes mais brilhantes de Woody Allen, mas já tinha saudades de o ver no grande ecrã. Ainda assim, como quase todos os seus filmes, vale a pena ver e soltar umas belas gargalhadas com a sua performance de sempre.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Até agora, o livro do ano



Uns dizem que nunca existiu, outros defendem e tentam comprovar a sua existência. A Igreja recusa a ideia, segundo alguns, chegou mesmo a destruir quase todas as provas. Donna Woolfolk Cross cria um romance lindíssimo baseado em alguns factos históricos, nem todos comprovados.

A Papisa Joana, a ter existido, nasceu num mundo cruel e machista no Sec.IX e teve de fingir ser homem para vingar na vida. Uma coisa é certa: durante muitos séculos (até aos dias de hoje) muitas mulheres tiveram de se fazer passar por homens para seguirem os seus sonhos.

domingo, fevereiro 18, 2007

Minha Estrelinha, por favor cresce para ficares grande como o Sol... Sim?

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Non Sense - só para elucidar

Eu não ando a dormir com o Zé do Boné!

Non Sense

Eh pá, oh Zé do Boné, deixa-me dormir descansada, tá?

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Ainda o Referendo

Andava há dias angustiada a pensar que só eu é que era a iluminada que pensava que, precisamente por este referendo não ter sido vinculativo, tudo devia ficar como está. Descobri ontem que bem perto de mim há alguém que pensa com eu. Ainda assim, estranhei. Até a direita baixou os braços e aceitou a mudança da lei. Finalmente descubro que não estou sozinha no mundo (apesar de não gostar especialmente da companhia). Disse Luís Delgado no DN de segunda-feira:
"Vamos por partes: quando o PS e o PM [Primeiro Ministro] partiram para este referendo sabiam as regras do jogo, que não podiam ser mais claras. Só era possível vincular a maioria se mais de metade do eleitorado votasse. E os eleitores, na sua soberana decisão, que tem de ser integralmente respeitada, decidiram não aparecer nas urnas, por todos os motivos, incluindo os que acham que a abstenção é uma forma de expressão legítima de não aceitação do referendo.
Por outras palavras, e como ninguém pode explicar o novo fracasso referendário com ideias simplistas, como a questão do mau tempo, é bom fazer o que parece básico e legal: cumprir a Constituição e não aceitar uma mudança da lei com um referendo que não vincula ninguém."
Claro que para além desta citação (na qual me revejo - ao que eu cheguei, ser obrigada a concordar com a direita, ou alguma dela!) disse uma série de disparates. Mas o essencial está aqui e o artigo na íntegra ali.
Bem sei que os partidos que "perderam" o referendo estão bem caladinhos por razões políticas (a política, neste país, torna-nos cobardes), mas e os movimentos sociais que emergiram durante a campanha e pré-campanha? Submergiram já?
O medo é lixado. Principalmente medo de coisas que não dependem de nós.
Resta-me esperar que tudo corra bem. E rezar.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Post Scriptum

Este post devia estar no fim dos anteriores. Nem por isso tem menos importância.
Este fim de semana falei com o Vasco que respondeu com um pontapé dentro da barriga da Mãe! (A Mana diz que foi no sítio onde está o rabo dele, mas esta informação não está científicamente provada, de qualquer maneira reagiu à voz da tia, que é o mais importante!)

Bolas!

Disse Vital Moreira aqui:
Laicidade...
...é quando o Código Penal deixa de imitar o Código de Direito Canónico
Acho que é um mal dos juristas (espero que apenas deles, que já são os suficientes) esquecerem-se que para além dos ditos Códigos escritos há, também, códigos morais e sociais, de cidadania e de responsabilidade. Continuo na minha: O Estado (nós, eleitores) esquece-se que havia um longo caminho a percorrer antes desta tão aclamada "vitória". Desresponsabilize-se o Estado pela causa da quantidade de abortos neste país, onde não há planeamento familiar, educação sexual, ajudas a quem quer ter os filhos e não pode por dinheiro (não há nada mais triste e revoltante do que isto). Mas não me venham falar em códigos, bolas!

domingo, fevereiro 11, 2007

Espero que o Governo seja agora responsável e não se esqueça do que é importante.
Não posso dizer que esteja feliz.

sábado, fevereiro 10, 2007

Outros Sonhos

Tenho outros sonhos. Não muito altos, é certo, mas outros para além dos óbvios.
Sonho todos os dias e não me lembro do que sonho. Sei que são bons, porque me apetece continuar a sonhar (e a dormir) em vez de me levantar.

Sonhei que o mundo era bom.
Sonhei com o pôr-do-sol.
Sonhei com passarinhos.
Sonhei com o meu cão e com o "Vagabundo das estrelas": eram amigos.
Sonhei contigo, comigo, connosco.

Afinal sei com que sonho, mesmo quando não me lembro

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

SMS repenicado

Só para te deixar uma beijoca repenicada. Espero que estejas muito bem.

Se não estava, passei a estar :) E passei a gostar de beijos repenicados!

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

O vento nem sempre sabe a liberdade.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Primeiro erro laboral (perceptível, pelo menos). Como tudo na minha vida não deixou de ter piada (eu pelo menos achei: ao preencher as pautas das notas de uma cadeira do "Mestre", que é como quem diz "Chefe", "Orientador", whatever, dei 15 valores a um João que não fez exame. Como algumas vezes acontece na minha vida, o dito João é honesto e foi avisar que não tinha feito exame).
Ouvi a minha amiga Inês. Fiquei agradavelmente surpreendida, ainda que não tivesse grandes dúvidas que é brilhante :)
Descobri que a Francisca é mesmo uma irmã. Que tenho saudades dela. Que me apetecia passar uns serões de manta a fazer o que ambas gostamos.
Amanhã é outro dia. Mais um...?

domingo, fevereiro 04, 2007

O Tempo perguntou ao Tempo
Quanto Tempo o Tempo tem
O Tempo respondeu ao Tempo
Que o Tempo tem tanto Tempo
Quanto Tempo o Tempo tem

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Low profile, nova filosofia de vida

A maldade é uma coisa muito feia. A futilidade, o desrespeito total pelos outros. A mania da superioridade, o nariz empinado, a falta de humildade que se traduz em arrogância, em falta de chá, de educação. A hipocrisia, a falta de coragem de enfrentar as pessoas e só falar delas nas costas, a falta de vergonha na cara e de decoro por dizerem coisas à frente de qualquer um menos da pessoa de quem falam.
É isto que me rodeia todos os dias.
Apesar de tudo, da raiva, dos nervos, da falta de paciência, tento manter toda a discrição possível. Low profile.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

É tarde, já. Ultimamente tem sido muitas vezes tarde. Tarde demais em excesso. Às vezes com anos de atraso. Preciso que me convençam que o crime não compensa. Não sei se quero ser convencida. Era um crimezinho, só. Um pecadozinho. É tarde, já.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Incita-me a lembrar
O teu gosto pelo mar
Para eu fique
Pronta a zarpar

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Pensamento do Dia para a Francisca continuar a acreditar :)

Os afectos podem, às vezes, somar-se. Subtrair-se, nunca.

Pitágoras

sábado, janeiro 20, 2007

Promete-me que apesar de tudo vais continuar a acreditar no Amor.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

I suffer from Spring Fever.
It's still Winter.

domingo, janeiro 14, 2007

Freedom's Land. Vamos?

Pensamento do Dia + Um Bom Conselho

Os segredos são iguais em todos nós.

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Chico Buarque de Holanda

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Uma ideia

O referendo sobre o aborto, a 11 de Fevereiro, vai custar cerca de dez milhões de euros, disse hoje Jorge Miguéis, director do Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE).
Fonte: Público 03-01-2007

E o que eu gostava que investissem este dinheiro, entre outras coisas, em planeamento familiar?

Pensamento do Dia

"O trabalho é a melhor das regularidades e a pior das intermitências"

Victor Hugo

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Depois aprofundarei esta ideia, mas... ODEIO MÁS PESSOAS e tenho a sensação que estou rodeada delas.

segunda-feira, janeiro 08, 2007


Hoje foi segunda-feira. Choveu. Tenho dito.

Déjà Vu

Denzel Washington. Sou suspeita, mas adoro-o. Um filme de acção de qualidade, sem abusos de violência. Recomenda-se.

domingo, janeiro 07, 2007

Dia de Festa é Véspera de muita Dor.

Ontem esta foi a frase do dia. Ia morrendo.

Nunca mais vais beber as minhas lágrimas.

Esta é a frase do ano. Parti pra outra.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drumond de Andrade

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ponto de Situação

Ora então vamos lá:
Agora só leio jornais online porque não há tempo para os ler em papel, ou seja, só leio as letras gordas porque é mesmo só uma vista de olhos, não é bem ler.
Estou a acabar de curar uma gripe estranha, com diversas variantes (não, não vou falar da malfadada diarreia. Pronto, já falei) e uma tosse que não me larga e não é por fumar muito (reduzi para menos de metade o número de cigarros).
Não tenho vida própria e fui avisada: "Nos próximos 3 meses habitue-se!" - O que me vale é que adoro o meu chefe, por enquanto...
Deixei de ir ao cinema e passo muito mais tempo em casa ao serão com os pais, há um canal novo que veio substituir a Sic Comédia que tem umas séries giras e não censuradas pelo poder paternal: todos os dias à meia noite lá vou eu ver a Anatomia de Grey.
Leio cada vez menos porque quando me vou deitar estou cheia de sono, ainda assim estou quase a acabar um livro do Konsalik que nem é nada de especial, para me voltar para o que recebi no Natal, fica a promessa da crítica da JoaninhaLibelinha.
Recomecei as minhas caminhadas rumo ao CES que me têm feito bem, mas custa imenso, principalmente à noite quando volto para casa.
As promessas são:
Ir mais ao cinema e sair mais de casa a seguir ao jantar para ter alguma "vida própria".
Aproveitar o fim de semana e ler um semanário, embora nunca tenha gostado de semanários.
Ler mais, inclusivamente coisas para a minha Tese que está a ficar um bocadinho para o atrasadota.
Continuar a ter um bocadinho de serão com os pais, sabe-nos bem e eles até já estranham!
Fumar menos, que já estou a cumprir.
Dieta, essa nunca me larga.
Não desesperar, porque às vezes tenho vontade.
Fazer pelo menos um "Ponto de situação" por semana, mas sem direito a publicação, porque seria uma valente seca para quem vê o blogue (poucos mas bons!)
E... o de sempre: SER FELIZ no meio disto tudo e muito mais que não posso, não quero nem devo contar :)

terça-feira, janeiro 02, 2007

2007, O Ano do Vasco

O melhor ano. Antes de ser já o era. Que assim seja para todos.