terça-feira, julho 24, 2012

Quando Lisboa Tremeu, Domingos Amaral



"Os factos deste livro são baseados num acontecimento real. Portanto, qualquer semelhança com a realidade não é, pois, coincidência. A intenção é mesmo essa".

Este é o final da nota do autor e que define bem este romance. Num enredo de personagens cruéis ou altruístas, num cenário absolutamente dramático e desolador, Domingos Amaral consegue o melhor de dois mundos: uma realidade histórica que se conta através dum romance bem escrito. Lisboa, 1 de Novembro de 1755: quando a cidade tremeu.

O Prisoneiro do Céu, Carlos Ruiz Zafón

A história de um homem que "perdeu a alma e o nome". Barcelona recordada na década de 40 e vivida na década de 50. A história de Daniel que se cruza com a do seu grande amigo Fermín. A família Sempere, a história que os une. Fermín tem uma personalidade desiludida e sarcástica, entre o humor e o desalento. Regressa com Záfon o célebre Cemitério dos Livros Esquecidos. Um livro genial, como nos tem habituado o autor.

segunda-feira, julho 09, 2012

Os Imperfeccionistas, Tom Rachman

São vários contos que se cruzam no tempo, personagens que, separadamente, têm muito a ver umas com as outras. Um jornal de língua inglesa em Roma, os meandros duma redacção em tempos conturbados e competitivos. Não direi que é o melhor livro de 2011, nem tão pouco concordo com a crítica que faz do livro uma verdadeira obra-prima. É, no entanto uma óptima leitura e um livro extremamente bem escrito.

sexta-feira, julho 06, 2012

Um abraço

A ausência de gestos corajosos, a vida nos momentos mal amados.

Como é que podes, como consegues. O amor de portas abertas, os braços que de tão grandes conseguem abraçar o mundo inteiro. Como consegues amar tanto, ser tão intenso e alegre, como é possível que, depois de tudo, sejas capaz de dar tanto. Oferecer, de mãos abertas, o que de melhor há em ti. Que coragem, quanta perseverança, quanto amor.
Obrigada pelo teu amor. Obrigada por teres estado lá em baixo enquanto caía, por não me teres amparado a queda e por teres cuidado as feridas da maneira que dói mais,"Porque é assim que tem de ser: o que arde cura."
Obrigada por existires, por teres surgido na minha vida. Pelo dia em que adormeci nos teus braços, de tão cansada de tudo que estava.

Obrigada por seres grato pela metade que fiz por ti.