... "palavra" do Vasco:
ão ão.
(isto faz mais sentido se soubermos que o Cupi é o seu melhor amigo).
Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
segunda-feira, junho 30, 2008
terça-feira, junho 24, 2008
sexta-feira, junho 20, 2008
Rio das Flores, Miguel Sousa Tavares
Mais um romance histórico que me deixou agarrada à leitura até altas horas da madrugada. Não será a obra mais brilhante de MST, mas é sem dúvida um livro recomendável.
Personagens fascinantes num país agrícola e obsoleto no caos da I República que se prolonga até ao Estado Novo. Viagens entre a ruralidade alentejana, Lisboa e Brasil. Dois irmãos com ideais diferentes, uma família latifundiária no meio do Alentejo e Diogo "liberal" com outros sonhos.
Fiquei, contudo, com a sensação de que o livro acaba abruptamente e a personagem central, Diogo, é uma deslusão. (ok, esta parte é muito pessoal).
quarta-feira, junho 18, 2008
Emboscadas
Os fins não são mais do que recomeços, são começar de novo, fazer de novo e sempre melhor.
Não quero resgatar sorrisos porque o meu nunca desapareceu e hoje, apenas hoje, é só esse que me interessa. Não quero cumprir vinganças nem alcançar bonanças, a escuridão já não é o que era. Um fim não é, não será nunca, sinónimo de dor.
Foste como quem me armasse uma emboscada
ao sentir-me desatento
dando aquilo em que me dei
foste como quem me urdisse uma cilada
vi-me com tão pouca coisa
depois do que tanto amei
Resgatei o teu sorriso
quatro vezes foi preciso
por não precisares de mim
e depois, quando dormias
fiz de conta que fugias
e que eu não ficava assim
nesta dor em que me vejo
de nos ver quase no fim
Foste como quem lançasse as armadilhas
que se lançam aos amantes
quando amar foi coisa em vão
foste como quem vestisse as mascarilhas
dos embustes que se tramam
ao cair da escuridão
Resgatei o teu carinho
quatro vezes fiz o ninho
num beiral do teu jardim
e depois já em cuidado
vi no espelho do passado
a tua imagem de mim
e esta dor em que me vejo
de nos ver quase no fim
Foste como quem cumprisse uma vingança
que guardava às escuras
esperando a sua vez
foste como quem me desse uma bonança
fraquejando à tempestade
de tão frágil que se fez
Resgatei o teu ciúme
quatro vezes deitei lume
ao teu corpo de marfim
e depois, como uma espada
pousei na terra queimada
o meu ramo de alecrim
e esta dor em que me vejo
de nos ver quase no fim.
Sérgio Godinho
Não quero resgatar sorrisos porque o meu nunca desapareceu e hoje, apenas hoje, é só esse que me interessa. Não quero cumprir vinganças nem alcançar bonanças, a escuridão já não é o que era. Um fim não é, não será nunca, sinónimo de dor.
Foste como quem me armasse uma emboscada
ao sentir-me desatento
dando aquilo em que me dei
foste como quem me urdisse uma cilada
vi-me com tão pouca coisa
depois do que tanto amei
Resgatei o teu sorriso
quatro vezes foi preciso
por não precisares de mim
e depois, quando dormias
fiz de conta que fugias
e que eu não ficava assim
nesta dor em que me vejo
de nos ver quase no fim
Foste como quem lançasse as armadilhas
que se lançam aos amantes
quando amar foi coisa em vão
foste como quem vestisse as mascarilhas
dos embustes que se tramam
ao cair da escuridão
Resgatei o teu carinho
quatro vezes fiz o ninho
num beiral do teu jardim
e depois já em cuidado
vi no espelho do passado
a tua imagem de mim
e esta dor em que me vejo
de nos ver quase no fim
Foste como quem cumprisse uma vingança
que guardava às escuras
esperando a sua vez
foste como quem me desse uma bonança
fraquejando à tempestade
de tão frágil que se fez
Resgatei o teu ciúme
quatro vezes deitei lume
ao teu corpo de marfim
e depois, como uma espada
pousei na terra queimada
o meu ramo de alecrim
e esta dor em que me vejo
de nos ver quase no fim.
Sérgio Godinho
domingo, junho 15, 2008
A pensar
Não é uma questão de ganhar ou perder. É o tempo que demoramos a entender as pessoas, a conhecer o seu íntimo, aquilo de que precisam - todos precisamos de alguma coisa sempre. É saber estar em silêncio sem que isso seja constrangedor, saber o que dizer na hora certa - um exercício impossível para a maior parte das pessoas como eu, que têm a mania de dizer tudo o que lhes vem à cabeça sem pensar nas consequências.
É estar atento aos outros e em tudo o que acreditamos, é sentirmos nem que seja um bocadinho da tristeza dos amigos, ainda que a não compreendamos, ainda que discordemos da forma e do conteúdo das suas decisões.
Na vida, como no mar, nunca se está verdadeiramente sozinho, e é nessa ausência de ausência que se tem de aprender a viver, ainda que se perca mais do que se ganhe.
Não é, de todo, uma questão de ganhar ou perder.
É estar atento aos outros e em tudo o que acreditamos, é sentirmos nem que seja um bocadinho da tristeza dos amigos, ainda que a não compreendamos, ainda que discordemos da forma e do conteúdo das suas decisões.
Na vida, como no mar, nunca se está verdadeiramente sozinho, e é nessa ausência de ausência que se tem de aprender a viver, ainda que se perca mais do que se ganhe.
Não é, de todo, uma questão de ganhar ou perder.
quinta-feira, junho 12, 2008
Frases essenciais
"A família, mais do que um ninho, é uma escola de voo."
"Laboratório de felicidade."
"Aqui há talentoooo"
"Espectaclare"
"Laboratório de felicidade."
"Aqui há talentoooo"
"Espectaclare"
quarta-feira, junho 11, 2008
segunda-feira, junho 02, 2008
Ele explicou...
Subscrever:
Mensagens (Atom)