Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
terça-feira, dezembro 30, 2008
A Viagem do Elefante, José Saramago
quarta-feira, dezembro 24, 2008
Oração de Natal
Senhor, nesta Noite Santa,
depositamos diante de Tua manjedoura
todos os sonhos, todas as lágrimas e
esperanças contidos em nossos corações.
Pedimos por aqueles que choram
sem ter quem lhes enxugue uma lágrima.
Por aqueles que gemem
sem ter quem escute seu clamor.
Suplicamos por aqueles que Te buscam
sem saber ao certo onde Te encontrar.
Para tantos que gritam paz,
quando nada mais podem gritar.
Abençoa, Jesus-Menino,
cada pessoa do planeta Terra,
colocando em seu coração um pouco
da luz eterna que vieste acender
na noite escura de nossa fé.
Fica conosco, Senhor!
Assim seja!
(autor desconhecido)
quinta-feira, dezembro 18, 2008
Hoje colaremos mais um bocadinho desse espelho, onde nos veremos mais velhos e mais serenos e a reescrever a história escrita tantas vezes da mesma maneira, apagada a maioria das vezes por mim (por não aguentar, nunca por fraqueza).
segunda-feira, dezembro 15, 2008
Natal dos Simples
Aqueceram-me o quarto na esperança de eu chegar, naquela noite, ainda que tarde. Ainda bem que resolvi ir, nunca saberia o que ia perder. Foi um Natal antecipado. Dos simples, como eu gosto.
quinta-feira, dezembro 04, 2008
O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Záfon
Mantém-se a Barcelona sombria e triste, bem como o Cemitério dos Livros Esquecidos d'A Sombra do Vento. David Martín, um jovem escritor nos anos 20 do século XX, é o protagonista desta história que une o fantástico ao aterrador.
O amor pela escrita, pela leitura e pelos livros, personificado um pouco por todas as personagens, mas principalmente na de Daniel Sempere, o velho livreiro que deu a conhecer o mundo dos livros a David.
O Jogo do Anjo não é uma continuação de A Sombra do Vento, mas a paixão pela literatura permanece e prende quem também a tem.
Recomendo vivamente.
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Sem título
E mãos de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina
O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito
O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Sarou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura.
O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe.
Jorge Palma