É a primeira fotografia pessoal, realmente com pessoas, que aqui publico. Provavelmente será a última. Não vou estar na despedida, e ainda bem, porque sabes como as detesto. Como podes verificar, também, ultimamente tenho tido disso que chegue. Resta-me dizer-te que me vais fazer falta. E chega.
Esta fotografia remete-nos para a viagem mais tonta alguma vez feita. E das mais giras. Sevilha transformou-se em "frigideira" a 50 km - como é que se chamava aquela terra, mesmo? - em possibilidade de ficarmos apeados algures no meio da Andaluzia com o carro apreendido, em alergias e em muitos disparates.
Viva nós.
Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
terça-feira, março 27, 2012
segunda-feira, março 19, 2012
Macau
Fui-me habituando a despedidas, apesar de continuar a não saber lidar com elas. Estive presente nos momentos mais importantes da tua vida, rimos muito (muito mais do que chorámos) juntos. Li a oração dos fiéis dedicada aos amigos no vosso casamento. Quando passaram a ser oficialmente dois, deram-me uma das maiores felicidades que os amigos podem dar. A maior demonstração de amizade e de confiança. Quando passaram a ser três, eu estava lá e tinha o papel mais importante do mundo. De repente passam a ser quatro, eu estava lá. Depois cinco, eu estava lá. Não há nada que me faça esquecer estes momentos.
Há dois dias despedimo-nos, apesar de eu ter tentado fugir sem o fazer. Chorámos. Foste embora e daqui a uns tempos levas contigo os restantes quatro. É caso para dizer uma grande asneira, de te insultar muito, apesar de ter apoiado a decisão. Vou-me habituando à ideia, por mais que custe. E por maior que seja a distância, tudo nos liga. E isso é que importa.
Subscrever:
Mensagens (Atom)