domingo, fevereiro 26, 2006

Clandestina, cá e lá.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Vim aqui cheia de raiva. Ia escrever cheia de raiva. Uma raiva que tenho muitas vezes quando vejo telejornais, quando leio o que me desagrada. Uma raiva pela guerra, por quem mata ou manda matar, por quem deixa que se mate. Hoje fala-se de mortos como se de sacos de batatas se tratassem. Parece que anda tudo esquecido da dádiva que é a Vida. Uma dádiva divina para quem acredita em Deus (qualquer que seja) uma dádiva da Natureza para quem não acredita no Divino. Anda tudo esquecido do quanto vale uma vida, qualquer que seja.
Passou-me a raiva, agora. Ainda que sinta tudo da mesma maneira.

P.S. - Estive com amigos. O céu está estrelado. Amanhã vou dançar.

A raiva de repente passou. Ainda que não me arrependa de nada do que disse.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

"... Linguagem do silêncio, essa em que palavras são névoa do alheamento, da meditação do nada, e em que as palavras em voz alta são da pessoa de fora como as de um intruso." VF

Shhhiiuuuu...Silêncio!

Pensamento do dia

A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo.
Victor Hugo

Digam o que disserem, digam o que quiserem.
É uma bonita história de Amor, como todas as histórias de Amor verdadeiro. Daquelas que vale sempre a pena conhecer, sejam quais forem. Ou entre quem...

terça-feira, fevereiro 21, 2006



Pretend like there’s no world outside
And we could pretend it all the time
Can’t you see that it’s just raining
There ain’t no need to go outside

We got everything we need right here And everything we need is enough

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

A Lua e um Martini :)



Acredita Lua,

Se eu fosse uma mulher com companhia

Não seria tão tua.

domingo, fevereiro 19, 2006

Um quarto com vista para a Sé. Uma tempestade durante a noite longa e solitária. Lençóis a cheirar a lavado, numa cama grande demais para um só. De madrugada levantou-se para ver o que se passava: muita chuva, o barulho sinistro dos ramos das árvores quase a se desconjuntarem. A luz amarela e quente que ilumina a Sé apaga-se subitamente, um lago de chuva em frente, a luz dos relâmpagos... As horas. Faz-se tarde, quase cedo.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Já fui criança, já fui flôr.
Já fui pássaro, já fui árvore.
Já fui simples, complicada.
Já fui calma, estouvada.

Hoje sou eu. Cada vez mais eu e o meu Deus das pequenas coisas.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

O fim pode ser um início. Apetece-me iniciar qualquer coisa sem pôr fim a nada, será possível...?

Haja o que houver eu estou aqui.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Já ansiámos corpos ausentes
como um rio anseia p’la foz
já fizemos tanto e tão pouco
que há de ser de nós?

Que há-de ser do mais longo beijo
que nos fez mudar de morada
dissipar-se-à como tudo em nada?
Na pele duma raposa fugiria. Na pele de um lobo atacaria. Vou meter-me na pele de um pássaro, para voar e procurar um espaço com água e luz. Muito sol. E isso basta.

domingo, fevereiro 12, 2006

Não me enjeites quando te escrevo
o que à memória me vem
contas contadas, contas da história
que a ninguém devo, a ninguém

À noite os casais devassam
os enigmas duma luz mansa
os sonhos idos de criança
como farrapos soltos que passam

João Afonso

sábado, fevereiro 11, 2006

Tenho borboletas na barriga. Ai....

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Sou como sou
basta-me o vento
leva-me a onda
tudo o que tento

Sou como sou
onde me ausento
basta-me a festa
chega-me o vento

Pensamento do dia

Muito tarda a vida a ensinar.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Uma moldura inacabada. Uma imagem que vale mais que mil palavras. Dois sorrisos, dois olhares. Falta acabar a moldura, a imagem já existe.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

-Insignificâncias!
-Como disse?
-Isso mesmo que ouviu: Insignificâncias.
-Creio que me equivocou...
-Minha cara, todas essas coisas em que pensa e que a deixam triste, tudo insignificâncias.
-Serei obrigada a discordar...
-Lembre-se do seu passado. Pense, vá. Olhe-se ao espelho e veja esse sorriso. Suponho que não esteja a relembrar coisas tristes...
-Na verdade... Não, só de coisas boas, alegres.
-Porque todas as outras são insignificâncias.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Um dia, quando acordares e te aperceberes que afinal tudo era uma farsa, aperceber-te-às igualmente que eu nem sempre estava errada. Que não sabia assim tão pouco. Que sempre quis acreditar e nem sempre consegui.
Um dia, quando te deitares e a insónia te inundar, perceberás enfim o quanto eu tentei que tudo fosse diferente. E aí entenderás que não poderia ter sido doutra maneira.

Deixar o dia passar devagar. Assim ficar.
Essa miúda é uma fogueira
Que te acende as noites em qualquer lugar
E tu desejas arder com ela
Enquanto bebes o perfume
Que ela deita nos seus trapos de côr
Para te embriagar
Estar mais presente. Ser mais paciente. Ser mais atenta. Olhar-me e ver-me.

Aprender que este é o caminho. Na encruzilhada, é este que tenho de escolher.
I’m not sure all these people understand. It’s not like years ago, the fear of getting caught, of recklessness and water.
Tirado do Mercuriocromo... Desculpa, não resisti..:)

domingo, fevereiro 05, 2006

Spinning, laughing, dancing to
her favorite song
A little girl with nothing wrong
Is all alone

Eyes wide open
Always hoping for the sun
And she'll sing her song to anyone
that comes along

Fragile as a leaf in autumn
Just fallin' to the ground

Without a sound

Crooked little smile on her face
Tells a tale of grace
That's all her own

Spinning, laughing, dancing to her favorite song
A little girl with nothing wrong
And she's all alone

Lee Alexander

sexta-feira, fevereiro 03, 2006


Uma cor quente, num dia estupidamente cinzento.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006


Há uns tempos recebi a cópia de uma fax via email e não quis acreditar. Era supostamente um fax da Presidência do Conselho de Ministros para o Sr Eurodeputado Fausto Correia. Não quis acreditar. Mais uma vez parece que me enganei. Este é o fax e isto o que ele diz. E sim, estou ressabiada.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Já tinha lido qualquer coisa sobre isto em qualquer lado. Devo confessar que não dei muita importância, porque a ser verdade teria gerado muita discussão em seu torno. Parece que mais uma vez, me enganei. Apetece dizer...País de M...

Acredito na Lua. Acredito que a Terra gira à volta do Sol. Acredito em Deus. Acredito naquilo por que luto. Acredito na felicidade. Nos Amigos. No Amor. No meu cão. Acredito na vida. Na morte. Na Natureza. Na Primavera. Acredito no tempo. No passado, no presente, quase sempre no futuro.

Nem sempre acredito em ti... E não faço por mal, juro.

And I'm feelin' the same way all over again
Feelin' the same way all over again
Singin' the same lines all over again
No matter how much I pretend
O amor é uma bela flor à beira de um precipício. É necessário ter muita coragem para a ir colher
Stendhal