domingo, fevereiro 19, 2006

Um quarto com vista para a Sé. Uma tempestade durante a noite longa e solitária. Lençóis a cheirar a lavado, numa cama grande demais para um só. De madrugada levantou-se para ver o que se passava: muita chuva, o barulho sinistro dos ramos das árvores quase a se desconjuntarem. A luz amarela e quente que ilumina a Sé apaga-se subitamente, um lago de chuva em frente, a luz dos relâmpagos... As horas. Faz-se tarde, quase cedo.

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