Um romance fascinante, numa Lisboa diferente sob o olhar de um espião luso-britânico em plena II Guerra Mundial. Domingos Amaral surpreende, numa escrita simples mas absorvente, com histórias de amor, paixão, amizade e intriga. Aconselho vivamente.
Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
sexta-feira, setembro 29, 2006
WTC, Oliver Stone
Uma americanada que não me apetecia ver. Que me comoveu pelo óbvio. Que mostra como só na perda (ou possível perda) nos apercebemos de quanto as pessoas de quem gostamos são importantes na nossa vida.
A personagem: um USA Marine que encontra dois feridos no meio dos escombros e, apesar de não ter falado muito, diz uma coisa que revela bem o espírito americano dos últimos tempos (personificado no Sr. Bush): "Isto tem de ser vingado". Essa personagem é real. Combateu no Iraque, claro está. A vingar-se ainda ninguém sabe muito bem de quê ou de quem...
quinta-feira, setembro 28, 2006
Num café, um Martini
Queria olhar-te nos olhos e dizer-te o quanto te entendo.
Queria olhar para ti, tocar-te na mão e dizer-te que vai passar.
Queria segurar-te pelo braço para não partires.
Queria querer desaparecer para sentir contigo.
Queria olhar-te nos olhos de novo e dizer-te Tudo passa, acredita.
Queria olhar para ti, tocar-te na mão e dizer-te que vai passar.
Queria segurar-te pelo braço para não partires.
Queria querer desaparecer para sentir contigo.
Queria olhar-te nos olhos de novo e dizer-te Tudo passa, acredita.
terça-feira, setembro 26, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
Pensamento do dia
A pior solidão que existe é darmo-nos conta de que as pessoas são idiotas.
Gonzalo Torrente Ballester
Gonzalo Torrente Ballester
sexta-feira, setembro 22, 2006
quinta-feira, setembro 21, 2006
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quarta-feira, setembro 20, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
Foi assim que entrei no jogo. Nada de uma procura do eu mais profundo, daquele mais escondido nos abismos da nossa consciência, tão do agrado de certos escafandristas das nossas almas. Apenas uma concentração na lembrança mais oculta, aquela que nos tornou felizes no passado e que gostaríamos que fosse a vida futura, supondo que existe: tão-só isso, mais nada. Tinha desejado ter-te já conhecido quando te conheci, e terá sido porventura este, até agora, o meu desejo mais oculto. Porque nesse ponto exacto sonho e desejo coincidem, sendo uma só coisa, pelo menos para os que imaginam, ainda que muito vagamente, uma vida futura depois de as células e o genoma que as mantém ligadas se terem transformado em pó.
Antonio Tabucchi in "Está a fazer-se cada vez mais tarde".
A palavra...
...que mais me irrita ultimamente: Ausente.
Não sei se por começar com "Au" (esta doeu!) se pelo que significa: Solidão.
Não sei se por começar com "Au" (esta doeu!) se pelo que significa: Solidão.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Um cenário
Passear na Baixa numa tarde solarenga. Parar numa esplanada, pedir um café. De repente, num espectáculo de rua, a música do Fabuloso Destino d'Amélie. No pacote de café, a seguinte mensagem: "Hoje mais de 45.360 pessoas foram convidadas para a festa de alguém, 23.890 estão na festa de alguém e 3.440 já estão a fazer festas a alguém. Não fique aí a dormir".
Rio-me sozinha enquanto a L.G. não chega. Belo pedaço de tarde!
quinta-feira, setembro 14, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
Saberás tu quantas palavras te escrevi, quantos pensamentos foram teus, quanto tempo em silêncio esperei por ti... Saberás sempre que perdoarei sempre tudo porque é assim que sou. Saberás também que é nas pequenas coisas que te vejo, que te sinto, que te encontro. Empatia? Amizade? Fé no invisível. Sim, é isso. Fé.
terça-feira, setembro 12, 2006
Acordar tarde demais. Café. Almoço. Levar a Mãe. Ligar à Mana. Começar a "sacar" músicas para Bébés. Teoria do Pluralismo. Teoria das Elites Democráticas. História da Concertação social em Portugal. Compras com a Mãe (SOCORRO). Casa. Desparasitar canídeo. Jantar salada sem calorias. Ouvir notícias da Semente que já é Feijão. Pedir paciência a Nosso Senhor porque ando sem nenhuma. Café. Casa. Livros. Computador.
Atarantada? Nãaaaaaaaao!!!!
Atarantada? Nãaaaaaaaao!!!!
sexta-feira, setembro 08, 2006
quarta-feira, setembro 06, 2006
Pensamento do dia
A vida. Se não fosse cómica era trágica. Ou se não fosse trágica era cómica. Estou confusa!
terça-feira, setembro 05, 2006
Da tempestade, o que se teve em comum
é aquilo que nos separa depois
e os barcos passam a ser um e um
onde uma vez quiseram quase ser dois
e a tempestade deixa o mar encrespado
por isso cuidado
mesmo muito cuidado
que é frágil o pano
que veste as velas do desengano
que nos empurra em novo oceano
frágil e resistente ao mesmo tempo
Mas isto é um canto
e não um lamento
já disse o que sinto
agora façamos o ponto
e mudemos de assunto,
sim?
SG
é aquilo que nos separa depois
e os barcos passam a ser um e um
onde uma vez quiseram quase ser dois
e a tempestade deixa o mar encrespado
por isso cuidado
mesmo muito cuidado
que é frágil o pano
que veste as velas do desengano
que nos empurra em novo oceano
frágil e resistente ao mesmo tempo
Mas isto é um canto
e não um lamento
já disse o que sinto
agora façamos o ponto
e mudemos de assunto,
sim?
SG
segunda-feira, setembro 04, 2006
Não foi por esquecimento que não agradeci a todos os que fizeram daquele passado o Pretérito-Mais-que-Perfeito. Foi só e apenas porque tinha de aterrar. Dada a explicação, aqui vai:
Obrigada Sofia e Madalena. Obrigada Luis e Martim. Chipo, Andreia, Alex e Inês. ZéGui, Xavi, Kika, Maria, Léo e Nô. Obrigada António. Obrigada aos 42 meninos e meninas de quem tenho saudades.
Ao "FAS", ex Tio, Chipo, whatever... Obrigada pela tarde pós Pretérito-Mais-Que-Perfeito. Soube-me mesmo bem.
Obrigada Sofia e Madalena. Obrigada Luis e Martim. Chipo, Andreia, Alex e Inês. ZéGui, Xavi, Kika, Maria, Léo e Nô. Obrigada António. Obrigada aos 42 meninos e meninas de quem tenho saudades.
Ao "FAS", ex Tio, Chipo, whatever... Obrigada pela tarde pós Pretérito-Mais-Que-Perfeito. Soube-me mesmo bem.
domingo, setembro 03, 2006
Uso a nova caneca. O chá vem do Ceilão onde me imagino enquanto ponho a chaleira que assobia ao lume. Sento-me do sofá e aguardo o barullho que me acorda dessa viagem a um sítio que desconheço. Em apenas 10 minutos vi cores nunca antes vistas, cheiros nunca antes sentidos. Nesses escassos minutos sorri e chorei, apreciei uma paisagem que nunca vi de verdade. Imagino pessoas, animais, mobílias, o céu que de certeza que lá é diferente, a Lua que nunca mais será a mesma.
É fim de tarde e lembro-me de ti.
sexta-feira, setembro 01, 2006
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