Amado, mais uma vez, romanceia no tempo do Estado Novo. Após a morte de António Bruno, poeta imortal da Academia de Letras Brasileira, surge a questão de quem deve ocupar o seu lugar. O coronel Sampaio Pereira, simpatizante do nazismo; o general Waldomiro Moreira, o rival possível por não se arranjar outro. Todo o romance se passa à volta desta eleição, dos meandros pouco honestos duma eleição em que muitas vezes os meios justificam os fins. Entre tudo isto, um pouco da história do brasil, da vida boémia do poeta António Bruno, da luta contra o fascismo, mulheres, sexo, amantes.
Mais um livro genial e viciante de J.A.
"A moral? Veja: em toda a parte, pelo mundo afora, são as trevas novamente, a guerra contra o povo, a prepotência. Mas, como se comprova nesta fábula, é sempre possível plantar uma semente, acender uma esperança".
Obrigada JG por (mais) esta maravilha!