No drama. Life goes on.
(é incrível quando do pouco se diz muito e "em estrangeiro". eu de facto não sou deste mundo.)
Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
quarta-feira, fevereiro 29, 2012
terça-feira, fevereiro 28, 2012
O Último Cabalista de Lisboa, Richard Zimler
Lisboa, 1506. Era Páscoa e reinava em Portugal D. Manuel I. Milhares de judeus e cristãos-novos eram levados para as fogueiras do Rossio pelos frades e população católica. O Tio de Berequias Zarco, o narrador, é assassinado no seu esconderijo e tudo parece estranho. Terá Abraão Zarco sido vítima da ira dos católicos? Tudo indica que não, tudo cheira a traição. Abraão Zarco não só era a figura paterna de Berequias como uma das figuras mais respeitadas dentro do mundo judeu em Portugal. Era o que melhor conhecia a "cabala", a história filosófica judia, e o mestre de todos os que a queriam aprender. Toda a ação se centra na busca do traidor que matou Mestre Zarco, nos riscos que o jovem Berquias atravessa, numa Lisboa a cheirar a morte. Em toda a obra se questiona também a existência de um Deus que permite que tamanhas atrocidades se façam em nome d'Ele.
domingo, fevereiro 26, 2012
quarta-feira, fevereiro 15, 2012
Fenómenos da Internet
Estava no Facebook e naquela irritante barra do lado direito onde aparece tudo o que os meus amigos fazem, comentam ou gostam, qual Big Brother, vi que uma amiga tinha gostado duma publicação do Markl - reparem como não escrevi o 1º nome, na tentativa de, quando ele "googlar" o nome dele para saber as "últimas" da sua pessoa (não é uma crítica, acho que faz bem) eventualmente não venha aqui parar. Ou, se vier, aqui fica o recado: por favor não linke o meu blogue no Facebook, que eu cá não gosto muito de ser insultada e sou conhecida pelo meu mau feitio. Bom, continuando, fui ver do que se tratava - ando, claramente, com pouco que fazer - e basicamente há uma miúda (deve haver várias, mas fiquei a conhecer a primeira) que não gosta do Markl, ou que já gostou e não gosta, ou outra coisa qualquer que não interessa, e que publicou um artigo a explicar porque não gosta do senhor.
Claro que a publicação foi inundada de comentários, uns insultuosos, outros nem tanto. Fosse eu dessas coisas e haveria aqui muita "matéria" para analisar, mas não só não me apetece, como nem tenho grande jeito para a coisa.
Basicamente pus-me a imaginar o que seria se me inundassem o blogue com insultos (há um que, sem mais nem porquê, resolve chamá-la de "puta" qualquer coisa, outros que insinuam que a miúda tem é falta de sexo, outros que é mal amada, enfim, só coisas simpáticas). Bem sei que a maioria dos blogues são públicos e que quando se escrevem coisas que possam não ser consensuais a coisa pode dar para o torto. Lembro-me da autora de um livro que li e que publiquei aqui ter vindo comentar o meu "post". Inicialmente entrei em pânico - critiquei algumas coisas no livro - mas depois percebi que me estava a pôr a jeito. A senhora, graças a Deus, era educada e até concordou comigo, explicando o porquê daquilo que tinha criticado.
Enfim, voltando à vaca fria, e não estou a chamar vaca à miúda (ao que parece ela terá dito que a mulher do M. tinha um "nariz de porco" e não quero ir por aí, que com sorte ainda me dizem que tenho nariz de galinha, ou qualquer coisa bem pior) no meio de dezenas de comentários desagradáveis a pequena lá vai respondendo, o M. mete-se ao barulho e, com a piada que tem e como escreve lindamente, lá me escangalhei a rir algumas vezes. Mas isto porque não era o meu blogue. Não percebo uma série de coisas - vou descobrindo, aliás, que quanto mais velha fico menos entendo as pessoas em geral - mas não entento por que raio o Markl se digna a uma publicação daquelas no FB; não entendo as pessoas que o vão defender acerrimamente como se tivessem insultado a mãe de cada um deles; em suma, não entendo estes fenómenos das redes sociais e da blogosfera.
Fica o desabafo.
Claro que a publicação foi inundada de comentários, uns insultuosos, outros nem tanto. Fosse eu dessas coisas e haveria aqui muita "matéria" para analisar, mas não só não me apetece, como nem tenho grande jeito para a coisa.
Basicamente pus-me a imaginar o que seria se me inundassem o blogue com insultos (há um que, sem mais nem porquê, resolve chamá-la de "puta" qualquer coisa, outros que insinuam que a miúda tem é falta de sexo, outros que é mal amada, enfim, só coisas simpáticas). Bem sei que a maioria dos blogues são públicos e que quando se escrevem coisas que possam não ser consensuais a coisa pode dar para o torto. Lembro-me da autora de um livro que li e que publiquei aqui ter vindo comentar o meu "post". Inicialmente entrei em pânico - critiquei algumas coisas no livro - mas depois percebi que me estava a pôr a jeito. A senhora, graças a Deus, era educada e até concordou comigo, explicando o porquê daquilo que tinha criticado.
Enfim, voltando à vaca fria, e não estou a chamar vaca à miúda (ao que parece ela terá dito que a mulher do M. tinha um "nariz de porco" e não quero ir por aí, que com sorte ainda me dizem que tenho nariz de galinha, ou qualquer coisa bem pior) no meio de dezenas de comentários desagradáveis a pequena lá vai respondendo, o M. mete-se ao barulho e, com a piada que tem e como escreve lindamente, lá me escangalhei a rir algumas vezes. Mas isto porque não era o meu blogue. Não percebo uma série de coisas - vou descobrindo, aliás, que quanto mais velha fico menos entendo as pessoas em geral - mas não entento por que raio o Markl se digna a uma publicação daquelas no FB; não entendo as pessoas que o vão defender acerrimamente como se tivessem insultado a mãe de cada um deles; em suma, não entendo estes fenómenos das redes sociais e da blogosfera.
Fica o desabafo.
Capitães da Areia, Jorge Amado
Crianças sem eira nem beira, marginais. São os Capitães da Areia. Pedro Bala, Professor, Gato, Sem Pernas, Pirulito, Querido de Deus. O Padre José Pedro, que os vai acompanhando e tentando "converter". Um grupo de rapazes (mais tarde passa a ser um grupo de rapazes e de uma rapariga, a amada Dora, mãe criança de todos os rapazes, noive de Pedro Bala) com noções de camaradagem, lealdade. Acima de tudo com a noção de sobrevivência.
A Bahia é o palco da história, o "trapiche" o lar de todas estas crianças. Amado denuncia a realidade duma sociedade altamente injusta, uma justiça cruel, uma juventude sem futuro. O eterno fosso entre os ricos e os pobres.
A Bahia é o palco da história, o "trapiche" o lar de todas estas crianças. Amado denuncia a realidade duma sociedade altamente injusta, uma justiça cruel, uma juventude sem futuro. O eterno fosso entre os ricos e os pobres.
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Tenho tanta coisa para te contar. Que sinto a tua falta, apesar de nem sempre parecer. Que nunca, mesmo nunca imaginei ter a sorte de te ter sempre que preciso. Mesmo que aqui não estejas, mesmo que quase nunca estejas, sinto-te todos os dias. Abraço-te, encosto-me a ti e às vezes há silêncio, outras apenas uma gargalhada, entre lágrimas. Se não podia tudo ser mais simples. Se não podíamos viver este nosso mundo sempre, todos os dias das nossas vidas. A simplicidade deste amor que não exige nada para além da obrigação de sermos felizes. Porque merecemos, não apenas porque sim. "Tudo se há-de resolver" e a verdade é que sempre tudo se resolve. Acho que é por existirmos. E que simples que é.
Este "pedaço" é para muita gente. "Muita gente" pode apenas significar algumas pessoas. "Algumas pessoas" não são muitas, mas são aquelas que pertencem ao meu mundo, aquele que é só meu. O único que ninguém pode roubar. O que não podem destruir. Nunca.
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