Lisboa, 1506. Era Páscoa e reinava em Portugal D. Manuel I. Milhares de judeus e cristãos-novos eram levados para as fogueiras do Rossio pelos frades e população católica. O Tio de Berequias Zarco, o narrador, é assassinado no seu esconderijo e tudo parece estranho. Terá Abraão Zarco sido vítima da ira dos católicos? Tudo indica que não, tudo cheira a traição. Abraão Zarco não só era a figura paterna de Berequias como uma das figuras mais respeitadas dentro do mundo judeu em Portugal. Era o que melhor conhecia a "cabala", a história filosófica judia, e o mestre de todos os que a queriam aprender. Toda a ação se centra na busca do traidor que matou Mestre Zarco, nos riscos que o jovem Berquias atravessa, numa Lisboa a cheirar a morte. Em toda a obra se questiona também a existência de um Deus que permite que tamanhas atrocidades se façam em nome d'Ele.
Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
terça-feira, fevereiro 28, 2012
O Último Cabalista de Lisboa, Richard Zimler
Lisboa, 1506. Era Páscoa e reinava em Portugal D. Manuel I. Milhares de judeus e cristãos-novos eram levados para as fogueiras do Rossio pelos frades e população católica. O Tio de Berequias Zarco, o narrador, é assassinado no seu esconderijo e tudo parece estranho. Terá Abraão Zarco sido vítima da ira dos católicos? Tudo indica que não, tudo cheira a traição. Abraão Zarco não só era a figura paterna de Berequias como uma das figuras mais respeitadas dentro do mundo judeu em Portugal. Era o que melhor conhecia a "cabala", a história filosófica judia, e o mestre de todos os que a queriam aprender. Toda a ação se centra na busca do traidor que matou Mestre Zarco, nos riscos que o jovem Berquias atravessa, numa Lisboa a cheirar a morte. Em toda a obra se questiona também a existência de um Deus que permite que tamanhas atrocidades se façam em nome d'Ele.
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