Fui-me habituando a despedidas, apesar de continuar a não saber lidar com elas. Estive presente nos momentos mais importantes da tua vida, rimos muito (muito mais do que chorámos) juntos. Li a oração dos fiéis dedicada aos amigos no vosso casamento. Quando passaram a ser oficialmente dois, deram-me uma das maiores felicidades que os amigos podem dar. A maior demonstração de amizade e de confiança. Quando passaram a ser três, eu estava lá e tinha o papel mais importante do mundo. De repente passam a ser quatro, eu estava lá. Depois cinco, eu estava lá. Não há nada que me faça esquecer estes momentos.
Há dois dias despedimo-nos, apesar de eu ter tentado fugir sem o fazer. Chorámos. Foste embora e daqui a uns tempos levas contigo os restantes quatro. É caso para dizer uma grande asneira, de te insultar muito, apesar de ter apoiado a decisão. Vou-me habituando à ideia, por mais que custe. E por maior que seja a distância, tudo nos liga. E isso é que importa.
5 comentários:
As partidas são difíceis mas, quando são fruto de decisão e não de obrigação, ajudam a acreditar que o caminho futuro é sempre para melhorar. Mas, na verdade, custam para caramba!
... e Macau deve saber que continuas (continuamos) presente(s)...
... e Macau deve saber que continuas (continuamos) presente(s)...
Que bonito Joana....!
:))))
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