Passaram-se muitas coisas. Momentos. Tempos.
Gare do Oriente, comer "junk food" à espera do combóio. Encostada a uma coluna, pés em cima da mala que estava em cima do banco, a borrifar-me "para as maneiras". Chega uma rapariga, devia ser mais ao menos da minha idade. Mulata, com uma bagagem que incluía uma guitarra. Pensei "esta deve ouvir boa música, não sei porquê". Senta-se no banco atrás do meu. Olho-a de "phones" nos ouvidos, mas reparo que não é o mais recente "i-pod" que agora todos têm: é uma banal (e ultrapassado para os que já não compram cd's) discman. Sem querer ouço a música que ela ouvia declaradamente alto: Yann Tiersen, "O Fabuloso destino d'Amelie Poulain". Esta música persegue-me em alguns momentos da minha vida. Apeteceu-me pôr-lhe a mão no ombro. Não o fiz.
3 comentários:
mas devia...
Luis
pois devias... mesmo
Já te contei a da Georgia on my mind?!
Tás a postar em grande!
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