quarta-feira, março 19, 2008

Ao Pai

Dedo mindinho
Seu vizinho

Pai de todos

Fura bolos

Mata piolhos

6 comentários:

Anónimo disse...

Num blogue tão cheio de energia negativa, antipátia, pesado, intranquilo e deprimente, este post foi uma lufada de ar fresco.

joaninhalibelinha disse...

A energia é positiva ou negativa consoante o seu receptor. Porque é bom rir do que nos traz intranquilidade e antipatias, porque há coisas que só são pesadas e deprimentes se as não soubermos descrever e falar delas: dar a cara por elas.

Anónimo disse...

A menina perde muito com essa postura. Essa teoria de "consoante o receptor" de tão dita deixou-se de questionar o sentido.

Estando o seu blogue aberto a todos na internet, tendo lido algumas páginas do mesmo, quis deixar-lhe a perspectiva que dá de si a um desconhecido. Será uma pessoa amarga? A mim parece-me que sim. Não há nada a contrabalançar isso. Posso cá vir bem-disposto, mas saio com pena de si. Há tempos li qualquer coisa seu, referente a um texto bíblico. Fiquei com a impressão que crê em Deus. Não sou crente, mas admiro a jovialidade inteligente dos cristãos que conheço. Talvez tenha criado expectativas em relação a si. Expectativas falsas, pois apesar de revelar inteligência e um humor sarcástico e irónico, a linha condutora é sempre a mesma: aborrecida com tudo e com todos. Pesada. Embora interessante.

Quer que dê a cara? Não nos conhecemos, pelo que se assinar José Vasconcelos você ficará na mesma. Querendo o endereço de e-mail, diga.

Cumprimentos,
J.V.

joaninhalibelinha disse...

Caro José Vasconcelos,
Não sei que "postura" foi essa que assumiu em mim que me faz perder tanto com ela.
Se tivesse achado o seu comentário absurdo ou arrongante pode ter a certeza que não me tinha dado sequer ao trabalho de lhe responder, até porque, como autora do blogue, reservo-me o direito de apagar os comentários que considere menos agradáveis. Como pode ver, não o fiz.
Não sou muito dada a lugares-comuns mas a "teoria de consoante o receptor" mantém-se. Tudo o que lemos e ouvimos pode ser interpretado de diversas maneiras: já experimentou ler o mesmo livro em fases diferentes da vida? Partindo do princípio que sim, concordará comigo que a perspectiva sobre o que lemos é sempre diferente, consoante o estado de espírito, seja lá o que isso quer dizer.
Quanto a ser "aborrecida" e "amarga", aceito que possa ser essa a visão de quem lê o meu blogue, que como disse e muito bem, está aberto a todos na internet. Não será de certeza a minha visão, e espero que não seja (sei que o não é) a visão daqueles que me conhecem. Ainda assim parece-me que a crítica possa ser um tanto ou quanto exagerada, porque como disse na resposta anterior, por muito deprimentes que possam parecer as coisas que escrevo, faço-o com o maior "fairplay" (tão em voga nos dias de hoje) e com algum humor, ainda que o não consiga passar ao receptor (com grande pena minha).

Quanto à sua impressão de que creio em Deus, acertou. Não entendo a referência a esse facto, e tenho pena que não veja em mim essa tal "jovialidade inteligente dos cristãos" que conhece. Agradeço de qualquer maneira (e como boa cristã) a alusão à minha escrita que, apesar de pesada e aborrecida, até é interessante.
Agradeço também a sinceridade com que criticou o que escrevo, assim como espero que aceite a minha resposta como um direito que me assiste.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

joaninhalibelinha,

Respondo apenas para esclarecer isto:

Nem a menina nem a sua escrita são aborrecidas. Escrevi que a menina parece estar aborrecida com tudo e com todos, no sentido de "chateada". Expressei-me mal.

Ambos nos ouvimos cordialmente. Foi bom trocar ideias consigo. Continuarei por estas bandas, pois a sua escrita directa e inteligente cativa.

Tenha uma boa vida!

Felicidades,

J.V.

joaninhalibelinha disse...

Eu percebi. E prefiro o termo "aborrecida" do que "chateada", de facto foi assim que me ensinaram.
Espero que continuemos a trocar ideias.
Cumprimentos