Escreveram-se de madrugada. (As novas tecnologias dão nisto, podemos escrever em tempo real à hora que bem nos apetecer.)
Foi uma espécie de súplica, entre choros escondidos e a fadiga que a madrugada, por mais que se não queira, traz consigo.
Fizeram-se perguntas, deram-se poucas respostas porque não há respostas àquelas perguntas. Começou com o pânico de quem não percebe o que se está a passar e se enche de angústia.
Acabaram como sempre: a dormir, cada um com os seus sonhos.
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