quinta-feira, junho 25, 2009

No fim de tudo

Muitos parabéns, muitos presentes das pessoas de quem gosto. Massagens, colares, carteiras, anéis, roupa... Muita felicidade. Muitos bons exemplos. Muitos anos de vida.

Um Bilhete:
Só falta um para deixares de ser vintona e passares a ser trintinha. Com um bocado de sorte ainda nos apanhas...

Um beijinho, anda depressa senão o nosso modelo de bengala esgota-se!

C., C., L.





quarta-feira, junho 24, 2009

Trinta Menos Um

São 29, pois claro.
29 anos de vida, cheios de amigos e de surpresas.
A frase do ano passado repete-se:

Gracias a la vida que me ha dado tanto!

segunda-feira, junho 22, 2009

Cenários

Um estacionamento entre uma esplanada e o mar. De repente apareceu-me o Principezinho: uma carrinha pintada à mão que diz "O essencial é invisível aos olhos".

Lá está o Deus das pequenas coisas a dar-me sinais que aos poucos vou percebendo. Foram 2 dias de decisões ao teu lado, onde percebi melhor o que há de essencial em nós. E o que custam as decisões que têm de ser tomadas.

sexta-feira, junho 19, 2009

Underground, Haruki Murakami

(O título do livro é Underground - O Atentado de Tóquio e a mentalidade japonesa)

Uma compilação de entrevistas após o atentado ao metro de Tóquio pela seita Aum Shinrikyo com gás Sarin em 1995.

Murakami entrevista num primeiro momento as vítimas do atentado (entenda-se por vítimas os que sofreram fisicamente com o ataque com gás e, em alguns casos, as suas famílias) e alguns seguidores (nem todos eram "renunciantes", termo atribuído a quem renunciava à vida na sociedade para entrar na Aum) que na sua grande maioria se sentiram enganados pela Aum.

O livro é em tudo comovente. Pela realidade que encerra, pela simplidade com que algumas vítimas olham para o passado e para o que lhes aconteceu, pelo ódio de outras. É-o também por causa daqueles que, por terem pertencido à Aum, por não saberem o que realmente a seita pretendia (ou o seu líder máximo) viram cair por terra tudo a que se entregaram a determinada altura da vida e nunca conseguiram voltar a ter uma vida "normal".

É igualmente interessante tentar compreender porque é que a maioria das pessoas que pertenciam à seita eram altamente qualificadas e com grande sucesso no que faziam (estivessem ainda na fase da formação académica ou já no mundo do trabalho) se tornaram "renunciantes" porque sentiam que não encaixavam na sua sociedade.

quinta-feira, junho 18, 2009

Pensão família

Devia estar no Guia Boa Cama e Boa Mesa, já que não tenho feito mais nada por lá para além de comer e dormir.
Pai e Mãe (e já agora Cupi) não desesperem, em breve tudo voltará ao normal!

Da paciência...

... que não tenho para aquelas demonstrações de amor que me tiram do sério porque são cínicas. De abraços e cumprimentos que não são mais do que um momento, que não demonstram nada, porque o amor é feito de gestos um bocadinho mais profundos e menos banais do que abraços e beijinhos.
A beijoquice sempre me tirou do sério, principalmente quando sabem perfeitamente que odeio que me agarrem a cara e me espetem 50beijos na bochecha numa demonstração de saudades que não têm, porque simplesmente não querem saber. E é mais ou menos recíproco (ainda que eu ceda algumas vezes, porque não consigo ser completamente indiferente).
Ninguém percebe nada - esta pode muito bem ser a minha versão adolescente que acha que o mundo está contra ela e não o inverso - porque não é por aí que eu vou passar a gostar mais ou menos, a ter mais ou menos paciência. Porque já não tenho mesmo nenhuma. Para dramas, para ter de estar bem disposta porque alguém achou que é assim que deve ser, porque a minha vida vai muito além da minha (alguma) família e há coisas que me tiram mesmo do sério.
Só quero que me deixem em paz, que não me façam sentir obrigada a sentir o que não sinto, porque algures lá atrás, sem que me aparecebesse disso, deixei mesmo de sentir. Não sei exactamente quando, mas também não é isso que interessa, porque deve ter sido uma gota de água qualquer como tantas outras que houve e deixei passar.
Podes achar que devo sorrir e eu até sorrio. Podes achar que devo "dar lembranças" e até dou. Mas não me obrigues a sentir o que não sinto, até parece que não me conheces...

terça-feira, junho 16, 2009

Da felicidade

... Pois na minha pequenez
Se detiveram Seus olhos...

terça-feira, junho 09, 2009

Outra vez

Vou para o "laboratório de felicidade". Onde realmente sou feliz.

sexta-feira, junho 05, 2009

Praia Azul

Não sei, não conheço, não quero saber. Vou!

quarta-feira, junho 03, 2009

Das pequenas coisas irritantes

(JL ao telefone)
-Muito boa tarde, estou a falar com o Sr. X?
-Sim, sim.
-Daqui fala do CNO do Centro de Formação, Sr. X, era para marcar uma sessão de esclarecimento na próxima 4ª feira às 19 horas, pode comparecer?
-Ora deixe ver... 4ª feira...às 7... Posso, acho que posso, mas olhe, ligue-me no próprio dia à tarde para me lembrar!

(de novo JL ao telefone)
-Muito boa tarde, estou a falar com o Sr. Y?
-É o próprio.
-Daqui fala do CNO, (blablabla a mesma conversa).
-Assim tão em cima da hora... não sei...
-Pois é, Sr. Y, mas já lhe tentei ligar várias vezes, para além dos ofícios enviados por carta, aos quais o Sr. nunca deu resposta... Daí estar a ligar hoje...
-Ah, 'tá certo... Olhe, posso ligar para este nº que apareceu a confirmar?
-Não, este é um nº de saída, mas pode ligar para este que lhe vou dizer: 239...
-Olhe, mande-me uma mensagem que eu estou na minha hora de almoço e não posso escrever.
(não vale a pena escrever o resto, mas garanto que não me passei daquela maneira que alguns conhecem).


Pois bem, chamem-se fascista, chamem-me o que entenderem. Não quero saber. Portugal é um país pouco qualificado por isto. Eu faço um serviço público, eu dependo das pessoas, dependo da qualificação das mesmas. Mas assim não vamos a lado nenhum., porque é suposto isto ser uma troca. Uns precisam de qualificação, outros são pagos para ajudar nessa mesma qualificação.