O vagabundo das estrelas voltou a aparecer-me em sonhos longínquos de saudade e muita tristeza.
O vagabundo das estrelas foi embora de vez há uns anos e ainda hoje parece que lhe ouço os passos. Queria ter-lhe dito algo que me pudesse lembrar como a última palavra. Não me lembro qual foi a última coisa que lhe disse. Imagino-o saltitante de estrela em estrela, feliz.
É incrível como só choro quando me lembro dele. O vagabundo das estrelas deixou um espaço vazio na sala, na rua, no jardim de Mira. Estaria agora nalgum sítio muito quentinho, junto a algum de nós.
É quase uma heresia pensar que estás no céu, mas é só aí que te imagino. Nunca foi possível substituir-te, porque serás sempre insubstituível. Foi apenas possível acalmar a dor da saudade, com outro vagabundo como tu.
1 comentário:
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