quarta-feira, dezembro 02, 2009

Budapeste

Aeroporto da Portela, 4 da madrugada. Avião-Escala-Avião (faz-me pensar que já pisei quatro vezes solo Alemão e nunca fui à Alemanha - registo para próxima viagem).
Budapeste:
Viagem até ao Hotel: o susto. Prédios devolutos, verdadeiros monumentos em ruínas.
Passeio, apesar do sono, da "quase-directa", caminhar por Peste. O centro, a cidade junto ao Danúbio. O Parlamento visto por fora, a cidade mais cuidada, mais cosmopolita. Comprar bilhetes na Ópera para um espectáculo de Jazz, Dança, Tec (que se revelou surpreendentemente bom). Por mero acaso, a feira de Natal que já tínhamos programado visitar, embora não naquele dia. Gente e mais gente. Vinho quente, cheiro a doces e a comida, muito artesanato, muita pele. Uma visão geral de Peste que nos serviu de muito para o resto da estada.
Dia 2: Visita ao "Memento Park" onde "jazem" as estátuas da altura da Guerra Fria, em que a Hungria "foi passada" para os Soviéticos. As botas de Estaline, estátuas imponentes que revelam bem os anos de regime soviético que a Hungria viveu. Curiosamente, nenhum húngaro a quem perguntámos se sabia como se ia para lá pareceu conhecer tal Parque.
Visita ao lado Buda, um almoço primordial (a cozinha húngara, é, aliás, muito boa) para dar forças para subir já de noite até à Citadella, com uma vista linda sobre o Danúbio e sobre Peste.
Dia 3: Visita à zona de "Castle Hill" do lado Buda, com zonas fantásticas, casas cuidadas, Igrejas belíssimas e, mais uma vez, uma vista sobre Peste que não dá para esquecer. De volta a Peste, mais um passeio, a Basílica de Santo Estevão, o mercado Húngaro, um bocadinho de descanso para o espectáculo na Ópera com amigos que se encontram no aeroporto e com quem se passam momentos tão agradáveis como inimagináveis. Jantar mais uma vez melhor que bem e em boa companhia.
Os Húngaros parecem um povo triste, por vezes antipático (salvaguardanto, no entanto, muitas das pessoas com quem nos cruzámos em restaurante e sítios tipicamente turísticos que foram sempre de uma simpatia e educação extremas - quase sempre, vá!).

Obrigada M. pela companhia e por sermos parecidas em tanta coisa no que respeita ao espírito do viajante!

2 comentários:

Anónimo disse...

Já a pensar na próxima...

M.

Anónimo disse...

ai q eu tenho tanta inveja.... m daqui a umas semanas sou eu que vos faço o relato ;)
L.