Ex Skinhead mudou de sexo e candidatou-se ao Parlamento alemão.
Aqui está uma prova daquilo que eu penso (sim, generalizo): estes gajos da extrema-direita têm é medo do que realmente são. Mais do que o ódio pelos outros, acho que é um ódio pessoal, íntimo, por eles mesmos.
Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
quinta-feira, março 31, 2011
Más allá
Más allá de mis miedos,
más allá de mi inseguridad
quiero darte una respuesta
Aquí estoy para hacer tu voluntad,
Para que mi amor sea decirte si, hasta el final
más allá de mi inseguridad
quiero darte una respuesta
Aquí estoy para hacer tu voluntad,
Para que mi amor sea decirte si, hasta el final
segunda-feira, março 28, 2011
Os Subterrâneos da Liberdade III - A Luz no Túnel, Jorge Amado
É o mais violento da triologia. Continua a luta do Partido Comunista Brasileiro (PCB), a clandestinidade, o amor à Pátria e ao partido. O PCB treme com várias prisões cujo objectivo é irradicar os comunistas do Brasil. As torturas - detalhadamente descritas - generalizam-se e tornam este último livro o mais difícil de ler. Há em toda a triologia dois planos: os comunistas na clandestinidade e uma certa classe alta disposta a tudo para manter o seu poder. Há interesses, tramas, medo. Mas há também amor, lealdade e gratidão. Amado não é imparcial - suponho que não pretenda sê-lo - e enfatiza estes sentimentos, o que põe a pensar até que ponto devemos ser leais quando com isso prejudicamos quem nos é mais próximo. É isso o comunismo de Amado nesta triologia: tudo pelo partido, pelos camaradas, pelo país. Os limites são discutíveis, mas a ideia de que o bem comum se sobrepõe sempre ao bem individual não deixa de ser tentadora.
quarta-feira, março 23, 2011
Homens das cavernas, podeis ficar descansados!
"Ficam assim excluídos do conceito de pessoa sem-abrigo:
· As pessoas a viverem em edifícios abandonados;
· As pessoas que, não tendo um alojamento que possa ser classificado de residência habitual, no momento censitário estavam presentes em alojamentos colectivos como hospitais, centros de acolhimento com valência residencial, casas de abrigo, etc…
· As pessoas que, apesar de não terem uma residência habitual, no momento censitário se encontravam em alojamentos de amigos ou familiares;
· As pessoas a viverem em abrigos naturais, por exemplo grutas."
via https://censos2011.ine.pt/ecensoswebaux/documentos/QuestConceitos.pdf
· As pessoas a viverem em edifícios abandonados;
· As pessoas que, não tendo um alojamento que possa ser classificado de residência habitual, no momento censitário estavam presentes em alojamentos colectivos como hospitais, centros de acolhimento com valência residencial, casas de abrigo, etc…
· As pessoas que, apesar de não terem uma residência habitual, no momento censitário se encontravam em alojamentos de amigos ou familiares;
· As pessoas a viverem em abrigos naturais, por exemplo grutas."
via https://censos2011.ine.pt/ecensoswebaux/documentos/QuestConceitos.pdf
segunda-feira, março 21, 2011
Cenas que me passam pela cabeça só porque sim
Hoje é o dia "censitário" (aposto que foi um sociólogo, amante dos conceitos idiotas, que inventou esta), ou seja, o dia a que se devem referir as perguntas dos Censos. Perguntavam se eu dormiria em casa nesse dia. Tive de responder que não. Estou imensamente preocupada com o que os senhores dos Censos vão pensar de mim...
Adenda: reservo-me o direito de apagar qualquer comentário idiota a este post, já por si suficientemente idiota.
Da brutalidade
(...) Sabes, A. eu gostava de ti. Não era propriamente um amor insuportável, daquele que dói - há muito que não sinto esse amor. Era mais qualquer coisa que nos tornava íntimos, essa relação de cumplicidade. Eram verdadeiros todos aqueles sorrisos que lançávamos um ao outro. Tantas gargalhadas, tanta alegria quando nos juntávamos. Não era amor, se calhar não. Mas quem precisa de amor quando tem pessoas assim ao seu lado?
Sabes, A., contigo era tudo muito mais fácil. Talvez por isso - ou até por isso, não sei - não precisávamos de dizer muito. Nem muitas vezes. O tempo que tínhamos, muito ou pouco, era de qualidade. E isso bastava.
Tenho saudades tuas, A. Cada dia que passa tenho mais. Vou aprendendo a viver com isso, como se não houvesse solução, ainda que saiba que há. Mas a solução que vislumbro não é um caminho, e portanto vou-me tentando habituar. Tenho dias em que tudo é mais simples, outros que de tão impossíveis parecem sonhos maus. E sabes bem o quanto eu detesto sonhos maus. Aqueles que não são bem pesadelos, tu sabes. (...)
sexta-feira, março 18, 2011
quinta-feira, março 17, 2011
é mais ou menos isto o que penso sobre esta "polémica"
A lata tem os dias contados, por Pedro Correia:
Ver artigo completo aqui.
Tanto barulho para nada. Andam os espíritos muito alvoroçados porque um simpático duo intitulado Os Homens da Luta, composto pelos irmãos Jel e Falâncio, venceu o Festival RTP da Canção com um tema “revolucionário”. Que horror. As tias “socialistas” tremem de indignação: que mau aspecto, que falta de chá, a imagem portuguesa ficará manchada por estes nossos representantes no certame da Eurovisão, a realizar em Düsselforf.
Ver artigo completo aqui.
sexta-feira, março 11, 2011
Daniel Oliveira, a propósito da manifestação de amanhã. Importante ler o artigo todo.
Estou seguro que a esmagadora maioria dos que vão protestar sabe de que lado está na luta que se trava nestes tempos difíceis. Que não se esqueçam de o dizer. Se no dia seguinte todos aplaudirem a manifestação, saberá quem lá foi que falhou o seu objetivo. Só é consensual o que é inútil. Ou o que é reciclavel para todas as agendas.
Podem tentar deturpar os objectivos da Manifestação. Podem dizer que é a esquerda, a direita, o que quiserem. Os objectivos são claros. Amanhã, lá estarei.
quinta-feira, março 10, 2011
Um Grito de Amor Desde o Centro do Mundo, Kyoichi Katayama
É mesmo isso: um grito de amor. Katayama é, supostamente, o escritor japonês mais lido no mundo e este romance, o mais lido de todos os tempos. Duas personagens centrais que se conhecem na infância e vivem um amor efémero na adolescência: Aki e Sakutarô. O romance avança e recua no tempo, de uma forma bastante perceptível para o leitor. As descrições são muitas, mas não excessivas e sempre criativas. Há uma união entre a vida e a morte, há poesia na prosa. Não o posso considerar uma obra-prima, mas é, sem dúvida, um livro recomendável.
sexta-feira, março 04, 2011
quinta-feira, março 03, 2011
Actualidade
João Moreira de Sá (arcebisposarrafeiro) responde, no 31 da Sarrafada, a Mário Soares e ao seu artigo no DN. Eu (claro que) não faria melhor. Toma lá que já levaste. E para a próxima tenta ser um bocadinho menos arrogante e informa-te melhor junto de quem sabe, nomeadamente junto dos "anarquistas" ou lá o que é.
quarta-feira, março 02, 2011
Pensamento do dia
Se desconfiarmos de nós próprios, desconfiamos sempre dos outros. Tão simples quanto isso. Se rimasse, podia ser um provébio.
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto
Livro, José Luís Peixoto
A genialidade de um autor, a obra. "Livro" é uma viagem aos anos 60 numa aldeia perto de Coimbra. Emigração, Paris, Portugal profundo. Divide-se em dois grandes capítulos, em tempos diferentes. O narrador envolve-se - a história é dele, pertence-lhe como a nós pertence a história de nossos pais. "A mãe pousou o livro nas mãos do filho" assim começa, mas continua numa aldeia de pessoas como as outras, de segredos e verdades como em todos os sítios. Várias partidas para França, as dificuldades e a miséria de quem a viveu, de quem teve de viver nos bairros pobres de Paris, de quem nunca esqueceu Portugal. A minha personagem: Josué. Pelo amor que tem e que dá.
Subscrever:
Mensagens (Atom)