Sento-me à frente da cadeira do computador pronta para começar um trabalho que já está na cabeça. No meio de meia dúzia de ideias, ainda tenho de fazer uma apresentação em powerpoint e redigir o que me vai na cabeça, que sei que não vai ser fácil. O produto final até pode ser bom, mas vai depender da apresentação que vou fazer. Vai depender, acima de tudo, dos outros. Outros que não conheço muito bem, que são diferentes de mim e podem não ver interesse nenhum no que tenho para lhes mostrar. Vou em frente, de qualquer maneira. Vou arriscar. Um risco muito pouco calculado, assim daqueles que detesto. Por medo, talvez. Sinto aquela vontade enorme de inovar, de ser criativa e ao mesmo tempo o receio de ser derrotada. Pode ser que não. Vou arriscar.
Talvez arrisque por ti um dia, mas tenho medo. Porque não é um risco calculado, porque sabes que detesto riscos pouco calculados, principalmente quando o risco é pior do que ser derrotada: é ter de viver com isso para sempre, é arrepender-me amargamente e sofrer mais ainda. Não sei se é esse risco que quero correr, só espero que compreendas, apesar de saber que nunca mais vai ser a mesma coisa, quer arrisque, quer não.
1 comentário:
É estranho como o power point se tornou o instrumento universal para uma pessoa dizer o que quer dizer a várias.Porventura algum dia será assim quando 2 pessoas quiserem comunicar entre elas: tens algo para me dizer , então faz uma power point!
Há outras maneiras..
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