Hoje calcei umas botas cómodas, e resolvi ir a pé. Tinha destino, mas quando lá cheguei descobri que mais valia não ter ido. Foi aí que comecei a andar de novo, por aí. Acabei por me perder, a olhar para os prédios, os carros, as pessoas. Descobri que pensamos muito melhor quando não estamos no trânsito. Descobri que se fazem coisas que não se fariam doutra maneira. Parar na Igreja e pensar um bocadinho. Rezar, ainda que pouco tempo, pelos outros, por nós mesmos, e ficar a olhar para nada... Depois, mais uma meta, ir ter com uma amiga, conhecer a futura casa, dar conselhos de decoração. Contar as novidades. Chegar a casa e ralhar com o cão, porque como sempre, arranjou maneira de ir para cima do sofá... Receber uma mensagem para estar com mais amigos (que bom que é ter amigos...) receber notícias menos boas que afinal não me abalaram assim tanto. Ajudar a Mãe a fazer o jantar, já que foi de propósito comprar lulas frescas porque sabe que adoro, e depois... Ajudar quem precisa de mim. (Espero que tudo se resolva, que tenha ajudado no possível, se pudesse arrancava o teu sofrimento para mim, juro...)
Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
terça-feira, outubro 18, 2005
Hoje calcei umas botas cómodas, e resolvi ir a pé. Tinha destino, mas quando lá cheguei descobri que mais valia não ter ido. Foi aí que comecei a andar de novo, por aí. Acabei por me perder, a olhar para os prédios, os carros, as pessoas. Descobri que pensamos muito melhor quando não estamos no trânsito. Descobri que se fazem coisas que não se fariam doutra maneira. Parar na Igreja e pensar um bocadinho. Rezar, ainda que pouco tempo, pelos outros, por nós mesmos, e ficar a olhar para nada... Depois, mais uma meta, ir ter com uma amiga, conhecer a futura casa, dar conselhos de decoração. Contar as novidades. Chegar a casa e ralhar com o cão, porque como sempre, arranjou maneira de ir para cima do sofá... Receber uma mensagem para estar com mais amigos (que bom que é ter amigos...) receber notícias menos boas que afinal não me abalaram assim tanto. Ajudar a Mãe a fazer o jantar, já que foi de propósito comprar lulas frescas porque sabe que adoro, e depois... Ajudar quem precisa de mim. (Espero que tudo se resolva, que tenha ajudado no possível, se pudesse arrancava o teu sofrimento para mim, juro...)
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1 comentário:
Ajudaste muito. Ajudas sempre. Porque estás sempre comigo. Mesmo que não fisicamente. E eu sei bem disso.
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