Era sexta-feira, como hoje. Estava sol, como hoje. Peguei no carro, pus gasolina e arranquei. Desta vez não fui para o mesmo sítio de sempre, resolvi ir para um sítio ainda mais distante. Fui sem pensar, a ouvir Sérgio Godinho, a acelerar q.b. para experimentar as potencialidades do novo (já não tão novo) bólide. Não sabia se ia voltar, a que horas, com que estado de espírito. Sabia que precisava de fugir, ou de no mínimo ter essa sensação. Pensei em ir ter com uns amigos, apercebi-me que não ia ser boa companhia. Resolvi ficar sozinha.
A páginas tantas resolvi voltar. Afinal tinha uma sala quentinha à minha espera, um cão desejoso por ir à rua que caso eu não chegasse a casa teria de esperar um bocadinho mais pelos "donos grandes". Parei numa estação de serviço para tomar um café, comer qualquer coisa. Uma mulher sozinha. A única. Fumei um cigarro e continuei viagem. Cheguei à sala quentinha. O Cupi foi à rua. Combinei cafés para a noite.
Afinal, tal como fugir, voltar também é bom.
2 comentários:
Acredito que são mesmo cara/coroa... há dias para tudo não é amiga?
beijo grande da ilha verde
Esses sociólogos não te estão a fazer bem à cabeça... Foge enquanto podes!
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