As relações contratuais não tradicionais começaram por ser uma resposta às mudanças económicas, crescente competitividade, especialização cada vez maior e mais necessária para a sobrevivência das empresas, a alteração da composição da força de trabalho – trabalhadores mais velhos e crescimento das mulheres trabalhadoras – de modo a facilitar quer a entrada no mercado de trabalho, quer as necessidades pontuais das empresas, quer o facto de o trabalho dito tradicional estar em claríssimo decréscimo e as economias não serem capazes de criar empregos suficientes para a população activa.
Mas tudo isto acarreta riscos enormes para as pessoas e, a longo prazo, para as próprias economias que dificilmente serão capazes de travar este aproveitamento da situação do mercado de trabalho pelas empresas e pelos próprios Estados de cada país. Sendo certo que a noção de “emprego para toda a vida” é uma realidade do passado e que os trabalhadores terão de saber adaptar-se aos desafios já mencionados, é essencial prever até onde essa adaptabilidade terá de ir sem que se percam os direitos inalienáveis dos trabalhadores e a oportunidade que se lhes deve dar para terem qualidade de vida, constituírem família e atingir as suas expectativas de vida.
Mas tudo isto acarreta riscos enormes para as pessoas e, a longo prazo, para as próprias economias que dificilmente serão capazes de travar este aproveitamento da situação do mercado de trabalho pelas empresas e pelos próprios Estados de cada país. Sendo certo que a noção de “emprego para toda a vida” é uma realidade do passado e que os trabalhadores terão de saber adaptar-se aos desafios já mencionados, é essencial prever até onde essa adaptabilidade terá de ir sem que se percam os direitos inalienáveis dos trabalhadores e a oportunidade que se lhes deve dar para terem qualidade de vida, constituírem família e atingir as suas expectativas de vida.
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