(...) E a Primeira República foi manchada igualmente pelos assassinatos políticos, em particular a célebre "noite sangrenta", em que foram mortos António Granjo, Machado Santos, José Carlos da Maia, Freitas da Silva, Botelho de Vasconcelos, entre outros. Por contraste, o único assassinato político que merece ser classificado como tal no Estado Novo foi o de Humberto Delgado, embora haja ainda muitas obscuridades quanto ao que se passou. Houve gente morta pela PIDE, nos campos de concentração, nas cadeias, sob tortura, em confrontos de rua, mas não existem provas de que se tratava de assassinatos deliberados.(...)
Ou seja: no Estado Novo, como se assassinavam pessoas e não se faziam registos (quem diria...), não há provas de que foram "assassinatos deliberados", logo, pode afirmar-se que pode até ter sido um regime que não matou ninguém, ao contrário da I República. Gostava de saber se, não havendo registo dos inúmeros assassinatos de diferentes regimes ao longo dos séculos e pelo mundo fora, também ficamos sem saber se Hitler ou Estaline (só para dar dois exemplos de muitos que se poderiam dar) eram realmente assassinos.
8 comentários:
JPP está completamente senil e carente. Mas já não é de hoje! Eu, como nunca cheguei a perceber o que é que ele tinha feito ou dito que merecesse o estatuto de que goza em Portugal, não estou surpreso. Tu estás?
Não fico surpresa com muitas alarvidades que diz, mas isto é negar o inegável com o argumento mais idiota à face da terra. Infelizmente a estupidez ainda me surpreende, a sério...
O argumento é idiota, disso não há a menor dúvida. Mas tu viste o que ele disse do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a possibilidade de adopção? Só alguém muito estúpido, preconceito, demagógico e manipulador é que diz uma coisa daquelas. Uma coisa é ser-se contra por uma questão de convicção relativamente a modelos de família. Discordo mas compreendo perfeitamente. Outra é não só ignorar como manipular completamente os dados estatísticos e possibilidades. Eu acho-o fraquíssimo e, para ser honesto, não percebo como é que ele tem tanto tempo de antena. E, pior, irrita-me aquele ar de quem se acha super inteligente. Com o que ele tem dito ultimamente, claramente não é! O que me surpreende é ainda haver pessoas que o lêem... =P
É engraçado como consegues fazer com que sinta que a tua crítica ao JPP é também para mim... ISTO VAI DAR MOLHO!
LOLOL Não seja egocêntrica! =P
Vou reformular: O JPP é uma besta e não merece um décimo da atenção porque não fez nada de jeito na vida e só diz merda. No sentido demagógico e manipulador da coisa. O seu único erro, menina reguila, é continuar a ler o senhor [com "s" pequenino... se bem que isso dava pano para mangas =D]... mas isso é claramente um erro menor! ;) Percebeu?
Reguila??? Eu??? Vou escrever um post sobre a injustiça, oh Senhor (delibaradamente com S grande porque só alguns é que merecem) dono do blogue que «Não é um simples pasquim esquerdista. É um pasquim homófilo, esquerdófilo, marxista-leninista, zionista, segregacionista, pedante, fashionista e ditatorial! No fundo, um BE meets Abraão...» (ainda me hás-de explicar quem escreveu isto!)
LOL eu nem vou comentar o nível de "injustiça" na minha afirmação! Eu até queria, mas não consigo parar de rir a imaginar a tua cara de chocada! =D
Tu não estás bem a ver... O meu blog é atacado quase todo o santo dia pelos meus colegas de trabalho fascistas. O que eu sofro! Ó Senhor, mas porquê? ;) E não resisti a esta descrição. Achei fabulosa!
É de facto, genial. Ri-me, aliás, mais do que tu ao leres a parte da "injustiça" no meu comentário. E EU NÃO SOU REFILONA, TÁ BEM????? :D
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