A perda, a morte, as lembranças. Watanabe é um jovem estudante que vai viver para Tóquio numa altura em que a luta estudantil fervilhava um pouco por todo o mundo na década de 60. Solitário, como todas as personagens de Murakami, narra a sua história cheia de solidão e sexualidade - não querendo parecer pudica, é um lado talvez demasiado erótico deste livro - o amor e a perda, sempre a perda.
Terá sido dos primeiros livros que Murakami escreveu, e por isso não será dos meus preferidos, mas é de facto um livro sentido, profundo, melancólico - aqui sim, muito ao seu estilo.
As personagens são sempre densas, sempre estranhas, quase incompreensíveis.
Aqui se fala da morte e do suicídio com alguma naturalidade, aqui se narra uma história triste, de caminhos que se cruzam e se separam, de escolhas que se fazem.
2 comentários:
Púdica?
:)
Beijinhos e finos
Ursa, descobri há pouco tempo, é certo, mas pudica nunca teve acento! toma! ;) Beijinho
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