quarta-feira, junho 23, 2010

Dos Balanços que não gosto

Eu quero letras, não quero contas nem balanços.  

Hoje sei que a vida é feita para viver, e não há nada mais simples do que isso. A estrada é feita para seguir, os caminhos são para percorrer: venha quem vier, doa a quem doer. É cru, inóspito, mas as coisas são como são. Não há nada melhor do que viver o perigo duma paixão, essa "fatalidade fácil", mas às vezes temos de apanhar os "cacos".

Sou, hoje - não sei como será amanhã - as minhas opções, as minhas escolhas (tantas vezes erradas!), os caminhos que fui escolhendo, umas vezes cheia de certezas, outras simplesmente por inércia (ou irresponsabilidade).  Nunca foi urgente chegar a lado algum.

Fui a música do Chico (Vida, minha vida/Olha o que é que eu fiz/Deixei a fatia/Mais doce da vida/Na mesa dos homens/De vida vazia/Mas, vida, ali/Quem sabe eu fui feliz ), fui Morna de Mim (Acredita, Lua/Se eu fosse uma mulher/Com companhia/Não seria tão tua), fui tantas outras músicas. Quero ser Bossa Nova, quero ser Jazz, quero ser Rock. Quero ser tudo, com tudo de bom e de mau que isso implica: como a preia-mar e baixa-mar. Desde que não seja tudo e coisa nenhuma.


E no meio disto tudo - hoje - sou Feliz!

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