Na vida real as aparências estão do outro lado do espelho. Na vida real não me assemelho à simulação das evidências (SG)
quarta-feira, dezembro 28, 2005
Vou partir de novo... Acabei por não fazer o que queria, mas fiz a maior parte das coisas. Talvez as menos importantes. Apetecia-me ficar, mas talvez seja melhor ir. Apetecia-me fugir, mas talvez seja melhor ir para um sítio que conheço, onde me sinto bem, onde posso estar sozinha junto à lareira a pensar no "como seria se..." Parto com vontade de voltar daqui a uns dias, o que é óptimo. De coração mais leve, com novos projectos na cabeça e mais vontade para continuar. Foi um ano bom, apesar de tudo. Objectivos cumpridos, todos, pela primeira vez na minha vida (também pela primeira vez não fui demasiado ambiciosa...). Muitos obstáculos também, uns ultrapassados, outros nem por isso. Será um dos desejos para o ano que está quase quase a chegar. Escolher o caminho certo.... E que seja um bom ano!!
sexta-feira, dezembro 23, 2005
Começa a azáfama. Último jantar de Natal, velhos amigos com novos rumos que se encontram uma vez por ano. Amanhã parto para a minha Mira, lá me esperam a família, a lareira, o musgo que vou buscar à tarde com o Papi (este ano não queremos pinheiro, houve muitos que arderam) e quando chegarmos a casa vai cheirar a rabanadas que a Mãe e a Mana estarão de certeza a fazer. O Cupi não me vai largar enquanto estiver a fazer o Presépio. Desembrulhar cada um dos personagens no papel de jornal do ano passado: desde a mais pequena ovelha ao Menino Jesus. Montar a cabana que há anos fiz com o meu Pai e que ainda hoje consegue manter-se inteira. Última peça do presépio: O Anjo do presépio antigo de casa dos avós, que vela pelo Menino que acaba de nascer. Sentir o cheiro doce da canela e preparar a mesa para o jantar. As mensagens dos amigos. Os presentes bem escondidos porque a Mana ainda gosta de ir bisbilhotar, apesar da fúria da Mãe. Ir trocar de roupa porque estou cheia de terra e musgo. Limpar todo o lixo que fizémos antes que a Mãe apareça. Sentar no sofá e esperar o resto da família. Viver cada momento como se nunca tivesse sido Natal. Pensar que podia ser todos os dias...
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Casa Pré-Fabricada
Abre os teus armários.
Eu estou a te esperar para ver deitar o sol sobre os teus braços castos.
Cobre a culpa vã ... até amanhã eu vou ficar e fazer do teu sorriso um abrigo.
Canta que é no canto que eu vou chegar.
Canta o teu encanto que é pra me encantar. Canta para mim, qualquer coisa
assim sobre você.Que explique a minha paz. Tristeza nunca mais.
Vale o meu pranto que esse canto em solidão.
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas.
Abre essa janela, a primavera quer entrar pra fazer da nossa voz uma só nota.
Canto que é de canto que eu vou chegar.
Canto e toco um tanto que é pra te encantar.
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você que explique a minha paz.
Tristeza nunca mais.
Maria Rita
Eu estou a te esperar para ver deitar o sol sobre os teus braços castos.
Cobre a culpa vã ... até amanhã eu vou ficar e fazer do teu sorriso um abrigo.
Canta que é no canto que eu vou chegar.
Canta o teu encanto que é pra me encantar. Canta para mim, qualquer coisa
assim sobre você.Que explique a minha paz. Tristeza nunca mais.
Vale o meu pranto que esse canto em solidão.
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas.
Abre essa janela, a primavera quer entrar pra fazer da nossa voz uma só nota.
Canto que é de canto que eu vou chegar.
Canto e toco um tanto que é pra te encantar.
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você que explique a minha paz.
Tristeza nunca mais.
Maria Rita
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Ficou tanta coisa por dizer... Vai ficar também a saudade do olhar, dos risos, da cumplicidade, das discussões... dos desafios, do confronto. Ficará para sempre: um dia olharemos para trás e ainda que metade disto tenha desaparecido, caído no esquecimento, há coisas que não se esquecem. Porque pensei e senti muito mais do que fui capaz de dizer. Porque sou assim e não vou mudar. Outras coisas mudarão "com a idade e a experiência", bem sei. Outras não mudarão nada.
Não, não quero crescer. Não quero dizer tudo porque tenho de me defender. Não quero fazer nada e apetece-me fazer tudo. Sim, é bom que gostem de nós. E é óptimo gostarmos dos outros...
Não, não quero crescer. Não quero dizer tudo porque tenho de me defender. Não quero fazer nada e apetece-me fazer tudo. Sim, é bom que gostem de nós. E é óptimo gostarmos dos outros...
domingo, dezembro 18, 2005
quarta-feira, dezembro 07, 2005
Disse-me um dia uma bruxa (daquelas sem verrugas, sem aquele ar de bruxa para além da aparência um bocadinho lunática) que eu ia ser muito feliz. Foi há cerca de 6 anos e meio. Completamente céptica no que diz respeito ao destino e a estas coisas das previsões sorri, agradeci e disse "até qualquer dia". Durante todo este tempo voltei a vê-la algumas vezes (não muitas) e nunca mais me disse nada, para além do educado "como está" ao qual óbviamente retribuí um "bem, obrigada, e a Senhora?". Gostava de ter dito "estou feliz como um dia previu, obrigada, e a Senhora?". Não consegui.
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Às vezes temos tantas coisas para dizer que dificilmente conseguimos. Outras vezes, pelo contrário, temos muito pouco em que reflectir. A maioria das vezes, porém, sentimos que nem todas as palavras do mundo chegariam para dizer o que queremos dizer porque, afinal, "as palavras são pedras" como disse uma vez Virgílio Ferreira, como eu já disse aqui também (outras vezes ainda tornamo-nos repetitivos...). Hoje é daqueles dias em que não haveria muito para dizer. No entanto descubro que podemos dizer tanta coisa sem dizer nada, que também é através das palavras que nos sentimos uns aos outros. Ainda que às vezes as palavras falhem: ou porque não nos saem ou porque algumas vezes (eu diria muitas) são as palavras erradas que ecoam. Que se corrijam as palavras erradas.
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Invento-te nos meus sonhos, crio-te quase perfeito, pinto-te cheio de cores. E sei que te amo, à minha maneira (uma maneira muito peculiar, eu sei), pelo que és. Porque simplesmente és. Serás sempre. Amamos as pessoas porque nos fazem bem. Continuamos a amar quando nos começam a fazer mal, mesmo que inadvertidamente. No dia em que fôr capaz de te dizer isto, mais o que estou a pensar mas não quero escrever, vou ter a certeza que és tu, simplesmente. Porque parece simples, e é.
O começo...
Lutar com palavras. Escrever e ser entendida. A obra, a criação que a imortalizará. Não pela fama, mas pelo sentido que dá às coisas e que quer que os outros dêem também. Que entendam, ainda que não concordem. Acreditar que quando se dá sentido ao que se faz passamos a ser eternos, não para o mundo mas para alguém no mundo. Para nós mesmos, para a nossa existência.
Assim era Teresa. Contestatária diziam uns, sonhadora diziam outros, mas o que ninguém dizia era que fazia sentido. Ninguém a conhecia verdadeiramente, ainda que fosse amada por alguns. Menos do que ela pensava, mas alguns. Bastava um, até, para a fazer feliz. Ou menos triste... Teresa foi companheira, amiga, pensadora. Pensava só para ela, a maioria das vezes. Indignava-se, sofria em silêncio com o infortúnio dos outros. Mas acima de tudo amava a vida. A vida tal como ela é, não a vida transformada por nós, pelos nossos caprichos, egoísmos, ilusões. A vida por si só, a dádiva de viver era para Teresa isso mesmo. Uma dádiva. Talvez tenha sido isso que aprendeu com as pessoas mais humildes que conheceu e que à sua maneira amou. Amou não por serem humildes, qualidade essencial para Teresa, mas por conseguirem ver sempre o lado bom. “o copo está meio cheio, não meio vazio”, dizia. Aprendeu isso com essas pessoas e nunca se esqueceu. Ter-se-à esquecido algumas vezes, talvez. Numa fúria, num momento menos bom – teve alguns, a Teresa – mas no íntimo ela lembrava-se. Acima de tudo sabia que no mundo há sempre alguém mais infeliz que nós, por muita infelicidade que sintamos. “E devo ficar menos infeliz por isso?” perguntava a si mesma. Sabia a resposta, mas ainda assim perguntava. Porque sabia que a infelicidade dos outros nunca a faria menos infeliz, porque sabia que os problemas dos outros eram os dos outros e os dela os dela, porque apesar de amar as pessoas não podia pensar só nos outros, por muito que tentasse. E Teresa tentou, tentou tantas vezes e ficou até ao fim sem saber se teria valido a pena. Não por ela, pelos outros. E por ela também, todos pensamos em nós mesmos de vez em quando, não é verdade?
Assim era Teresa. Contestatária diziam uns, sonhadora diziam outros, mas o que ninguém dizia era que fazia sentido. Ninguém a conhecia verdadeiramente, ainda que fosse amada por alguns. Menos do que ela pensava, mas alguns. Bastava um, até, para a fazer feliz. Ou menos triste... Teresa foi companheira, amiga, pensadora. Pensava só para ela, a maioria das vezes. Indignava-se, sofria em silêncio com o infortúnio dos outros. Mas acima de tudo amava a vida. A vida tal como ela é, não a vida transformada por nós, pelos nossos caprichos, egoísmos, ilusões. A vida por si só, a dádiva de viver era para Teresa isso mesmo. Uma dádiva. Talvez tenha sido isso que aprendeu com as pessoas mais humildes que conheceu e que à sua maneira amou. Amou não por serem humildes, qualidade essencial para Teresa, mas por conseguirem ver sempre o lado bom. “o copo está meio cheio, não meio vazio”, dizia. Aprendeu isso com essas pessoas e nunca se esqueceu. Ter-se-à esquecido algumas vezes, talvez. Numa fúria, num momento menos bom – teve alguns, a Teresa – mas no íntimo ela lembrava-se. Acima de tudo sabia que no mundo há sempre alguém mais infeliz que nós, por muita infelicidade que sintamos. “E devo ficar menos infeliz por isso?” perguntava a si mesma. Sabia a resposta, mas ainda assim perguntava. Porque sabia que a infelicidade dos outros nunca a faria menos infeliz, porque sabia que os problemas dos outros eram os dos outros e os dela os dela, porque apesar de amar as pessoas não podia pensar só nos outros, por muito que tentasse. E Teresa tentou, tentou tantas vezes e ficou até ao fim sem saber se teria valido a pena. Não por ela, pelos outros. E por ela também, todos pensamos em nós mesmos de vez em quando, não é verdade?
Excerto de algo que li...
Hoje rezo pelo Gil, diz o meu calendário do Advento. Rezo por ti, hoje não te vimos, não te ouvimos como costuma ser hábito nas nossas reuniões. Fizeste falta, claro. Rezo para que faças boa viagem, rezo pelo teu dia de amanhã e pelos próximos, até nos reencontrarmos, e depois rezarei de novo. Sempre. Rezo por nós todos, porque somos fantásticos, rezo pelas nossas partilhas, para que nunca acabem. Rezo por ti especialmente, ao som do CD que a Bébé ofereceu, e porque o calendário que a Joana ofereceu assim o estipulava. Mas não é só por isso. É também por seres quem és, é também porque é bom ter o que nós temos. Rezo para agradecer a oportunidade que temos de, pelo menos uma vez por mês, podermos rezar em conjunto por nós todos. E rezando vou-me sentindo abensoada. Ámen...
quarta-feira, novembro 30, 2005
Time of your life
Another turning point, a fork stuck in the road
Time grabs you by the wrist, directs you where to go
So make the best of this test, and don't ask why
It's not a question, but a lesson learned in time
It's something unpredictable, but in the end is right
I hope you had the time of your life
So take the photographs, and still frames in your mind
Hang it on a shelf in good health and good time
Tattoos of memories and dead skin on trial
For what it´s worth, it was worth all the while
It´s something unpredictable, but in the end is right
I hope you had the time of your life.
It´s something unpredictable, but in the end is right
I hope you had the time of your life.
It´s something unpredictable, but in the end is right
I hope you had the time of your life
Green Day
sexta-feira, novembro 25, 2005
Fui embora calmamente pela chuva, sem me preocupar se estragava o penteado ou o casaco. Fui andando pelos caminhos que desconhecia a sorrir, a fumar o cigarro que me tinha apetecido antes mas que me tinha esquecido completamente de acender. Aprendi muita coisa. Que vale a pena arriscar. Que nem tudo o que parece não fazer sentido, pode fazer. Aprendi que consigo lidar com o silêncio, que sei comunicar com o olhar. Aprendi que é muito mais fácil arrependermo-nos do que não fazemos do que do que fazemos (era o meu lema, mas parecia tantas vezes ser da boca para fora e já não é, é sentido, mesmo), aprendi-te um bocadinho melhor. E sim, aprendi que afinal os dias de chuva podem ser lindos... Que o cinzento afinal é uma bonita cor...
Ainda não entrei no Farol, fiquei cá fora a observá-lo. Fiquei sem saber se estava aberto ou não e quem estava lá dentro, porque não quis lá entrar... Podia ser demasiado perigoso.
segunda-feira, novembro 21, 2005
Seja Benvindo Quem Vier Por Bem
Começamos a ficar conhecidos, sem querer. E tem graça. Principalmente quando é por pessoas que gostamos. Muito. Começo a gostar cada vez mais destas coisas da blogosfera, afinal todos os que vierem por bem são benvindos. JoaninhaLibelinha continuará a dar um ar de sua graça sempre que possa. Ainda que não tenha graça nenhuma... Prometo.
Another child is born
Another race is won
Another dream is shattered
Another day has begun
This world is still afloat
No not in Noah's boat
We've only lost the vision
Of the stars we're meant to be
Another broken heart
Another lesson learnt
Another harvest eaten
Another night is gone
A new day's begun
Even your dreams they can be real
This world is still afloat
No not in Noah's boat
We've only lost the vision
Of the stars we're meant to be
This world is still afloat
No not in Noah's boat
We've only lost the vision
Of the stars we're meant to be
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
Zero 7
Another race is won
Another dream is shattered
Another day has begun
This world is still afloat
No not in Noah's boat
We've only lost the vision
Of the stars we're meant to be
Another broken heart
Another lesson learnt
Another harvest eaten
Another night is gone
A new day's begun
Even your dreams they can be real
This world is still afloat
No not in Noah's boat
We've only lost the vision
Of the stars we're meant to be
This world is still afloat
No not in Noah's boat
We've only lost the vision
Of the stars we're meant to be
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
This world is full of love
We still have hope
Zero 7
sexta-feira, novembro 18, 2005
Acabei de ir lá. Não fico triste, é sempre bom saber que há quem tenha sentimentos, esses sentimentos, ainda que não sejam por nós. Mas de repente parece-me que a decisão está tomada... Não é vingança, juro... Só acho que não faz sentido. Quero dar sentido ao que faço, lembras-te? Chama-lhe falta de coragem, chama-lhe o que quiseres... Não consigo...
terça-feira, novembro 15, 2005
segunda-feira, novembro 14, 2005
Arriscar e vencer... ou não...
Sento-me à frente da cadeira do computador pronta para começar um trabalho que já está na cabeça. No meio de meia dúzia de ideias, ainda tenho de fazer uma apresentação em powerpoint e redigir o que me vai na cabeça, que sei que não vai ser fácil. O produto final até pode ser bom, mas vai depender da apresentação que vou fazer. Vai depender, acima de tudo, dos outros. Outros que não conheço muito bem, que são diferentes de mim e podem não ver interesse nenhum no que tenho para lhes mostrar. Vou em frente, de qualquer maneira. Vou arriscar. Um risco muito pouco calculado, assim daqueles que detesto. Por medo, talvez. Sinto aquela vontade enorme de inovar, de ser criativa e ao mesmo tempo o receio de ser derrotada. Pode ser que não. Vou arriscar.
Talvez arrisque por ti um dia, mas tenho medo. Porque não é um risco calculado, porque sabes que detesto riscos pouco calculados, principalmente quando o risco é pior do que ser derrotada: é ter de viver com isso para sempre, é arrepender-me amargamente e sofrer mais ainda. Não sei se é esse risco que quero correr, só espero que compreendas, apesar de saber que nunca mais vai ser a mesma coisa, quer arrisque, quer não.
Talvez arrisque por ti um dia, mas tenho medo. Porque não é um risco calculado, porque sabes que detesto riscos pouco calculados, principalmente quando o risco é pior do que ser derrotada: é ter de viver com isso para sempre, é arrepender-me amargamente e sofrer mais ainda. Não sei se é esse risco que quero correr, só espero que compreendas, apesar de saber que nunca mais vai ser a mesma coisa, quer arrisque, quer não.
sábado, novembro 12, 2005
Em branco
Pergunto-me o que estou aqui a fazer. Movida pela pouca assiduidade ao meu blogue, resolvi escrever qualquer coisita, apesar de estar profundamente cansada e com dúvidas se o meu dia (a semana inteira) cheia de coisas para fazer, praticamente sem parar, terá sido produtiva ou não. Já lá vai o tempo em que quando chegava a casa, de noite, cansada, tinha sempre aquele reconforto óptimo de que tinha feito imensas coisas e por isso estava tudo bem, até o cansaço. A semana ainda não acabou e estou completamente KO, mas sem saber se terá valido a pena. Aquela sensação horrível de que não fiz o suficiente, de que me devia ter dedicado ainda mais não me larga, talvez por pensar cada vez mais no futuro que me aguarda e que talvez pela primeira vez na vida não seja tão certo quanto isso. A incerteza corrói-me por dentro, puxa-me para baixo quando estou no ar que é quase sempre. Era.
Passeio pela cidade (não passeio, tenho um destino, mas finjo que passeio) e olho para as pessoas. Caminho pelas ruas íngremes de Coimbra e parece que vejo no andar das pessoas determinação, um fim a atingir. Olho para dentro de mim e quase que me gozo a mim mesma: vou alegre e saltitante, passeando. Não tenho no andar a determinação que vejo nos outros, mas sei que aprecio tudo muito mais que elas. Olho para os prédios, para quem passa por mim, vou pensando no que ainda me falta fazer... Olhos os prédios, as pessoas, os carros, as árvores... Ando devagar, muito devagar. Devo parecer satisfeita, porque sorrio. Até quando passo numas obras e ouço aqueles piropos típicos: faço um esforço enorme para não me escangalhar a rir. Aflige-me esta falta de seriedade. Aflige-me cada vez mais esta minha maneira de ver o mundo, os outros. Aflige-me acima de tudo que nada me preocupe especialmente, que percorro o meu caminho com um fim, que pretendo chegar a algum lado, mas devagar, quase no ar. Temo que se assim não fôr envelheça. Temo que já esteja a envelhecer por me preocupar com estas coisas: o riso, o olhar, o andar despreocupado. Mas nem por isso deixo de ser assim. Nem sei se quero.
segunda-feira, novembro 07, 2005
Em jeito de resposta...
Ninguém tem culpa daquilo que sente. Ninguém tem culpa de às vezes, por não sentir, magoar quem ama. Mas a verdade é que somos mesmo caçadores, caçamos sentimentos, corações, amor. Assim como somos caçados: quem de nós nunca sentiu um amor que parece impossível? Quem de nós nunca esteve preso a um amor que nos prendeu e não nos quer soltar, por muito que queiramos?
Culpa? Nenhuma, de ninguém. Quem nos pode culpar de sentir? Quem nos pode culpar do que sentem por nós? Podemos ser culpados, isso sim, de manter a "presa" em cativeiro sem necessidade. Essa seria a única culpa. Alguém se sente culpado...? :)
domingo, novembro 06, 2005
Somos mesmo...
"Acendemos paixões no rastilho do próprio coração. O que amamos é sempre chuva, entre o voo da núvem e a prisão do charco. No arremesso certeiro, vai sempre um pouco de quem dispara. Afinal, somos caçadores que a si mesmo se azagaiam."
V.F.
V.F.
Acordar
Acordar
Depois de ter mrrido
E tudo parece escuro,
Parece trevas.
Mas há o mar
Esse que é o encantamento
Que me acompanha
Quando tudo está escuro
Recordar
E sentir
E existir
Sentir o mundo
Senti-lo inteiro
E vazio de tudo
É quase nada
Amamos para viver
Amamos porque sim
Sem defesas
Sem sentido
Sentindo só o que nos faz viver
E sofrer
Amanhã acordarei
Tudo de novo
Mais noite
Mais luar
Mais nada
Porque nada,
Nada é o mundo
Poeta que nunca quis ser poeta, nem nunca chegou a ser
Depois de ter mrrido
E tudo parece escuro,
Parece trevas.
Mas há o mar
Esse que é o encantamento
Que me acompanha
Quando tudo está escuro
Recordar
E sentir
E existir
Sentir o mundo
Senti-lo inteiro
E vazio de tudo
É quase nada
Amamos para viver
Amamos porque sim
Sem defesas
Sem sentido
Sentindo só o que nos faz viver
E sofrer
Amanhã acordarei
Tudo de novo
Mais noite
Mais luar
Mais nada
Porque nada,
Nada é o mundo
Poeta que nunca quis ser poeta, nem nunca chegou a ser
sábado, novembro 05, 2005
Fico por aqui...
Escrevo com lágrimas nos olhos e um sorriso. Escrevo com a sensação que nada tenho para dizer, com esperança que à medida que "teclo"me surja alguma coisa. Penso numa mensagem que recebi de Timor. Penso num blogue que visitei e que tinha uma mensagem para mim. Chego à conclusão que tenho verdadeiros tesouros na minha vida, que tenho consciência disso, que apesar de falhar às vezes (todos falhamos, bem sei que não é desculpa...) sou muito feliz. Mesmo que às vezes não me sinta verdadeiramente feliz (todos nos sentimos infelizes às vezes, bem sei que não é desculpa...) quando penso realmente no que tenho chego à conclusão de que só posso ser feliz. Porque tenho tempo para escrever aqui, porque tenho tempo para pensar, porque tenho tempo para gostar. Mais: tenho tempo para sentir e para amar. E pelos vistos tenho tempo para ser lamechas...:) Fico por aqui!
sexta-feira, novembro 04, 2005
Misread
If you wanna be my friend
You want us to get along
Please do not expect me to
Wrap it up and keep it there
The observation I am doing could
Easily be understood
As cynical demeanour
But one of us misread...
And what do you know
It happened again
A friend is not a means
You utilize to get somewhere
Somehow I didn't notice
friendship is an end
What do you know
It happened again
How come no-one told me
All throughout history
The loneliest people
Were the ones who always spoke the truth
The ones who made a difference
By withstanding the indifference
I guess it's up to me now
Should I take that risk or just smile?
What do you know
It happened again
What do you know
Kings of Convenience
You want us to get along
Please do not expect me to
Wrap it up and keep it there
The observation I am doing could
Easily be understood
As cynical demeanour
But one of us misread...
And what do you know
It happened again
A friend is not a means
You utilize to get somewhere
Somehow I didn't notice
friendship is an end
What do you know
It happened again
How come no-one told me
All throughout history
The loneliest people
Were the ones who always spoke the truth
The ones who made a difference
By withstanding the indifference
I guess it's up to me now
Should I take that risk or just smile?
What do you know
It happened again
What do you know
Kings of Convenience
terça-feira, novembro 01, 2005
Morna de mim
Regresso à minha cama larga e solta
às cinco da manhã
e ainda venho cedo
P'ra trás ficou a noite
toda lua
que vagueou comigo
acompanhou meu passo solitário
sem angústia
mas com uma pena branda e morna de mim
Acredita lua
se eu fosse uma mulher com companhia
não seria tão tua
Suzana Carvalho/José Moz Carrapa(música)
às cinco da manhã
e ainda venho cedo
P'ra trás ficou a noite
toda lua
que vagueou comigo
acompanhou meu passo solitário
sem angústia
mas com uma pena branda e morna de mim
Acredita lua
se eu fosse uma mulher com companhia
não seria tão tua
Suzana Carvalho/José Moz Carrapa(música)
domingo, outubro 30, 2005
O meu pensamento
“não é a intensidade do amor que prevalece, as pessoas são diferentes: não por terem nascido diferentes mas por serem amadas de maneira diferente”
quarta-feira, outubro 26, 2005
Dormir Feliz
Acontecem-nos coisas na vida que nunca esperaríamos. Havia coisas em que não acreditava, que pensei que estivessem resolvidas na vida e no coração por puro esquecimento. De repente Deus põe-nos à prova. Cada vez mais acredito que foi Ele, porque não há coincidências destas. Porque estou a ter oportunidade que me reconciliar com o passado e parece que é tudo um sonho. Nada de extraordinário, mas é óptimo ter a sensação de que já temos muito poucas coisas ou nenhumas, até, mal resolvidas... É tão bom irmos dormir com essa sensação, de que agimos bem, de que não guardamos rancores, de que conseguimos perdoar mesmo quando não há nada para perdoar a ninguém a não ser a nós mesmos. Perdoo-me as criancisses do passado. Perdoo-me a impulsividade com que tantas vezes agi. Perdoo-me todos os erros, porque afinal fui eu que paguei por eles. E vou mesmo dormir feliz...
segunda-feira, outubro 24, 2005
Querida I,
Todos os dias tenho pensado em ti, muitas vezes durante cada dia, horas que sei que para ti têm custado a passar, horas que queria estar a passar ao teu lado e não posso, porque não devo, porque há coisas por que todos temos de passar e que mais ninguém pode ultrapassar por nós. Liguei-te hoje, não te quero ligar mais. Porque não sei se é a melhor hora, embora saiba que não há horas para dizer aos amigos que estamos com eles. Estou aqui a navegar, naveguei pelo teu blogue e apeteceu-me chorar. Porque senti qualquer coisa que sei que não disseste mas sentiste. Quero estar contigo e estou, queria tanto ajudar-te e só o posso fazer com palavras. "Somos obrigados a pensar com palavras, a sentir com palavras, se queremos pelo menos que os outros sintam connosco. Mas as palavras são pedras" escreveu um dia Vergílio Ferreira, naquele pesadelo do nosso secundário (onde isso já vai) que foi a Aparição. Como hoje me lembrei dele? Não sei, mas afinal sempre aprendi alguma coisa nesses tempos. Aprendo agora que há pessoas que ficam para sempre, sabes há quantos anos somos amigas? Eu não sei bem, mas foram muitos... Desde antes dos tempos da Aparição. Apetecia-me enviar-te o tal postal de que falavas no Blogue, apetecia-me dizer-te o quanto gosto de ti, que não estás sozinha, que Ela também não está sozinha porque te tem a ti. Que ninguém que te tenha está sozinho, porque sim. Parece simples, I. E é. Muito simples. Até a vida que parece às vezes mais complicada do que nunca. A sério. Prometo, apesar de saber que não devo prometer o que é possível que não possa cumprir. Mas é o meu desejo, pelo menos. Força, Amiga.
Cuidar bem do próximo
Mas um samaritano, que seguia de viagem, veio por junto dele e, quando o viu, encheu-se de compaixão. Jon. 1, 1-2. 1- 11 / Lc. 10, 25-37
Encontramos ao longo da nossa vida, todos os dias, alguém que precisa de auxílio. Muitas vezes não nos apercebemos, por estarmos tão preocupados com os nossos próprios problemas, com a nossa vida. A miséria dos outros nem sempre nos afecta, talvez por haver muita ou simplesmente por estarmos contaminados pelo egoísmo que reina por toda a parte. Num mundo cada vez mais individualista, esquecemo-nos muitas vezes que sem os outros não viveríamos, que é através dos outros que tudo o que conseguimos, vivemos, tudo por que lutamos faz sentido.
quinta-feira, outubro 20, 2005
Os amigos
Os amigos. Entrariam-nos numa casa em chamas para nos salvarem. Mentem por nós à nossa própria mãe. Sabem de nós mais do que somos capazes de lhes dizer. Jurariam que à hora do crime estávamos a tomar chá com eles. Mesmo que a polícia nos encontrasse com as mãos cheias de sangue. “São rosas, senhores. Andei com ela toda a tarde a cortar rosas, senhores. Sangue de espinhos, senhores.”
Eles exigem-nos coisas do nada. As nossas lágrimas. O nosso lenço de assoar. A pele dos nossos inimigos. As batatas fritas do nosso bife. A nossa melhor roupa, por uma noite. Exigem-nos tudo o que nos dão. É preciso regá-los regularmente: é nos ombros deles que cai a água dos nossos olhos. Eles espevitam-nos o sentido de humor quando menos nos apetece. E depois ficam connosco quando as luzes se apagam e toda a gente se foi embora. Só aos amigos é dado o espectáculo da nossa miséria.
A paixão é uma fatalidade fácil. Uma aparição divina, só. Não há maneira de a prender por toda a vida. Por isso a embrulhamos no áspero papel da amizade. Para preservar e esquecer.
À paixão aceitam-se confissões de ciúme, voragens de posse. À amizade não. Somos capazes de confessar tudo aos nossos amigos menos a insegurança que nos mói:
- Não, não gostes mais dele do que de mim.
Inês Pedrosa in "A instrução dos amantes"
Eles exigem-nos coisas do nada. As nossas lágrimas. O nosso lenço de assoar. A pele dos nossos inimigos. As batatas fritas do nosso bife. A nossa melhor roupa, por uma noite. Exigem-nos tudo o que nos dão. É preciso regá-los regularmente: é nos ombros deles que cai a água dos nossos olhos. Eles espevitam-nos o sentido de humor quando menos nos apetece. E depois ficam connosco quando as luzes se apagam e toda a gente se foi embora. Só aos amigos é dado o espectáculo da nossa miséria.
A paixão é uma fatalidade fácil. Uma aparição divina, só. Não há maneira de a prender por toda a vida. Por isso a embrulhamos no áspero papel da amizade. Para preservar e esquecer.
À paixão aceitam-se confissões de ciúme, voragens de posse. À amizade não. Somos capazes de confessar tudo aos nossos amigos menos a insegurança que nos mói:
- Não, não gostes mais dele do que de mim.
Inês Pedrosa in "A instrução dos amantes"
Vitoriosa
Quero sua risada mais gostosa
Esse seu jeito de achar
Que a vida pode ser maravilhosa
Quero sua alegria escandalosa
Vitoriosa por não ter
Vergonha de aprender como se goza
Quero toda a sua pouca castidade
Quero toda a sua louca liberdade
Quero toda essa vontade de passar
Dos seus limites
E ir além
Ivan Lins/ Vitor Martins
quarta-feira, outubro 19, 2005
Soneto da Fidelidade e outros poemas de amor
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei-de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu descontentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
Aves Marinhas
Soltaram-se dos teus dedos
Quando anunciaste a despedida
E eu que habitara lugares secretos
E me embriagara com os teus gestos
Recolhi as palavras vagabundas
Como a tempestade engole os barcos
Porque ama os pescadores
E amei-te sem saberes
Amei-te sem o saber
Amando de te procurar
Amando de te iventar
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei-de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu descontentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
Aves Marinhas
Soltaram-se dos teus dedos
Quando anunciaste a despedida
E eu que habitara lugares secretos
E me embriagara com os teus gestos
Recolhi as palavras vagabundas
Como a tempestade engole os barcos
Porque ama os pescadores
E amei-te sem saberes
Amei-te sem o saber
Amando de te procurar
Amando de te iventar
terça-feira, outubro 18, 2005
Hoje calcei umas botas cómodas, e resolvi ir a pé. Tinha destino, mas quando lá cheguei descobri que mais valia não ter ido. Foi aí que comecei a andar de novo, por aí. Acabei por me perder, a olhar para os prédios, os carros, as pessoas. Descobri que pensamos muito melhor quando não estamos no trânsito. Descobri que se fazem coisas que não se fariam doutra maneira. Parar na Igreja e pensar um bocadinho. Rezar, ainda que pouco tempo, pelos outros, por nós mesmos, e ficar a olhar para nada... Depois, mais uma meta, ir ter com uma amiga, conhecer a futura casa, dar conselhos de decoração. Contar as novidades. Chegar a casa e ralhar com o cão, porque como sempre, arranjou maneira de ir para cima do sofá... Receber uma mensagem para estar com mais amigos (que bom que é ter amigos...) receber notícias menos boas que afinal não me abalaram assim tanto. Ajudar a Mãe a fazer o jantar, já que foi de propósito comprar lulas frescas porque sabe que adoro, e depois... Ajudar quem precisa de mim. (Espero que tudo se resolva, que tenha ajudado no possível, se pudesse arrancava o teu sofrimento para mim, juro...)
Obrigada, A.
domingo, outubro 16, 2005
Coisas soltas
"O escritor não é apenas aquele que escreve. É aquele que produz pensamento, aquele que é capaz de engravidar os outros de sentimento e encantamento" Mia Couto
Diálogo entre o avô e o neto:
" - A velhice não é uma idade, é uma decisão.
- Uma decisão?
-A Velhice é uma desistência"MC
"Uma história com final feliz é aquela que não tem fim"MC
"O sofrimento e a dor são sempre obrigatórios para uma consciência ampla e um coração profundo" Dostoiévski
"O amor é um verbo impossível de conjugar dado que o pretérito não é perfeito, o presente pouco indicativo e o futuro condicional" Um poeta francês, segundo António Lobo Antunes
Diálogo entre o avô e o neto:
" - A velhice não é uma idade, é uma decisão.
- Uma decisão?
-A Velhice é uma desistência"MC
"Uma história com final feliz é aquela que não tem fim"MC
"O sofrimento e a dor são sempre obrigatórios para uma consciência ampla e um coração profundo" Dostoiévski
"O amor é um verbo impossível de conjugar dado que o pretérito não é perfeito, o presente pouco indicativo e o futuro condicional" Um poeta francês, segundo António Lobo Antunes
Momentos Simples
São eles que nos dão forças para continuar. Coisas simples, banais, até. Porque é dessas e não das especiais de que é cheia a vida. A minha é muito cheia desses momentos que amo, por serem simples, com pessoas que afinal de contas não são banais, porque são minhas, porque gosto delas, cada uma à sua e à minha maneiras. Um café e um cigarro, um "copo" e muita, muita conversa. Muitos sorrisos, palhaçadas, coisas sérias, muito sérias... As perguntas inevitáveis, as respostas efusivas e principalmente aquelas dadas através dum olhar, um sorriso, o silêncio. Porque não é preciso dizer tudo, não é preciso falar de tudo. Porque de alguma maneira somos todos iguais, ainda que completamente diferentes. Porque eu sei que sou diferente e no entanto é assim que me aceitam. Porque quero continuar a ser feliz com esses momentos simples. A verdadeira felicidade reside aí. O dia em que tirei esta fotografia, um dia simples, que me recordo até hoje. Uma das minhas "fugas" para a terra que amo pelo seu mar, por aquilo que lá faço e que em mais lado nenhum consigo fazer: uma noite sozinha, à lareira. A pensar, a beber um copo de vinho, a conseguir estar comigo e só comigo. Ainda que esteja com todos os outros, porque é sempre com os outros que estou. Sempre sempre.
segunda-feira, outubro 10, 2005
Só para acreditar
Só para acreditar que é aqui que venho quando não tiver nada para fazer...parece que este ano vai ser um ano de tempos livres... Espero que não, mas corro esse risco... E não quero.
Só para acreditar que vou ter um bom ano, com sucesso. Que vou conseguir ultrapassar isto tudo, que vou viver.
Só para acreditar que em vez de perder tempo com coisas que não interessam cuidarei deste blogue, assim como tento cuidar daquilo que mais me interessa da melhor maneira que consigo, que nem sempre é a melhor possivel.
Só mesmo para acreditar...
Só para acreditar que vou ter um bom ano, com sucesso. Que vou conseguir ultrapassar isto tudo, que vou viver.
Só para acreditar que em vez de perder tempo com coisas que não interessam cuidarei deste blogue, assim como tento cuidar daquilo que mais me interessa da melhor maneira que consigo, que nem sempre é a melhor possivel.
Só mesmo para acreditar...
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