terça-feira, dezembro 26, 2006

Que há-de ser de nós...

Penso em ti a noite inteira
Numa Insónia não vencida
Visitava-te sempre nos meus sonhos mal dormidos, visito-te agora naquele sítio inóspito mas real. Olho-te deitado naquela cama e não sei o que pensar. Não sei o que sentir. Fico quieta de sorriso nos lábios a pensar que não conheço aquelas pessoas, não sei se te conheço a ti.
Que há-se ser de nós?

quarta-feira, dezembro 20, 2006

E não é que gosto de trabalhar???

terça-feira, dezembro 19, 2006

O Natal em mim

Eu gosto do Natal. Gosto de tudo o que acontece no Natal, que é sempre como escrevi há um ano:
Começa a azáfama. Último jantar de Natal, velhos amigos com novos rumos que se encontram uma vez por ano. Amanhã parto para a minha Mira, lá me esperam a família, a lareira, o musgo que vou buscar à tarde com o Papi (este ano não queremos pinheiro, houve muitos que arderam) e quando chegarmos a casa vai cheirar a rabanadas que a Mãe e a Mana estarão de certeza a fazer. O Cupi não me vai largar enquanto estiver a fazer o Presépio. Desembrulhar cada um dos personagens no papel de jornal do ano passado: desde a mais pequena ovelha ao Menino Jesus. Montar a cabana que há anos fiz com o meu Pai e que ainda hoje consegue manter-se inteira. Última peça do presépio: O Anjo do presépio antigo de casa dos avós, que vela pelo Menino que acaba de nascer. Sentir o cheiro doce da canela e preparar a mesa para o jantar. As mensagens dos amigos. Os presentes bem escondidos porque a Mana ainda gosta de ir bisbilhotar, apesar da fúria da Mãe. Ir trocar de roupa porque estou cheia de terra e musgo. Limpar todo o lixo que fizémos antes que a Mãe apareça. Sentar no sofá e esperar o resto da família. Viver cada momento como se nunca tivesse sido Natal. Pensar que podia ser todos os dias...
A diferença é que a cabana onde nasce todos os anos o Menino Jesus em minha casa se encheu de caruncho e o Papi deitou-a fora. Já fiz uma birra. Já mandou fazer outra, ainda assim não vai ser a mesma coisa, aquela fomos nós que fizemos há muitos anos atrás. Repito: já fiz uma birra, acho que o Pai já se arrependeu. Vou continuar a fazer birra.
A outra grande diferença é que este ano temos outro Menino Jesus, ainda na barriga da Mãe mas que já trato como se já tivesse vindo ao mundo. Este ano, os poucos presentes que compro (acho que já afirmei que me irrita esta onda consumista do Natal) são para ele. Para o ano vou começar a fabricar presentes em vez de os comprar, para dar um bom exemplo ao meu Vasquinho.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Alguém é capaz de explicar ao mundo que o Natal não é isto??? Não é andar de centro comercial em centro comercial a comprar as "Jóias da Floribela" e o Puzzle do Homem-Aranha?? Alguém pode explicar às crianças que há outras que não recebem nada? Podem ensiná-las a dividir o que têm?? Podem? Podem? Nunca uma música não sei de quem que tenho algures na caixa de CD's antigos e que agora não encontro fez tanto sentido. Era qualquer coisa como:
Podia ser Natal
E não ser farsa.
A história certa é
Natal de porta aberta
A seia pedida
É a Vida do Criador

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Olho-me ao espelho, vejo-te e sorrio-me. Ter-te em mim faz-me bem.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

TRY A NEW angle.

Não sei porquê mas sempre que mudo de canal leio esta frase dum anúncio da Grant's... Será porque é whisky...? Naaaaaa

segunda-feira, dezembro 11, 2006

A palavra sarcasmo é uma rosa rubra.
A palavra silêncio é uma rosa chá.
Não há céu de palavras que a cidade não cubra
não há rua de sons que a palavra não corra
à procura da sombra de uma luz que não há.

José Carlos Ary dos Santos

domingo, dezembro 10, 2006

Depois de tantas coisas terem já acontecido, a recordação. Receber um CD com músicas e imagens de verter uma lágrima de saudades. Aquele pretérito-mais-que-perfeito foi mesmo inesquecível. Por inúmeras razões, fui feliz naqueles 10 dias. Aquela "LUZ" que recebi. O momento em que soube que a família ia aumentar. O encontro com a Natureza, com Deus. Uma música que começava com qualquer coisa como "Joana, eu gosto de ti". Não gosto especialmente do Inverno. Apetecia-me tomar banho no rio. Por muito mais razões do que estas... queria voltar.

sábado, dezembro 09, 2006

O pior no meio disto tudo é que sei que quando te sentires perdido é de mim que te vais lembrar. O melhor é que sei também que não vou conseguir dizer-te "Não".

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Don't ask me what happened ‘cause I still don't know
One minute we were laughing
Then you walked out the door well
Sometimes I'm up and sometimes I'm falling down
Lately my luck it's been dragging on the ground

domingo, dezembro 03, 2006

Oh but I'm doing fine
And thanks for asking
It's been a long time
You know time keeps passing

Colin Hay

Emigrei

O Amor é o meu país.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Anúncio

Custa-me ver-te a desperdiçar os dias só porque resolveste que és o mais infeliz dos seres.
Custa-me menos que penses que não sou tua amiga só porque digo o que precisas de ouvir.
Quero ver-te sorrir com vontade, não por favor.
Sei que um dia vais perceber que só por amor é que se pode dizer e fazer o que digo e faço.
Como diz o anúncio da Nicola...
"Não fique aí a dormir."
Entre chorar e sorrir... Vou dar uma bela gargalhada!

Apesar de tudo a vida corre-me bem.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Sentimento de Paixão

A paixão é como Deus,
que quando quer me toma todo o pensamento
Dirige os meus movimentos, meu passo é dela
Meu pulso é desse todo poderoso sentimento.

Rodrigo Maranhão & Pedro Luís

Notas do dia

Isto cansa... Mas tem sido bom. É só o que tenho a dizer, para já.

Ao meu querido Invisible Bastard , parece que somos coleguinhas: um em Lisboa outro em Coimbra. Coleguinhas em tudo, até no trabalho voluntário para além do habitual. Acredita que te ia ligar na 2ª feira, peguei no telemóvel...mas ia a caminhar (agora para além de trabalhar também caminho, o que me cansa ainda mais) e pensei que ias estranhar a minha respiração ofegante e pensar que andava mas era a acartar cimento... Não arrisquei, e depois... cheguei a casa e quinei. Amanhã garanto notícias pessoalmente, nem que por sms...

À minha querida amiga Catalã (só por mais uns dias, e ainda bem porque já morro de saudades...) Muitos parabéns. Apetececia-me estar aí contigo e cansar-me de ouvir tudo o que tens para me dizer... Daqui a uns dias terei de me cansar!! E ainda bem.

domingo, novembro 19, 2006

Dum momento para o outro, a reviravolta. Começo de um mini-estágio. Correr para Braga sexta-feira à noite para chegar a horas ao concerto. Relembrar velhos tempos. Estar com velhos amigos. Matar saudades. Passar o tempo todos com a expectativa duma semana de trabalho que aí vem. Não saber o que me espera. Passear por Braga. Conversar muito, rir. Apresentar velhos amigos a velhos amigos. A imagem: coração cheio.

quarta-feira, novembro 15, 2006

The Black Dahlia

Uma ficção sobre um assassinato brutal que chocou a América nos anos 40.
Já vimos melhores filmes de Brian de Palma, ainda assim vale a pena ver.
A personagem: Bucky Bleichert (Josh Hartnett): fantástico.

terça-feira, novembro 14, 2006

Fim

A nossa história nunca começou como as outras. Era uma vez foi sempre Eram muitas vezes. De tanto tentar bastou uma gota d'água para acabar. A nossa história acaba como todas as outras. Fim.

domingo, novembro 12, 2006


Queria saber chorar como tu.

sexta-feira, novembro 10, 2006
















Tenho medo de deixar de sonhar.

quinta-feira, novembro 09, 2006

A Profecia

Concretizou-se. Melhores dias VIERAM.
E num belo dia de Sol.
CAN A PARROT FACE A LION ?
I drink good coffee every morning
Comes from a place that's far away
And when I'm done I feel like talking
Without you here there is less to say

I don't want you thinking I'm unhappy
What is closer to the truth
That if I lived till I was 102
I just don't think I'll ever get over you

Your face it dances and it haunts me
Your laughter's still ringing in my ears
I still find pieces of your presence here
Even after all these years

But I don't want you thinking I don't get asked to dinner
'Cause I'm here to say that I sometimes do
Even though I may soon feel the touch of love
I just don't think I'll ever get over you

Colin Hay

quarta-feira, novembro 08, 2006

Quero fugir das questões laborais, dos conflitos e negociações. Estou farta de teorias da democracia deliberativa, participativa, autoritária, não autoritária. Cansam-me os neocorporativismos e as questões da globalização, a porcaria do capitalismo e o "Constitucionalismo Societal". Quanto mais leio e estudo mais tenho a sensação de que nada sei. Tenho pesadelos com o meu orientador. Com uma nota que está para sair (hoje sonhei que ia ter 12 e ia morrendo de desgosto). O pai diz que é normal, na meta final. Eu não sei onde me meter, na meta final. Apetecia-me morrer na praia. Melhores dias virão.

Little Miss Sunshine

Uma família verdadeiramente à beira dum ataque de nervos... muito giro. A figura, claro, Olivia. Lindo.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Descobriste tarde demais que afinal era possível. Quiseste entrar mas a porta já estava trancada com fechadura dupla, não fosses tu lembrar-te de armar mais uma emboscada e desaparecer sem deixar rasto. Na tentativa de resgate acabaste por matar tudo. Vingaste-te da dor que provocaste e saiu-te tudo ao contrário, agora és tu que precisas de cuidados paliativos. Tratarei de ti, se for preciso, só espero que não precises de nenhum transplante de coração.

domingo, novembro 05, 2006

Um curso de relações laborais e sindicalismo. A noção de que já nada é o que foi.
Conversas com o Vasquinho, ou seja, com a barriga da mana.
Meia dúzia de copos e algumas conversas agradáveis, outras menos.
Amparar a Mãe em mais uma das suas espetaculares quedas (não sei como não se mata...).
Foi só mais um fim de semana.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Manuale d'amore


Uma comédia do italiano Giovanni Veronesi. Fala de amor, das inevitáveis crises, de 4 histórias de amor que se unem por pura coincidência. Um filme simples que dá que pensar...

quinta-feira, novembro 02, 2006

The Devil Wears Prada


Um filminho de Domingo que às vezes sabe bem. Uma história engraçada, com pormenores originais cheios de glamour e diabices do mundo da Moda. Meryl Streep, como sempre, numa performance do outro mundo.

terça-feira, outubro 31, 2006

O poder dos sonhos


"Sonhamos que é possível outro mundo e tornaremos realidade esse outro mundo possível"
Um dos chilenos que viveu exilado desde o Golpe de Estado de Pinochet em 1973, escreve sobre o poder de sonhar, de concretizar sonhos. Fala sobre as guerras injustas que hoje invadem o mundo, fala com o ódio que inevitavelmente qualquer opositor do regime do sanguinário Pinochet lhe tem. Fala de injustiça, de amizade, de esperança. Luis Sepúlveda abraça causas e escreve sobre elas, num estilo diferente a que nos habituou nos seus anteriores romances.

segunda-feira, outubro 30, 2006

A entrevista do mês

A entrevista de Judite de Sousa a António Lobo Antubes a semana passada (isto vem com atraso, mas não tive tempo para ouvir de novo e reproduzir a parte mais interessante que agora transcrevo) foi hilariante. Deve ser difícil entrevistar um homem daqueles, sem desprimor ao seu talento como escritor. Mas leiam este pequeno excerto e divirtam-se, eu diverti-me imenso!!!

Judite de Sousa: O António foi apoiante de Mário Soares nas últimas Presidenciais?

António Lobo Antunes: Fui porque não sei dizer que não a um amigo. Ele convidou-me para almoçar, a mim e a um grande amigo meu, o Júlio Pomar, (…) e durante o almoço falou-nos das razões porque se candidatava, etc., e eu nem o ouvi-a bem, mas gosto muito dele e…e é um homem com um charme imenso e quem devemos todos muito quer queiramos quer não. E não fui capaz de dizer que não. Não sou capaz de dizer que não a um amigo. (…) Se quer que lhe diga nem sequer fui ver o programa [eleitoral] e disse que sim por amor.

Judite de Sousa: Mas foi votar…

António Lobo Antunes: Eu fui votar muito poucas vezes. Votei uma ou duas vezes.



Sem palavras!!! Eu também não votei no Soares (apesar do seu charme - esta é linda!) só que também não o apoiei... por amor ou sem ele... E definitivamente evitei ouvi-lo!!!

O Referendo ao Aborto

Sem querer fazer juízos de valor acerca do "sim ou do "não" ao próximo referendo, não posso deixar de fazer referência a um tema que me deixa muitas dúvidas e que me transcende em alguns aspectos. Como muitos saberão, sou absolutamente contra referendos (chamem-me anti-democrática, reaccionária, comunista - adoro estes paradoxos!) porque considero que se votamos nas eleições legislativas ( como em todas as outras) é para escolhermos quem nos representa e quem deve tomar decisões, morais ou não, por nós. Para além disso, ultrapassa-me por completo o dinheiro que se gasta em eleições, campanhas, financiamento de partidos e de organizações da sociedade civil (ainda que estas, por princípio, se auto-financiem) quando esse dinheiro poderia muito bem ser empregue em planeamento familiar, muito urgente neste país, e que resolveria grande parte dos problemas de abortos clandestinos que temos.
Ainda assim não posso deizar de me indignar com a pergunta que em princípio vai a referendo: Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?
Pois bem, ainda que o corpo seja, efectivamente, das mulheres (que considero uma benção, mas cada um sabe de si e do seu corpo) e não pretendendo dar lições de anatomia ou de educação sexual tão em voga nos dias de hoje, que eu saiba um filho (ou feto, ou o que lhe quiserem chamar) não se gera sem que o homem não tenha "voto na matéria". Quando uma criança nasce, aquela tão conhecida figura do "pai incógnito" já não existe e cabe às autoridades descobrir a paternidade da criança. Pergunto-me se uma decisão destas (ainda sou daquelas que acredita que nenhuma mulher gosta de a ter) deve apenas ser tomada pela mulher. Há coisas que me ultrapassam. Se os filhos não se fazem sozinhos para umas coisas, também não se fazem (ou desfazem) sozinhos para outras.

PS-Claro que a discussão não deveria ficar por aqui, a questão das clínicas (empresas) privadas estrangeiras estarem de olho na possível nova legislação para invadirem este país, a questão de entrar no Serviço Nacional de Saúde enquanto temos listas de espera infindáveis de operações vitais para alguns cidadãos. Não sou pelo sim, não sou pelo não. Sou pela noção de realidade. Sou contra a hipocrisia.
PS1-E depois temos senhoras como a Zita Seabra, essa grande ex-comunista e actual social democrata, que diz que o planeamento familiar é acessível a todos. Esta senhora defende o "não" e também não tem a mínima noção de realidade.

A música do fim de semana.

Manda-me uma carta em correio azul
que me deixe a face ruborizada
promete-me a noite fatigada
de termos aberto o nosso nexo
ao sexo
da vida
porção
destemida
da nossa emoção

Erros meus, má fortuna, amor ardente
qual em nós mais frequente
qual em nós mais frequente
amor ardente
cada vez mais frequente

Sérgio Godinho, quem mais...

domingo, outubro 29, 2006

Saio cansada. Com dúvidas. Feliz.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Shhhhiiiiiiuuuuu

Hoje quero ouvir o som do silêncio.

quarta-feira, outubro 25, 2006



O novo CD de Caetano Veloso. Parece-me que esta história de editarem discos em catadupa é capaz de não ser boa ideia... Letras sufríveis, um estilo parecido com o do "velho" Caetano mas nada que se compare a ele. Ainda estou para perceber as letras de uma ou duas músicas do álbum...

segunda-feira, outubro 23, 2006

Inés Da Minha Alma


Mais uma vez Isabel Allende apaixona com uma história incrível da conquista do Chile e do Perú pelos espanhóis. A crueldade, as atrocidades de ambos os lados, a desumanização total de colonos e colonizadores. Por entre estas horrrendas narrações, lindíssimas histórias de amor. Passados 5 séculos muita coisa se mantém, noutra realidade, na Modernidade. Dá que pensar.

sexta-feira, outubro 20, 2006

E não me olhes, que o amor ainda acorda
deixa-o dormir, o nosso amor, um bocadinho mais
deixa-o dormir, que viveu dias tão brutais

Sérgio Godinho, 2º andar, direito.(obrigada, Francisca!!)

Num café

Uma noite escrevi o teu nome,
Num café.
Vi o mar, vi um pássaro azul.
Várias gotas de água, as luzes da cidade.
E percebi que nada sou no meio de tantos tesouros escondidos.
O que foi certo pra mim um dia, já não é.

sábado, outubro 14, 2006

A frase da noite

És o meu rouxinol do prado!!

sexta-feira, outubro 13, 2006

A Paz que eu não tive

Queria ter tido há uns meses atrás a paz de espírito que tive hoje. Tinha saudades, já quase não me lembrava de ti. Sorriste pouco, ainda assim fizeste-me sorrir. Queria poder voltar atrás, uma vez na vida. Queria que tivesses tido ciúmes. Queria ter podido ficar mais tempo, mesmo que o assunto acabasse. Quero-te mais do que bem.
surpreendentemente o coração voltou a bater mais depressa, pensei que já tivesse passado. soube-me bem.

quinta-feira, outubro 12, 2006

No céu cheio de estrelas te encontrei, no azul imenso do mesmo céu te perdi. De mãos dadas, queriamos caminhos diferentes. Fico sem saber quem largou a mão do outro primeiro. Só sei que estava a chover e que me sentei na Lua a imaginar como seria eu se as constelações fossem diferentes.

quarta-feira, outubro 11, 2006

What more than sorry can you say
What more than sorry can you be
Before our love fades away
What more than sorry
Do I want from you

1º Aniversário

Um ano a acreditar. Umas vezes mais do que outras.

terça-feira, outubro 10, 2006

Ao Vasco

Quero ser a tua melhor amiga. Quero ensinar-te muitas coisas boas. Muitos disparates às escondidas de todos. Quero fazer-te rir. Quero brincar contigo. Quero que aprendas a acreditar. Quero ser a melhor Tia do mundo para o Sobrinho mais lindo de todos os sobrinhos de todo o mundo!!

sábado, outubro 07, 2006

É inútil tentar revelar-te o caminho, porque nem eu sei qual seguir.
Uma coisa é certa: é com os erros de outrora que aprendemos. Saberás tu quanto erras?
Fail again. Fail better.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Quero a quimera do ouro. Quero a Lua. Quero-te bem.

terça-feira, outubro 03, 2006

Estaremos juntos, separados como amantes.
Fará sempre mais sentido, menos nos dias de chuva e trovoada.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Canta que é no canto que eu vou chegar.
Canta o teu encanto que é pra me encantar.
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você.
Que explique a minha paz. Tristeza nunca mais.

Maria Rita

sexta-feira, setembro 29, 2006

Enquanto Salazar dormia...


Um romance fascinante, numa Lisboa diferente sob o olhar de um espião luso-britânico em plena II Guerra Mundial. Domingos Amaral surpreende, numa escrita simples mas absorvente, com histórias de amor, paixão, amizade e intriga. Aconselho vivamente.

WTC, Oliver Stone


Uma americanada que não me apetecia ver. Que me comoveu pelo óbvio. Que mostra como só na perda (ou possível perda) nos apercebemos de quanto as pessoas de quem gostamos são importantes na nossa vida.
A personagem: um USA Marine que encontra dois feridos no meio dos escombros e, apesar de não ter falado muito, diz uma coisa que revela bem o espírito americano dos últimos tempos (personificado no Sr. Bush): "Isto tem de ser vingado". Essa personagem é real. Combateu no Iraque, claro está. A vingar-se ainda ninguém sabe muito bem de quê ou de quem...

quinta-feira, setembro 28, 2006

Num café, um Martini

Queria olhar-te nos olhos e dizer-te o quanto te entendo.
Queria olhar para ti, tocar-te na mão e dizer-te que vai passar.
Queria segurar-te pelo braço para não partires.
Queria querer desaparecer para sentir contigo.
Queria olhar-te nos olhos de novo e dizer-te Tudo passa, acredita.

terça-feira, setembro 26, 2006

A vida é a arte do encontro,
Embora haja tanto desencontro pela vida

O" Poetinha"

segunda-feira, setembro 25, 2006

Pensamento do dia

A pior solidão que existe é darmo-nos conta de que as pessoas são idiotas.

Gonzalo Torrente Ballester

sexta-feira, setembro 22, 2006

Pensamento do dia

É preferível variar de erros a insistir no mesmo.

Carlos Drumond de Andrade
Decido. Volto atrás. Decido outra vez. Caminho. Não vou voltar atrás. Páro de caminhar. Afinal decidi o quê? Pois, não vou. Vou? Não vou. Decido: Não vou. Terei feito bem? Sim, claro. Ou não...

quinta-feira, setembro 21, 2006

Volver


De novo Almodóvar no seu velho estilo. Um filme sobre mulheres pela
mão dum dos meus realizadores preferidos. Belíssimo.

quarta-feira, setembro 20, 2006


Queria poder sentar-me na Lua Deitada. E lá do alto, onde eu seria apenas Luz, tocaria as núvens e olhar-te-ia. Todos os teus passos, todos os teus gestos. E sorriria a vida inteira.
Perdoas tudo com tanta facilidade que as pessoas não te chegam a dar o devido valor.

Às vezes faz-nos bem ouvir as verdades.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Foi assim que entrei no jogo. Nada de uma procura do eu mais profundo, daquele mais escondido nos abismos da nossa consciência, tão do agrado de certos escafandristas das nossas almas. Apenas uma concentração na lembrança mais oculta, aquela que nos tornou felizes no passado e que gostaríamos que fosse a vida futura, supondo que existe: tão-só isso, mais nada. Tinha desejado ter-te já conhecido quando te conheci, e terá sido porventura este, até agora, o meu desejo mais oculto. Porque nesse ponto exacto sonho e desejo coincidem, sendo uma só coisa, pelo menos para os que imaginam, ainda que muito vagamente, uma vida futura depois de as células e o genoma que as mantém ligadas se terem transformado em pó.
Antonio Tabucchi in "Está a fazer-se cada vez mais tarde".

A palavra...

...que mais me irrita ultimamente: Ausente.
Não sei se por começar com "Au" (esta doeu!) se pelo que significa: Solidão.

Pensamento do dia

O humor é uma caricatura da tristeza.
Pierre Daninos

sexta-feira, setembro 15, 2006

Deambulava pela cidade
Atrás dos passos

Muitos passos mede o mundo
Nos passos dum vagabundo

Um cenário

Passear na Baixa numa tarde solarenga. Parar numa esplanada, pedir um café. De repente, num espectáculo de rua, a música do Fabuloso Destino d'Amélie. No pacote de café, a seguinte mensagem: "Hoje mais de 45.360 pessoas foram convidadas para a festa de alguém, 23.890 estão na festa de alguém e 3.440 já estão a fazer festas a alguém. Não fique aí a dormir".
Rio-me sozinha enquanto a L.G. não chega. Belo pedaço de tarde!

quinta-feira, setembro 14, 2006

Sabes já a ilusão das palavras e a fragilidade dum encontro através delas? E saberás o que há em ti, o que te vive, e as palavras ignoram?
VF

quarta-feira, setembro 13, 2006

A pergunta

De que cor é o cheiro a Terra Molhada...?
Saberás tu quantas palavras te escrevi, quantos pensamentos foram teus, quanto tempo em silêncio esperei por ti... Saberás sempre que perdoarei sempre tudo porque é assim que sou. Saberás também que é nas pequenas coisas que te vejo, que te sinto, que te encontro. Empatia? Amizade? Fé no invisível. Sim, é isso. Fé.

terça-feira, setembro 12, 2006

Acordar tarde demais. Café. Almoço. Levar a Mãe. Ligar à Mana. Começar a "sacar" músicas para Bébés. Teoria do Pluralismo. Teoria das Elites Democráticas. História da Concertação social em Portugal. Compras com a Mãe (SOCORRO). Casa. Desparasitar canídeo. Jantar salada sem calorias. Ouvir notícias da Semente que já é Feijão. Pedir paciência a Nosso Senhor porque ando sem nenhuma. Café. Casa. Livros. Computador.
Atarantada? Nãaaaaaaaao!!!!

domingo, setembro 10, 2006

And i've seen enough to know
That i've seen too much

sexta-feira, setembro 08, 2006

Hoje foi o dia do Primeiro Presente da Tia. Já te imagino, menino ou menina, tanto faz.
A Joaninha já tens, só falta a Libelinha. Não sei se essa é a parte mais triste de mim, por isso hesito. Na dúvida a Joaninha já existe, assim como a sementinha que te fará existir.

quinta-feira, setembro 07, 2006

GOODBYE ALICE IN THE WONDER LAND.
GOODBYE FAIRY TALES.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Pensamento do dia

A vida. Se não fosse cómica era trágica. Ou se não fosse trágica era cómica. Estou confusa!

terça-feira, setembro 05, 2006

Onde estive, onde queria estar

Da tempestade, o que se teve em comum
é aquilo que nos separa depois
e os barcos passam a ser um e um
onde uma vez quiseram quase ser dois
e a tempestade deixa o mar encrespado
por isso cuidado
mesmo muito cuidado
que é frágil o pano
que veste as velas do desengano
que nos empurra em novo oceano
frágil e resistente ao mesmo tempo

Mas isto é um canto
e não um lamento
já disse o que sinto
agora façamos o ponto
e mudemos de assunto,
sim?
SG

segunda-feira, setembro 04, 2006

Não foi por esquecimento que não agradeci a todos os que fizeram daquele passado o Pretérito-Mais-que-Perfeito. Foi só e apenas porque tinha de aterrar. Dada a explicação, aqui vai:
Obrigada Sofia e Madalena. Obrigada Luis e Martim. Chipo, Andreia, Alex e Inês. ZéGui, Xavi, Kika, Maria, Léo e Nô. Obrigada António. Obrigada aos 42 meninos e meninas de quem tenho saudades.
Ao "FAS", ex Tio, Chipo, whatever... Obrigada pela tarde pós Pretérito-Mais-Que-Perfeito. Soube-me mesmo bem.

domingo, setembro 03, 2006

Uso a nova caneca. O chá vem do Ceilão onde me imagino enquanto ponho a chaleira que assobia ao lume. Sento-me do sofá e aguardo o barullho que me acorda dessa viagem a um sítio que desconheço. Em apenas 10 minutos vi cores nunca antes vistas, cheiros nunca antes sentidos. Nesses escassos minutos sorri e chorei, apreciei uma paisagem que nunca vi de verdade. Imagino pessoas, animais, mobílias, o céu que de certeza que lá é diferente, a Lua que nunca mais será a mesma.
É fim de tarde e lembro-me de ti.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Mal tu sabias que muitas das palavras escritas no caderninho da estrela eram pra ti...
Vejo cada vez melhor no escuro. Quando escondeste a minha Lua pensei que desapareceria com ela na imensidão do céu. Valeram-me 12 dias onde tudo era luz, até eu. Coincidentemente (ou não) recebi um cartaz que era isso mesmo que dizia: "LUZ". Não podia ter ficado mais contente.

quinta-feira, agosto 31, 2006

A recuperar dum Pretérito-mais-que-perfeito.
À pergunta "até onde?" não tenho resposta.
Mas sei que é até muito longe, como Xavier.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Talvez consigamos ser cúmplices o resto da vida. Talvez partilhemos os mesmos sonhos um dia.
Até lá recordemos, só.
Como sempre nas minhas férias, de chegada e já de partida. Hoje a pergunta faz mais sentido do que nunca: Até onde, Xavier? Novos projectos na cabeça, nunca nada é como antecipo. Fazer o melhor que posso e que sei, até onde puder. Prometo.

terça-feira, agosto 01, 2006

A todos os que acharam o meu último post triste, para que não restem dúvidas:
Estou feliz, juro!!! Serenamente alegre! Bem disposta! Viva EU!!!!! :)
Aceito o destino sem que nunca tenha acreditado verdadeiramente nele. Aceito o que vivi com a paz interior necessária. Aninho-me em recordações, em sorrisos perdidos para sempre. Nada vai ser como dantes. Antes assim.

domingo, julho 23, 2006

De partida. Até breve.

terça-feira, julho 18, 2006

Andei fora. Completamente fora. Esqueci-me de tudo, desliguei-me. Deixei de ser "como um interruptor, intermitente". Sou eu e eu. E os meus amigos. E o meu amor, que é de todos eles.
E teu, claro, desde que fugi e te encontrei a 200 à hora. Não tive medo, só fiquei despenteada. E feliz.

segunda-feira, julho 10, 2006

Etelvina já sabia
Que não ia encontrar
Nem um Príncipe Encantado
Nem um lobo do mar
Só alguém com quem pudesse
Dizer assim:
O amor já não é cego
Abre os olhinhos à gente
Faz lutar com mais apego
A quem quer vida diferente
Sérgio Godinho

terça-feira, julho 04, 2006

Revivalismo, GNR

Faz-me impressão o trabalho
A inércia faz-me mal
Faz-me impressão e baralho
O vulgar e o intelectual

Sinto depressão conforme
Perco tempo essencial
Sofro uma pressão enorme
Pra gostar do que é normal

Faz-me impressão ser seguido,
Imitado por gente banal
Faz-me um favor, estou perdido
Indica-me algo de fundamental

sábado, julho 01, 2006

Queria ter dito tudo que não disse. Preferia não ter dito nada do que disse.

sexta-feira, junho 30, 2006

Na cabeça, longe do coração
Falta a peça que me dá razão.

quinta-feira, junho 29, 2006

Não estiques a mola, que a mola esticada não verga
Não roas a corda, que a corda roída não prende

quarta-feira, junho 28, 2006

Pensamento do dia

(Perdoem-me os mais susceptíveis...)

"O coração tem mais portas que uma casa de putas"

RGC in A mulher em branco

segunda-feira, junho 26, 2006

Imagina, meu amor, se a luz da Lua se apagasse.
Imagina se o Arco-íris tivesse apenas uma côr.
Se o Mar não cheirasse a marezia, se o Sol não desse calor.
Agora, imagina como me sinto e nunca, nunca te sintas assim.

A vingança

Análise Estatística - 0 Joana - 13

domingo, junho 25, 2006

Aos 26

Aos 26 anos festejei com o meu co-aniversariante.
Aos 26 anos tivemos fogo de artifício.
Aos 26 fui mandada parar 3 vezes pela Brigada de Trânsito.
Aos 26 soprei no balão duas vezes (à terceira aleguei excesso de zelo, para não dizer assédio!!)
Aos 26 anos o tempo estava mau e não pude fazer praia.
Aos 26 dei um grande passeio com os Pais, jantei em família (que te inclui, claro.)
Aos 26 penso como será para o ano, aos 27.
Obrigada a todos os amigos que se lembraram de mim, aos 26.

quinta-feira, junho 22, 2006

Musa de mim mesma.

Pensamento do dia

Ninguém é feliz se não sabe estar sozinho.
Um baralho com cartas repetidas não é um baralho de cartas. É uma baralhação. Como a vida, às vezes. Quase sempre. OK, vezes demais.
Só te peço um bocadinho de atenção
Que tenhas em consideração
Que eu considero que pra mim és um irmão
Só te peço um bocadinho de leveza,
Que me abraces concerteza
Que me toques ao de leve na fonte do coração
Um bocadinho de carinho
Uma boa vibração
Um bocadinho de carinho
Um sorriso pela mão
Eu só quero um bocadinho
Uma primeira prestação
NÃO ME DIGAS QUE NÃO
OVO

terça-feira, junho 20, 2006

O pior SMS de sempre

Ontem estavas muito bonita... Estás apaixonada?

Pois bem, não sabia que precisava de estar apaixonada para estar bonita.
E não, não estou apaixonada, pelo menos não dessa maneira. Apaixonada, sempre, mas pela vida, as pessoas, o mundo... Só para acreditar:)
Apetecia-me voltar para onde estive.
Que triste é voltar à realidade...
Saudades de tudo. Especialmente dos melhores "Tios" do mundo. :)

quarta-feira, junho 14, 2006

Serve-me de consolo outro exame amanhã (já hoje... daqui a bocado... aiiiii) e depois... Outro mundo durante 4 desejados dias: Até onde, Xavier...?

Não podia ter começado pior

Análise Estatística - 1 Joana - 0

segunda-feira, junho 12, 2006

Uma vontade obsessiva de fugir para longe. Será por estar em plena época de exames?
Atenção:
Esta pergunta é simplesmente retórica!!!

domingo, junho 11, 2006

Imensa saudade das noites mal dormidas a pensar no Amor. As vezes que acendia a luz para escrever qualquer coisa importante para alguém, as vezes que a apagava recordando a última coisa que tinha escrito antes dessa e que nunca fora entregue.
Noites quase eternas e sonhos quase brancos. Deixar as lágrimas para outra noite que não aquela, de dia esquecer da necessidade de as verter.
Páginas e páginas no "caderninho da estrela" que nunca foram descobertas e jamais recicladas. A verdade da mentira. A queda.
O vazio das noites mal dormidas porque já não se pensa no Amor.

Quantas vezes pensaste em mudar?

ACREDITA EM TI
O MUNDO É JÁ AQUI
NÃO TE PODES FICAR
É PEGAR OU LARGAR
ACREDITA EM TI
CHEGOU A HORA DE VER AS COISAS
POR OUTRO PRISMA
OVO

sábado, junho 10, 2006

Alguém me explica porque é que tinha 25 novos comentários no meu blogue, todos em inglês e a dizerem coisas ridículas tipo "great graphics", "one of the best", "added to my favourites", etc., etc.? Existe SPAM nos blogues?? Oh meu Deus...

sexta-feira, junho 09, 2006

Fui às compras. Desta vez não comprei a saia que ia comprar, gastei o dinheiro todo em livros e cd's. Que alegria tão grande!

Quero ser noutra vida mensageiro de emoções
Porta-voz de ondas, tradutor de ilusões
Ser menos ainda que um pequeno carreiro
Descobrir o mistério do Universo inteiro
Emprestar a vida, descobrir quem sou.

terça-feira, junho 06, 2006

esta é sobre ti
tem amor e ódio
é para ires ouvindo nestas horas d'ócio
ínfima parte de um sonho perdido
libertei-o, já o tinha esquecido
é um sinal...

espero o momento na sombra da rua
ouço uma voz que me lembra a tua
passei pelo risco de sofrer
por não ler os teus sinais
é um sinal...
para recomeçar...

leva-me as areias quentes
que me instigam os sentimentos
que me deixam nua perante os elementos
ensina-me a escavar objectos sem estragar
para que sorrir seja sempre vulgar
dá-me de beber, finas gotas desse mel
para que o meu saber não esteja só no papel
incita-me a lembrar
o teu gosto pelo mar
para que um dia fique pronta a zarpar
esperar que amanhã tudo seja diferente...
e tu possas estar presente...
A Naifa

segunda-feira, junho 05, 2006

A manhã mais bonita de todas virá. No dia mais bonito de todos. Da semana, do mês, do ano, da década. A vida mais bonita de todas virá.
Pobre de ti que não sabes o que é amar.

domingo, junho 04, 2006

Há sempre dois caminhos.
Mar ou campo.
O caminho fácil ou o caminho difícil.
A boa vontade ou a má vontade.
Ir ou ficar.
Recordar ou sonhar.
Esperar ou procurar.
Há sempre duas possibilidades.
Joaninha ou Libelinha.

terça-feira, maio 30, 2006

June July and August said
"It's probably hard to plan ahead"
June July and August said
"It's better to bask in each others"


February April said
"Don't be fooled by the summer again
"February April said
"That's half of the year, well we'll never be friends"

FEIST

segunda-feira, maio 29, 2006

Já ansiámos corpos ausentes
Como o rio anseia pela foz
Que há-de ser de nós?

domingo, maio 28, 2006

Encontro-me com a vida.
Necessariamente desencontro-me de ti.

sábado, maio 27, 2006

Pensamento do dia

Em alto mar a vida faz muito mais sentido.


Navegar é preciso, viver não é preciso....

quarta-feira, maio 24, 2006

Eu sei que às vezes sou dura demais, intransigente. Sei que às vezes parece que não meço as palavras, mas... E se disser que são medidas ao milímetro?
Ser amigo não é dar palmadas nas costas. Nunca fui boa nisso, aliás. Muito menos quando não sinto que as devo dar. Aos amigos nada é dado e tudo é exigido nos momentos maus - nesses, onde eu muitas vezes estou, posso tentar torná-los menos maus mas não posso fazer dum dia de neve um dia de Primavera e flores. Nem quero. Porque ainda que pareça um dia de Primavera a neve está lá, e nada, a não ser o tempo, pode mudar isso.
O sol há-de brilhar, e aí todos os dias vão ser de Primavera.

segunda-feira, maio 22, 2006

Dançaram no escuro, bem juntinhos, como se nada mais existisse para além dos dois, que afinal eram um só. Esperaram que aquele momento não acabasse mais. Esperaram pelo futuro, os dois, que afinal eram um só. Ao sabor do amor.

domingo, maio 21, 2006

Uma boa ideia

Não há nada mais prático do que uma boa ideia. Uma boa ideia não é apenas algo de interessante que nos vem à cabeça, mas é, sobretudo, um propósito que nos leva a fazer o bem e a querer ser bons. Há pessoas que ficam a discutir ideias até se desgastarem. E há outras que procuram confrontar as suas ideias na acção para mudar o mundo.
Pe Vasco Pinto Magalhães SJ

sábado, maio 20, 2006

O carrocel não anda pra trás, não regressa. Como a vida.

quinta-feira, maio 18, 2006

Estranhos Encontros Imediatos.

Valeram-me a boa companhia e as risadas. Obrigada:)

quarta-feira, maio 17, 2006

Dá tempo ao tempo. Pára, ouve e olha.
Verás que assim tudo se resolve. Devagarinho e sem pressa, mas resolve.
Adorava seguir os conselhos que dou, claro. Espero que sigas tu.
Como se não soubéssemos pra que lado andou a vida, em que sítio parámos e o momento em que cada um caminhou para seu lado. Como se não tivéssemos crescido, como se nada tivesse mudado. Assim foi, por escassos minutos. Que estranho é crescer...

terça-feira, maio 16, 2006

Pensamento do dia

O meu único arrependimento na vida é não ser outra pessoa.
By... Woody Allen, quem mais...
Uma boa acção e um vazio no coração. Será que te aproveitaste de novo da minha boa vontade...?

segunda-feira, maio 15, 2006

Dá-me a clareza das tuas palavras e eu dar-te-ei a minha compreensão. Só assim haverá um fim.

sexta-feira, maio 12, 2006

Há uns dias conseguimo-nos perder num espaço de 3 metros quadrados. Era já de dia. Somos mesmo os maiores!!
Falámos em como nos resta tão pouco tempo porque cada um de nós irá à sua vida. Conversámos sobre tudo. As noites de estudo, os beijos roubados, os desencontros. As zangas, a vida que nem sempre foi simpática connosco. No último beijo roubaste-me um sorriso. Depois, como na vida, perdemo-nos um do outro. O sorriso permaneceu. Amigos para sempre?:) Sempre.

quarta-feira, maio 10, 2006

Eu estava lá!!!


Esta é a imagem do meu ecrã do computador.

domingo, maio 07, 2006

Vou fugir! Até breve!!

sexta-feira, maio 05, 2006

Andas aí a partir corações
Como quem parte um baralho de cartas.
Entre terramotos e ciclones, no meio da tempestade, vi-te ao longe. Em dois segundos desapareceste. Serias tu?

quinta-feira, maio 04, 2006

Desencontros

A cidade esqueceu-se. As luzes apagaram-se. Ninguém se lembrou.
Ela continua a festejar, como se o tempo e o passado fossem pecados que jamais cometeria.
Onde estavas quando ela pediu notícias tuas, quando chorou de saudades?
Que lhe terá dado quando te viu e ficou sem palavras?
Quando tocaste à campaínha disseram-te que não morava ali ninguém com esse nome. Caminhaste noite fora, para onde terá ela ido...?
Entre um cigarro e um whisky no primeiro bar que encontraste, recordaste noites eternas e o último adeus. O silêncio em ti é cada vez mais lento, foste um aprendiz do amor. Sê-lo-às sempre.

segunda-feira, maio 01, 2006

Ainda no rescaldo do 25 de Abril e em conversa com um amigo dum amigo que nasceu no Brasil, descobri que há duas verões da música do (grande, enorme...) Chico Buarque Tanto Mar. A primeira, única que conhecia, era dedicada ao 25 de Abril em Portugal, uma vez que no Brasil (onde, aliás, foi censurada) ainda viviam em Ditadura. A letra da música era a que se segue:

Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim

Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

Depois do 25 de Novembro ( e note-se que não estou a "censurá-lo", só achei piada a esta descoberta) Chico Buarque escreve uma nova versão da música, que é esta:

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente nalgum canto do jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente algum cheirinho de alecrim

E pronto, achei que tinha piada publicar um bocadinho de cultura no meu blogue:)
quero ver gente, quero ver a terra
chegar a casa e ter alguém à espera
quero um presente, quero ser bera
quero ser submissa, quero ser a fera

Heis-me

Bem tostadinha e de volta aos livros. Até que desta vez nem me parece mal.

quarta-feira, abril 26, 2006

Essa mania que tens de ir sozinha para todo o lado sem dizeres nada a ninguém, essa mania de que és independente e livre, que não precisas de companhia... Começa a irritar.

Eu sei. Mas nem sempre me apetece, desculpa.

segunda-feira, abril 24, 2006

Não te esforces tanto.
Espero que percebas a ironia.

terça-feira, abril 18, 2006

Pequenas surpresas que me fazem perceber que afinal já não é Inverno.
Apesar do termoventilador aos pés. Apesar da manta.
Apesar de tudo.

segunda-feira, abril 17, 2006

Um último momento, um pequeno espaço de tempo que refaça o que foi desfeito.
Precisava de não dormir, era mais fácil se não sonhasse.
Sorri e chorei. Passeei. Andei de carro, de combóio, bicicleta. Dormi no chão. Molhei os pés no rio. Apanhei banhos de sol. Tomei banho no mar. Bebi uns copos. Dancei. Zanguei-me. Cansei-me. Descansei. Pisei a areia da praia como se fosse a primeira vez. Dormitei na areia. Sujei-me. Tomei banho ao 4º dia. Cantei, cozinhei. Recordei. Fui filha saudosa e estouvada. Tive a prova de que o meu cão sente muito a minha falta. Agora voltei, teve mesmo de ser... Que venha de novo a realidade!

quinta-feira, abril 06, 2006

Contagem decrescente, mais uma amiga que se casa e um ligeiro aperto no coração... Pedir que seja feliz não é pedir muito. É só o que peço. Só.

quarta-feira, abril 05, 2006

Aguentaria todos os silêncios do mundo. Pensei que não aguentava o teu. Enganei-me, afinal só não aguentaria o silêncio dos pássaros.

sexta-feira, março 31, 2006

Tomai uma decisão, Senhores!

Ainda me hão-de explicar esta mania TUGA do "cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas", (razão tinha o grande S. Godinho ao chamar à música Coro das Velhas). Hoje saí de casa, fui tomar café com os mais novos arquitectos da praça e depois fui dar uma voltinha (quiçá umas comprinhas...) à baixa. Os encontros habituais, outros menos habituais, mas sempre a mesma pergunta, sempre a mesma resposta, ainda que com diferentes nuances

- Olá!Como está?

Nuance 1 - Vamos andando...
Nuance 2 - Vai-se indo.
Nuance 3 - Está tudo a andar, como se pode.
Nuance 4 - Cá estamos!

Ok. Vamos ver se nos entendemos:

1º - é óbvio que vamos andando, afinal, a não ser que não o possamos fazer por razões de força maior, todos os dias andamos um bocadinho, nem que seja da porta de casa ao carro...(e vice-versa, claro)
2º - dado o ponto anterior, é claro que se vamos andando também se vai indo para algum lado
3º - esta parte não é assim tão óbvia, uma vez que todos conhecemos a existência de objectos imóveis e, como tal, é impossível que esteja tudo a andar (ok, depende do que se tomou, mas mesmo assim...)
4º - acho que nem precisa da óbvia explicação.

Posto isto, portuguesas e portugueses, deixo aqui um repto a todos os que estejam a ler este magnífico blogue:
DAS DUAS, UMA. OU A MALTA ESTÁ BEM, E ENTÃO A RESPOSTA CERTA SERÁ "Está tudo bem, obrigada" OU ANDA TUDO MAL NA VOSSA VIDA E ENTÃO ATÉ PODEM DIZER "Ganda merda que é a minha vida, por isto ou por aquilo" MAS POR FAVOR DECIDAM-SE!
À L. que tem sido uma visitante assídua e já merecia que lhe dissesse obrigada!Sabes, sinto às vezes muita falta de vos ter por perto. Mesmo. Ainda bem que aí estás. Bom dia e bom trabalho, pois bem sei que à hora que me lês estás a preparar-te para mais um dia cheio.

PS-à outra L. que não sabe que existo, muitos parabéns, amiga. Mereces.

quinta-feira, março 30, 2006

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade

Chico Buarque de Holanda

quarta-feira, março 29, 2006

Súbita saudade

O vagabundo das estrelas voltou a aparecer-me em sonhos longínquos de saudade e muita tristeza.
O vagabundo das estrelas foi embora de vez há uns anos e ainda hoje parece que lhe ouço os passos. Queria ter-lhe dito algo que me pudesse lembrar como a última palavra. Não me lembro qual foi a última coisa que lhe disse. Imagino-o saltitante de estrela em estrela, feliz.
É incrível como só choro quando me lembro dele. O vagabundo das estrelas deixou um espaço vazio na sala, na rua, no jardim de Mira. Estaria agora nalgum sítio muito quentinho, junto a algum de nós.
É quase uma heresia pensar que estás no céu, mas é só aí que te imagino. Nunca foi possível substituir-te, porque serás sempre insubstituível. Foi apenas possível acalmar a dor da saudade, com outro vagabundo como tu.

terça-feira, março 28, 2006

Que dia... Missão cumprida!

sexta-feira, março 24, 2006

Diálogo entre Professor e Aluna depois da aula

Professor (depois de pedir um chá): Fiquei rouco, hoje!
Aluna: Se calhar é porque fala demais...

Ok, a aluna era eu. E o professor o meu preferido, da cadeira que mais gosto. Eram 10 da manhã e a aula tinha começado às 8 e meia. Que bom que era se eu pensasse antes de falar quando estou cheia de sono! (e quando não estou...eu sei...)
Um brilho no olhar que dissimulou o que não era possível esconder mais.
Palavras em vão porque escondiam o que era já impossível ocultar. Ilusão. Pura ilusão.
O mágico ficou sem truques na manga, os que lhe restavam já não enganavam ninguém.
Foi o princípio do fim. Ou o fim do fim...

quarta-feira, março 22, 2006

Uma vida sob um abismo pode ser - é, mesmo assim - menos incerta do que outras vidas.

terça-feira, março 21, 2006

I LOVE THAT WILL NEVER GROW OLD

segunda-feira, março 20, 2006

Às vezes, só.
Só às vezes consigo ajudar-te, só às vezes faço sentido, só às vezes me dizes que te ajudei. Não serão as vezes suficientes, mas são concerteza as que consigo.
Nem tudo está ao meu alcance....
Que todos os fins-de-semana das nossas vidas fossem assim: sentir que estamos a envelhecer, que tudo está diferente de há 10 anos atrás mas que nem por isso deixamos de relembrar e viver o que agora é presente com muitos sorrisos nos oito lábios de cada uma de nós. Apesar de tudo, como sempre.

quinta-feira, março 16, 2006

Entra, não fiques aí especado a olhar... Deixa-te de sentimentos de culpa e avança, maior é o coração que perdoa... E quero que o meu seja do tamanho do mundo, embora nem sempre consiga.
Num dia a meio-gás descubro que há tanto para fazer que não vou, afinal, ter tempo para tudo. Assim, sim.

quarta-feira, março 15, 2006

Vamos, vamos para aquele sítio onde jurámos ir juntos, porque nada nos prendia aqui. Vamos partir sem dizer nada a ninguém, desligar-nos do mundo e fugir. Vamos a correr com a certeza do destino que nos espera.
Não penses, Vem,

terça-feira, março 14, 2006

Eu fui... E Amei Ele!!!
Jack Johnson e uma multidão no Pavilhão Atlântico. Muito bom!

segunda-feira, março 13, 2006

Chegaste de mansinho, quase nem dei por ti. Fui-me apercebendo que por aí andavas, devagarinho, sem pressa. Vieste cheio de cores, com sorrisos dados e roubados, assaltaste-me a alma e o coração perdidos, fizeste-me acreditar de novo.
E que bom é ter amigos assim. Só queria um dia poder fazer por ti o bem que me fizeste. Só.

domingo, março 12, 2006

Day Thought

The saddest part of a broken heart
Isn't the ending so much as the start

sábado, março 11, 2006

Correram à beira-mar para ver quem chegava primeiro a lado nenhum. Ninguém perdeu.

sexta-feira, março 10, 2006


Acho que deixei de fazer sentido. Será que Freud explica isto???
Pensaste sempre que tudo o que de bom te acontecia era obra do acaso. Falaste do tesouro que tinhas encontrado: tudo por acaso. Sabia de que tesouro falavas mas não me denunciei. Pior, sabia que não tinha sido obra do acaso, como acreditavas piamente, e calei-me.
Perdoar-me-às quando entenderes que encontraste muito mais que um tesouro, que tão depressa nos deixa em êxtase no momento da descoberta como nos deprime quando nos apercebemos que tudo pode afinal ficar na mesma. O que encontraste foi uma oportunidade de seres afortunado a vida inteira. Para sempre, como para sempre ficarão estas palavras escritas sem acasos.
Ou será que o Deus
Que criou nosso desejo é tão cruel
Mostra os vales onde jorra o leite e o mel
E esses vales são de Deus
Pelo amor de Deus
Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem
Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém
Abandonado pelo amor de Deus


Maria Rita
Tentar ser um bocadinho melhor todos os dias.

quinta-feira, março 09, 2006


Dedicado ao X.

Ao menos lembras-te de mim:)

Uma noite das mais simples, das que nos deixam uma ligeira dor de cabeça no dia seguite mas que valem muito a pena. Falar, falar, falar... e 4,50 Euros de finos... quanto é que isso dá....??? Obrigada, Amigos.:)

terça-feira, março 07, 2006

Vi-te a desperdiçar tempo porque achavas que valia a pena.
Vi-te a reciclar a vida, não havia tempo para deitar fora e construi-la toda de novo.
Com a pressa, esqueceste-te de tanta coisa que era importante...
Queria ter-te dito "eu bem avisei". Não ouviste porque foste depressa demais. Resta-me dizê-lo aqui. Gritar bem alto bem cá dentro que não devia ter sido assim. Um dia ouvir-me-às.

Não é justo que a queiras só para ti.

segunda-feira, março 06, 2006

Quando te apetecer chorar outra vez, lembra-te da nossa caminhada junto ao Mar. Das pegadas na areia que o Mar apagava à medida que passeavamos. Lembra-te de tudo o que dissemos, das conclusões a que chegámos juntos. Não te esqueças nunca do que aprendemos naquele dia. Depois, quando te apetecer chorar outra vez, chora. Chora o quanto puderes e recebe o meu abraço, ainda que estejas aí e eu esteja aqui. Aproveita e chora um bocadinho por mim também, tenho a certeza que me vai fazer bem.
Mas nunca
Nunca te esqueças mesmo
Que o Mar continua a ondular
Que o rio continua a desaguar

sábado, março 04, 2006

É melhor fechares os olhos, meu amor, antes que o mundo inteiro seja um incêndio. Os ventos todos fechados dentro da minha mão. Quantos ciclones queres ?
Procurava nos outros a ternura, mas só encontrava poços cheios de ódio e nitroglicerina.
Aquele poema, ao contrário dos outros, tinha pólvora. Só lhe faltava o rastilho.
Éramos rebeldes por sistema, a sonhar uma revolução por dia. À tardinha, na esplanada, bebíamos um cocktail molotov.
O terrorista apaixonado carregava, às escondidas, uma bomba-relógio. Era no peito.
Era o coração
A Naifa
Os milagres acontecem
a horas incertas
e nunca estou em casa
quando o carteiro passa

sexta-feira, março 03, 2006

Daquilo que eu sei
Nem tudo me deu clareza
Nem tudo foi permitido
Nem tudo me deu certeza

Daquilo que eu sei
Nem tudo foi proibido
Nem tudo me foi possivel
Nem tudo foi conseguido

Não fechei os olhos
Não tapei os ouvidos
Cheirei, toquei, provei
Usei todos os sentidos

Só não lavei as mãos...
Não posso deixar de ser quem sou. Muito menos fingir que sou quem não sou. Perdoem-me os desiludidos... Pode alguém ser quem não é...?

Pode alguém ser livre
se outro alguém não é
a algema dum outro
serve-me no pé
nas duas mãos,
sonhos vãos, pesadelos
Diz-me:
Pode alguém ser quem não é?

Sérgio Godinho

quarta-feira, março 01, 2006

Obrigada pelo convite. Foi muito bom poder estar ao ar livre e ao frio. As luzes do estádio, a derrota da Briosa, a discussão em futebolês. Valeu-me uma gripe, mas valeu a pena, como sempre vale a pena estar contigo.

domingo, fevereiro 26, 2006

Clandestina, cá e lá.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Vim aqui cheia de raiva. Ia escrever cheia de raiva. Uma raiva que tenho muitas vezes quando vejo telejornais, quando leio o que me desagrada. Uma raiva pela guerra, por quem mata ou manda matar, por quem deixa que se mate. Hoje fala-se de mortos como se de sacos de batatas se tratassem. Parece que anda tudo esquecido da dádiva que é a Vida. Uma dádiva divina para quem acredita em Deus (qualquer que seja) uma dádiva da Natureza para quem não acredita no Divino. Anda tudo esquecido do quanto vale uma vida, qualquer que seja.
Passou-me a raiva, agora. Ainda que sinta tudo da mesma maneira.

P.S. - Estive com amigos. O céu está estrelado. Amanhã vou dançar.

A raiva de repente passou. Ainda que não me arrependa de nada do que disse.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

"... Linguagem do silêncio, essa em que palavras são névoa do alheamento, da meditação do nada, e em que as palavras em voz alta são da pessoa de fora como as de um intruso." VF

Shhhiiuuuu...Silêncio!

Pensamento do dia

A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo.
Victor Hugo

Digam o que disserem, digam o que quiserem.
É uma bonita história de Amor, como todas as histórias de Amor verdadeiro. Daquelas que vale sempre a pena conhecer, sejam quais forem. Ou entre quem...

terça-feira, fevereiro 21, 2006



Pretend like there’s no world outside
And we could pretend it all the time
Can’t you see that it’s just raining
There ain’t no need to go outside

We got everything we need right here And everything we need is enough

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

A Lua e um Martini :)



Acredita Lua,

Se eu fosse uma mulher com companhia

Não seria tão tua.

domingo, fevereiro 19, 2006

Um quarto com vista para a Sé. Uma tempestade durante a noite longa e solitária. Lençóis a cheirar a lavado, numa cama grande demais para um só. De madrugada levantou-se para ver o que se passava: muita chuva, o barulho sinistro dos ramos das árvores quase a se desconjuntarem. A luz amarela e quente que ilumina a Sé apaga-se subitamente, um lago de chuva em frente, a luz dos relâmpagos... As horas. Faz-se tarde, quase cedo.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Já fui criança, já fui flôr.
Já fui pássaro, já fui árvore.
Já fui simples, complicada.
Já fui calma, estouvada.

Hoje sou eu. Cada vez mais eu e o meu Deus das pequenas coisas.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

O fim pode ser um início. Apetece-me iniciar qualquer coisa sem pôr fim a nada, será possível...?

Haja o que houver eu estou aqui.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Já ansiámos corpos ausentes
como um rio anseia p’la foz
já fizemos tanto e tão pouco
que há de ser de nós?

Que há-de ser do mais longo beijo
que nos fez mudar de morada
dissipar-se-à como tudo em nada?
Na pele duma raposa fugiria. Na pele de um lobo atacaria. Vou meter-me na pele de um pássaro, para voar e procurar um espaço com água e luz. Muito sol. E isso basta.

domingo, fevereiro 12, 2006

Não me enjeites quando te escrevo
o que à memória me vem
contas contadas, contas da história
que a ninguém devo, a ninguém

À noite os casais devassam
os enigmas duma luz mansa
os sonhos idos de criança
como farrapos soltos que passam

João Afonso

sábado, fevereiro 11, 2006

Tenho borboletas na barriga. Ai....

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Sou como sou
basta-me o vento
leva-me a onda
tudo o que tento

Sou como sou
onde me ausento
basta-me a festa
chega-me o vento

Pensamento do dia

Muito tarda a vida a ensinar.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Uma moldura inacabada. Uma imagem que vale mais que mil palavras. Dois sorrisos, dois olhares. Falta acabar a moldura, a imagem já existe.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

-Insignificâncias!
-Como disse?
-Isso mesmo que ouviu: Insignificâncias.
-Creio que me equivocou...
-Minha cara, todas essas coisas em que pensa e que a deixam triste, tudo insignificâncias.
-Serei obrigada a discordar...
-Lembre-se do seu passado. Pense, vá. Olhe-se ao espelho e veja esse sorriso. Suponho que não esteja a relembrar coisas tristes...
-Na verdade... Não, só de coisas boas, alegres.
-Porque todas as outras são insignificâncias.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Um dia, quando acordares e te aperceberes que afinal tudo era uma farsa, aperceber-te-às igualmente que eu nem sempre estava errada. Que não sabia assim tão pouco. Que sempre quis acreditar e nem sempre consegui.
Um dia, quando te deitares e a insónia te inundar, perceberás enfim o quanto eu tentei que tudo fosse diferente. E aí entenderás que não poderia ter sido doutra maneira.

Deixar o dia passar devagar. Assim ficar.
Essa miúda é uma fogueira
Que te acende as noites em qualquer lugar
E tu desejas arder com ela
Enquanto bebes o perfume
Que ela deita nos seus trapos de côr
Para te embriagar
Estar mais presente. Ser mais paciente. Ser mais atenta. Olhar-me e ver-me.

Aprender que este é o caminho. Na encruzilhada, é este que tenho de escolher.
I’m not sure all these people understand. It’s not like years ago, the fear of getting caught, of recklessness and water.
Tirado do Mercuriocromo... Desculpa, não resisti..:)

domingo, fevereiro 05, 2006

Spinning, laughing, dancing to
her favorite song
A little girl with nothing wrong
Is all alone

Eyes wide open
Always hoping for the sun
And she'll sing her song to anyone
that comes along

Fragile as a leaf in autumn
Just fallin' to the ground

Without a sound

Crooked little smile on her face
Tells a tale of grace
That's all her own

Spinning, laughing, dancing to her favorite song
A little girl with nothing wrong
And she's all alone

Lee Alexander

sexta-feira, fevereiro 03, 2006


Uma cor quente, num dia estupidamente cinzento.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006


Há uns tempos recebi a cópia de uma fax via email e não quis acreditar. Era supostamente um fax da Presidência do Conselho de Ministros para o Sr Eurodeputado Fausto Correia. Não quis acreditar. Mais uma vez parece que me enganei. Este é o fax e isto o que ele diz. E sim, estou ressabiada.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Já tinha lido qualquer coisa sobre isto em qualquer lado. Devo confessar que não dei muita importância, porque a ser verdade teria gerado muita discussão em seu torno. Parece que mais uma vez, me enganei. Apetece dizer...País de M...

Acredito na Lua. Acredito que a Terra gira à volta do Sol. Acredito em Deus. Acredito naquilo por que luto. Acredito na felicidade. Nos Amigos. No Amor. No meu cão. Acredito na vida. Na morte. Na Natureza. Na Primavera. Acredito no tempo. No passado, no presente, quase sempre no futuro.

Nem sempre acredito em ti... E não faço por mal, juro.

And I'm feelin' the same way all over again
Feelin' the same way all over again
Singin' the same lines all over again
No matter how much I pretend
O amor é uma bela flor à beira de um precipício. É necessário ter muita coragem para a ir colher
Stendhal

terça-feira, janeiro 31, 2006

Tens noção da falta que me fazes...?

segunda-feira, janeiro 30, 2006

E tu... Não vás, fica...
Ouço esta música. Tento ouvir-te mas não consigo. Já não me lembro da tua voz. Ainda me consigo lembrar do olhar, mas tenho medo de me esquecer também.
Whatever tomorrow brings
I'll be there
With open arms
And open eyes

domingo, janeiro 29, 2006

E damos voltas no chão
Até que a luz fica fria
De não em sim, de sim em não
Hás-de ser meu algum dia

sábado, janeiro 28, 2006

Quero ser pequenina outra vez. E tenho dito.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava.
Acreditava,porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos.
Era no tempo em que o teu corpo era um aquário.
Era no tempo em que os meus olhos
eram os tais peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade:
uns olhos como todos os outros.

Eugénio de Andrade

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Pensamento do dia

Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

José Régio

domingo, janeiro 22, 2006

Podia ter sido uma noite mais...Alegre... Faltou mesmo só um bocadinho....

sábado, janeiro 21, 2006

Perguntaste-me o que esperava da vida, com aquele sorriso de quem está à espera de ouvir um qualquer disparate. Não parei para pensar e respondi que nisso era igual a tantas outras pessoas, se não todas: Ser Feliz. Ficaste pasmado a olhar para mim... - "ainda não és...?" Desta vez fui eu a sorrir como se me tivesses perguntado o óbvio - "A felicidade é um estado de espírito, só. O teu espírito está sempre em bom estado???".
I'm hopeless, helpless when it comes to you

quinta-feira, janeiro 19, 2006

São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher...
(o grande) Vinícius de Moraes
A estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência, porque a inteligência tem limites e a estupidez não.
Albert Einstein

quarta-feira, janeiro 18, 2006

O começo III

Amei Teresa mais do que alguma coisa ou alguém em toda a minha vida. Pergunto-me se alguma vez vou amar alguém desta maneira tão forte, intensa, esmagadora. Ela dizia que nunca se ama da mesma maneira. “não é a intensidade do amor que prevalece, as pessoas são diferentes: não por terem nascido diferentes mas por serem amadas de maneira diferente”. Acredito que tenha razão, não é possivel que sintamos o mesmo amor por duas pessoas.Teresa tinha o dom de dizer coisas destas quando estava inspirada. Eu sabia – e ela também – que muitas vezes quis dizer o que pensava, o que sentia, e não conseguia, talvez por não ser o momento, mas acima de tudo por não estar inspirada. Acho que quando chegava a casa e pensava, encontrava essa maneira e, por já ser tarde demais, punia-se por não ter conseguido dizer tudo. E era muito. Era imenso o que tantas vezes ela quis dizer e não conseguiu, tenho a impressão que se sempre que chegasse a casa escrevesse o que quis dizer, nem o maior Castelo do mundo com paredes até ao céu chegava. Sei também que lhe doía não conseguir dizê-lo, doía-lhe ainda mais quando tentava escrever aquelas coisas que faziam tanto sentido para ela, porque sabia que no dia seguinte o sentido voava, como um pássaro que conheceu a liberdade e está engaiolado – quando se apercebe que pode fugir, foge. Teresa foi uma fugitiva, era isso que eu gostava nela. Não era só isso, mas era muito isso. Muito.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Disseram-me um dia, Rita (põe-te em guarda)
aviso-te, a vida é dura (põe-te em guarda)
cerra os dois punhos e andou (põe-te em guarda)
e eu disse adeus à desdita
e lancei mãos à aventura
e ainda aqui está quem falou

Tempo para acreditar

O meu relógio acaba de marcar meia-noite. Não sei como é que já passou metade da noite e ainda tenho tanta coisa para fazer. Estender-se-à pela madrugada, que para mim é noite, para outros será já novo dia. Talvez seja o primeiro do resto das nossas vidas, eventualmente será só mais um.

O Cupi acabou de chegar a pedir festinhas, acho que me quer dizer que é meia noite. Não, Cupi, já passam 5 minutos. Faltam menos 5 minutos para a tua próxima ida à rua, para a tua próxima refeição. Senta-se aqui ao pé de mim, a olhar, fingindo que vê. Daqui a bocado adormecerá atrás da minha cadeira, e sempre que me quiser levantar tenho de fazer um movimento mais brusco do que o normal para ele se levantar antes de mim, não vá eu pisá-lo. Estranhas criaturas...

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Estarás mais próximo de mim quando te afastares. Mais longe do que te encontras agora é impossível.

sábado, janeiro 14, 2006

Será possível cairmos no mesmo buraco duas vezes no mesmo dia? A resposta é sim, é.
E dar duas cabeçadas na mesma parede, igualmente no mesmo dia? Também é possível. Só que no dia seguinte acordamos com dores de cabeça. E um galo do camander.
Se hoje fosse ontem, se tivesses outro nome, outra idade, outra vida, outro trabalho, outra voz, outro olhar, outro sorriso... se tudo isso fosse diferente, duvido que não fosse tudo igual.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Se não houvesse amanhã comeria um gelado de morango com chantilly, seguido dum chocolate quente bem docinho. Mas há amanhã, e teria mais 3 kilos... :)

terça-feira, janeiro 10, 2006

No intervalo de uma breve leitura pelos Km de coisas que tenho para ler esta semana fumo um cigarro e penso. Não, não vou dizer em que ou quem penso, mas asseguro que aproveito a minha vinda aqui para ver se tenho algum recado. Nada. Não, não estou triste. Vou ver umas "conversas de café", apreciar uma "aquarela" e pintar-me com "mercuriocromo", talvez haja alguma ferida para sarar. E assim passa mais um dia.

Ao Frank - entre um cigarro e outro tenho-me lembrado de ti. Apetece-me abraçar-te muito. Voo de vez em quando para terras do Sr Bush (ai que até me dói dizer isto, aposto que a CIA já conhece o meu blogue só por dizer este nome horrendo) e penso no que estarás a fazer. Se já acordaste, se ainda sonhas. Quantas vezes sorris ao dia. Quantas vezes deixas de pensar em tudo e pensas em mim (ao menos esse pensamento deve valer um sorriso!!!). Saudades...
Ando com a sensação que neste país até as Almas andam em saldo... Que estejam à venda já é mau... A única Alma que comprei foi a de Manuel Alegre, e era um livro...

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Sou somente uma alma
em tentação
em rota de colisão.

domingo, janeiro 08, 2006

Apresso-me a rir de tudo, com medo de ser obrigada a chorar

SMS de ontem, Sessão Nostalgia

Para o meu Frank, amigo de todos os dias e horas e que não está cá. De repente deu-me uma vontade incrível de ir ter com ele. E falar, sorrir, talvez chorar (sim, Frank, sou uma lamechas por isso ontem não antendi o telefonema transatlântico!!!). E também abardinar como só nós conseguimos, a falar de coisas sérias a brincar. Cá te espero, com a impaciência habitual a que já estamos habituados.

sábado, janeiro 07, 2006

Ironic (part of it...)

Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay and everything's going right
And life has a funny way of helping you out when
You think everything's gone wrong and everthing blows up
In your face

A traffic jam when you're already late
A no-smoking sign on your cigarette break
It's like 10,000 spoons when all you need is a knife
It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife

And isn't it ironic... don't you think?
A little too ironic.. and yeah I really do think...
Não consigo deixar de pensar que tudo pode ser diferente. Ou poderia...

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Começou a chover... O que vale é que o céu chora por mim:)

A Paixão é como Deus

A paixão é como deus que quando quer me toma todo o pensamento

Dirige os meus movimentos meu passo é teu
Meu pulso é desse todo poderoso sentimento
Dirige os meus movimentos meu passo é teu
Meu pulso é desse todo poderoso sentimento
A paixão é como deus que quando quer me toma todo o pensamento
É muito bom ajudar os outros a resolver os seus problemas... Alguém me explica porque é que somos óptimos com os problemas dos outros e péssimos com os nossos???

Pensamento do dia

"Who will save your soul, if you don't save your own...?"

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Pensamento do dia

É mais fácil evitar o amor quando ainda se não tem, que deixá-lo quando existe

Hino dos Malucos

Nós, os malucos, vamos lutar
Pra nesse estado continuar
Nunca sensatos nem condizentes
Mas parecemos supercontentes
Nossos neurónios são esquisitos
Por isso estamos sempre aflitos
Vamos incertos
Pelo caminho
Nos comportando estranhos no ninho
Quando a solução se encontra, um maluco é do contra
Mas se vai por lado errado, um maluco vai do lado

Malucos, a nossa vida é dar bandeira
ligando a luz da cabeceira, se a água pinga na torneira
Malucos, a nossa luta é abstracta
já que afundamos a fragata, mas temos medo de barata

Nós, os malucos, temos um lema
Tudo na vida é um problema
Mas nunca tente nos acalmar
Pois um maluco pode surtar
Os nossos planos são absurdos
Tipo gritar no ouvido dos surdos
Mas todo mundo que é genial
Nunca é descrito como normal
Quando o papo se esgota,
um maluco é poliglota
Mas se todo mundo grita,
um maluco se irrita

Malucos, somos iguais a diferença
e todos temos uma crença:
seguir a lei jamais compensa
Malucos, somos a mola desse mundo,
mas nunca iremos muito a fundo
nesse dilema tão profundo

Malucos, a nossa vida é dar bandeira,
ligando a luz da cabeceira, se a água pinga na torneira
Malucos, a nossa luta é abstracta,
já que afundamos a fragata,
mas temos medo de barata

Rita Lee

terça-feira, janeiro 03, 2006

Mal Intento

Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Pasan los meses
Como passa el rumor de un rio
Cambian la estaciones
Y no se me pasa el frio
Sigo esperando
Encontrar una manera
De acostrumbrarme a esta casa
En la que nadie me espera

Si desejaras encontrar un rayo de luz
Y sintieras tán solo una vez
Lo que yo siento
Sabrias que


Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Y fuimos por unos meses
Dos ingredientes de una receta
Fuimos dos flores distintas en una misma maceta
Y todo tiene su tiempo
Tanto lo dulce como lo amargo
No hay pena ni gloria
Que un dia no pase de largo

Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrias que

Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento
Um dia vou perceber tudo isto... Hoje não. Talvez um dia

segunda-feira, janeiro 02, 2006

O Começo II

Teresa tinha aquele desejo íntimo que nunca disse a ninguém. Queria paz no mundo, queria acordar e ter a certeza que tudo estaria bem em todo o lado. Nunca o disse, sob pena de ser comparada a uma candidata a “Miss”. Além de tudo Teresa tinha sentido de humor. Ria imenso, com vontade, era alegre. Chegada a casa sozinha pensava muito, olhava o tecto, a noite, a lua... Lembrava-se daquela música que a acompanhou durante tantas viagens de carro, aquela que nunca se cansou de ouvir. Sim, Teresa também se cansava. Às vezes cansava-se das pessoas, e isso entristecia-a. Não gostava de ser impaciente, mas era. Não gostava de se aborrecer com algumas pessoas de quem gostava, mas aborrecia. Sempre quis ter aquela paciência sem limites que via em algumas pessoas que admirava, mesmo sabendo que também elas a perdiam às vezes. Teresa nunca conseguiu ser muito paciente, pelo menos não quando foi mais preciso.

domingo, janeiro 01, 2006

Recuperar forças para o novo ano que já aí está. Ano decisivo? Todos são, este especialmente. Vamos ver que surpresas nos traz...

Ei-lo!